Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O desafio de não deixar morrer as boas emoções...


Bem sei que não é fácil,
e será até muito discutível a forma e o modo de o fazer,mas para o mundo,nascemos com o muito que nos pode acompanhar em um trajeto de vida onde valha a pena equilibrar o que somos,com aquilo que os outros nos podem propor,mantendo sempre que possível bem viva a genuinidade com que o ser o é,no desafio atrevido de nunca o deixar de ser.
Ser criança,
não é,
nem nunca foi um jogo de palavras,
ante este puro e estádio emocional,todas as leituras dão certas,porque a pureza dos sentimentos se libertam de uma só vez,na procura da verdade que se sente na voz,se insinua nos gestos,e se identifica com o coração.
O tempo passa,
e como todos sabemos,muito muda nas vontades que nos assistem,
mas o normal do crescimento sustentado,
até pode rodear de proteção um tempo em que na sublime distração,
possamos regressar a um destino que não pode orientar o dobrar de cada esquina,
mas se mantem à mercê de quem ama a vida,
e não esquece nunca de onde veio.

Custódio Cruz

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Naval 1º de Maio vence na atitude solidária,e perde,podendo agora ganhar o futuro...


Solidariedade não é uma palavra vã,mas os tempos também não estão fáceis para a maioria das pessoas,e se a moldura humana que ontem preencheu a bancada principal do Bento Pessoa,até foi ainda assim motivante para quem sonhou poder ajudar quem precisa.mais se desejaria ver num estádio,onde em tanto espaço se podia ter traduzido um "maior abraço" para com as famílias das vitimas na tragédia do "Olívia Ribau".
Pelo que se soube depois,entre a receita do jogo,sorteio,e apoios de empresas que foram sensíveis ao nobre gesto Navalista,digamos que "aquele pouco valeu muito",na impulsão de um recomeço que se deseja convicto e capaz de recuperar aquelas "almas do mar",que nunca se constou que fossem de desistir,mas que como todas,também necessitam do alento provocado,para que os seus passos de vida se direcionem de novo em direção à linha para o qual cada um está destinado.

Parabéns à Naval,
e um enorme abraço solidário para os que cá ficaram para honrar os que partiram.


Entre este sentimento de dever comprido,por parte dos apaniguados e simpatizantes Navalistas,floresceu paralelamente outro tipo de emoções,onde o subconsciente de muitos dos presentes,transportou memórias doces embrulhadas num sentimento de nostalgia,por outros tempos de glória onde no Bento Pessoa  se protagonizaram grandes embates entre "equipas sonhadoras",tais como a Naval e o Paços de Ferreira,que por isso mesmo,têm hoje feitos inesquecíveis e brilhantes nas páginas da prestigiada Taça de Portugal.
Os tempos de agora são outros,e as realidades também se alteraram nas posses de cada uma destas equipas,e se por exemplo o Paços da cidade do móvel,ainda consegue ostentar patrocinadores como o Banco Bic,já a Naval da Figueira da Foz,vive com empenhos publicitários e estruturais onde os brilhos da "prata da casa",tudo fazem para alimentar uma nova sequência histórica,que impeça maus murmúrios que por aí pairam,e quem sabe,até um dia se possa de novo voar nas asas de uma ambição mais bem pensada e sólida,num encalço que a projete de novo nos píncaros do futebol português.

Quanto ao confronto propriamente dito entre estas duas formações,injusto seria não colocar como premissa de evidente desiquilíbrio emocional,a diferença de idades e respetiva "experiência de palcos",entre a esmagadora maioria dos atletas da Naval e do Paços de Ferreira.
Ainda que no entanto,quantas vezes os pequenos se opõem aos maiores,e com atributos de superação,desmistificam imunidades no favoritismo de qualquer um dos mais badalados emblemas.
Mas o certo é, que para o caso,o jogo não começou com o desenho mais optimista para os verde e brancos,pois o Paços de Ferreira entrou com tudo,e circulando a bola com uma enorme segurança e objetividade,cedo atacou debilidades do 4x2x3x1 esquematizado sob a batuta de Fernando Mira,criando logo de início oportunidades flagrantes para o adversário,através de um jogo exterior(como agora é dito),que anunciavam que mais tarde ou mais cedo, a faturação iria inciar-se para os castores.
A lição parecia bem estudada,pois as investidas eram canalizadas sob a ala direita dos verdes,onde as descompensações defensivas eram tais,que até eu mesmo me atrapalhei na análise da tanta confusão de posicionamentos mal medidos,muito pela obstinada aposta na malfadada defesa em linha(está na moda!!),como também na falta aceitável de estruturas formativas perfeitamente gritantes,em um ou outro atleta,que por acaso se somavam no mesmo setor,e assim com os seus inseguros desempenhos acabaram por quebrar "um onze em dois".
Ainda que há mais de um ano que não vá ao futebol,e nem conheça os jogadores,comecei eu melhor "a marcá-los",que eles aos seus adversários diretos,vendo o lateral Tito Junior "perfeitamente ás aranhas",mas que me deixava "rastos" de qualidade,e que ainda que "por ter os dois pés",me pareceu pouco esclarecido na sua postura enquanto lateral direito,mas na verdade,pouco ou nada secundado nas ações defensivas por uma aposta como médio de cobertura que só depois identifiquei dos juniores do ano passado,um tal Amadu,que continuo a pensar tem muitas potencialidades,mas que em funções que não apenas a de privilegiar o ataque,continua a não jogar com os equilíbrios que estabelecem a sincronia entre as ações defensivas e ofensivas,"deixando-se levar muito pelo coração",em intuitos de cariz que melhor protagoniza,mas que devem ser bem medidos,e não precipitados pelo ego de quem lhe apetece.
Tenho admiração por este atleta,mas é bom que de uma vez por todas ele perceba que precisa de crescer em vertentes do jogo,onde para além de poder ser útil,pode mesmo brilhar,e assim corporizar-se num jogador mais completo,e com enormes possibilidades de vingar no futebol,a um nível com o qual de certo ele até sonha,por enquanto só fora das quatro linhas.
É verdade que o Ricardo Tavares,que ainda por cima estava ali ao seu lado,corria ao quilómetro,esforçando-se muito,mas produzindo pouco,não sei se por razões de índole psicológica,se por inoperância física,deixando no entanto como certo que a sua produtividade tecno-táctica,deixou mesmo muito a desejar nesta partida.
Ora com esta falta de sincronia e ajuste nas transposições defensivas e ofensivas(como agora se diz,e eu não gosto nada...), a equipa surgia quebrada,e como já o disse,descompensada na defesa da sua baliza,e foi por aí,que o Paços de Ferreira com espaços a belo prazer,criou e concretizou os golos suficientes para gerir na segunda parte.
O guarda-redes Miguel,até me pareceu um bom guarda redes,já os centrais Rui Daniel e Valença,convenceram-me a "olhá-los" em uma outra oportunidade,pois não puderam neste jogo fazer os milagres que se desejavam,para "tanto buraco cavado pelos castores".assim tal como o Fred.que na esquerda não deixa de também ser condicionado com o benefício da dúvida,porque quando sectores não se ligam,acresce as dificuldades para quem sobra.
Brilhou a espaços o Luis Leite,pele sua atitude arrojada,e de algum requinte técnico,mas que no epicentro causal,acabou na maior parte do tempo,perfeitamente perdido,e sem possibilidade de dar sequência ao que prometia.
No que concerne à linha da frente,e na mesma ordem de raciocínio tecno-táctico,e porque as tranposições ofensivas revelavam pouca capacidade na circulação de bola,embora que na segunda parte tenha melhorado,sem solidez na construção de jogo (interior e exterior),pois...nem o China, que me deixou de novo indicações que prometem muito,nem o Sandro Moço,a quem vejo atributos magníficos,mas mal potenciados mental e posicionalmente,e isto desde que o vi jogar nos juniores,e muito menos o Sérgio Grilo,que me pareceu inconformado com o cenário irreverente e inconsequente que viveu à sua volta,assim pudessem enquanto potenciais concretizadores,levar a bom porto a sua missão. 
Entraram depois,muito limitados pelas incidências que o jogo já marcava,o Junior Mendes,o Iduino e o Zé Pedro,que foram parte da face bem mais homogenia que a segunda parte revelou.
Ao Iduino,no entanto,aconselha-se  a esforçar-se por ser mais positivo depois de um ou outro falhanço na entrada,porque "o seu segredo" está na capacidade de acreditar,e sem a sequência personalizada,o ser reduz-se a uma banalidade que não tem a ver consigo próprio.
Para a tal história ficou um resultado menos agradável,mas que pode ser precioso para quem se esforça por crescer,e tenta chegar aos limites sonhadores,que só se alcançam conhecendo a derrota nos porquês,e que retratem a parte em que cada um tem que mudar.
Venceu a melhor equipa,a mais apetrechada num amadurecimento que a jovem equipa Navalista,deve almejar para seu bem,e de todos os que sonham alcançar "o além do futebol".
Quanto á arbitragem,pareceu-me envolta em vaidades desproporcionadas,e ainda que firme nas decisões,não deixou de cometer erros,que proporcionaram um golo fora de jogo ao Paços,e perdoaram algumas "entradas em riste" à Naval,de resto, não foi por estes que a Figueira não cantou vitória.
Custódio Cruz

sábado, 17 de outubro de 2015

Mar revolto no Bento Pessoa,no Domingo pelas 15 horas...



Mar revolto,
como sempre podia ser,
numa vida de riscos onde as emoções desta feita se sumiram mergulhadas na derrota...
O sonho apagou-se no reboliço das ilusões,
mas a luz de uma história bem sucedida marcou por diversas vezes a diferença ante o inconformismo de cada desafio...
Eles foram,
e eles são,
o exemplo mais fiel da coragem,
da abnegação,
daquilo que é o querer catapultado para a solidariedade de uma só tripulação,
de uma só família,
escrito em linhas simples.
e traduzido em espíritos corajosos e abnegados...
Hoje já cá não estão,
nem mais vão estar,
mas também eles assim semearam aos quatro ventos aquilo que agora estamos nós a sentir...
Porque desistir nunca,
chegou a nossa hora,
de estarmos presentes para que o ser humano se eleve perante a natureza,
vença e nos faça navegar de mãos dadas em direção a um horizonte que não nos deixe perder,
e nos una cada vez mais,
na capacidade de nos auxiliarmos na fragilidade...
Somos todos diferentes,
mas tão iguais num murmúrio para um só destino,
e se com abraços sonharmos um caminho,
de certo a vida encurtará o sofrimento...

Custódio Cruz

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Deve haver engano...só pode...

custodio nogueira da cruz custodio cruz
Trabalha em conta própria
Frequentou Escola Dr.Joaquim de Carvalho da Figueira da Foz
Vive em Figueira da Foz, Portugal
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O Abraço Navalista para com quem precisa de recomeçar...



Decidiu a Naval 1º de Maio,que a receita de um jogo tão esperado por qualquer clube,para encaixar algumas mais valias financeiras,vai reverter na íntegra para as famílias das cinco vítimas mortais do naufrágio do Arrastão Olívia Ribau.
Mais do que assinalável,é exemplar enquanto atitude que revela um alcance tal,que impulsiona o gesto solidário para com aqueles que neste momento tanto precisam,e estabelece e reforça uma pedagogia social,que se deve sempre ter presente como alerta para a máxima absoluta,de que não vivemos sozinhos no mundo.
Pois se falamos num clube que atravessa dificuldades por apostas em destinos onde também o risco deveria ter tido a prudência de meios que não o expusessem  a arrepios de insegurança,mais elogiável é o impulso nos tempos em que se vive,e onde acima de tudo se colocam valores que jamais irão colmatar as perdas daquelas famílias,mas poderão minorar algumas agonias,para os recomeços de quem perdeu sonhos para sempre,e quem sabe,possa com mais dignidade e coragem,enfrentar a maré irrebatível de que a vida continua. 
O meu maior respeito para com a atitude da Naval,e uma palavra de incentivo para que o Bento Pessoa se emoldure com as cores brilhantes da solidariedade,suportada em mãos vezes mãos,na vontade de que as almas que partiram,possam mesmo assim sorrir onde quer que estejam. 


Custcruz

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Comandante do Porto da Figueira da Foz demite-se,mas...



Comandante do Porto da Figueira da Foz demitiu-se - Sociedade - TSF Rádio Notícias





Sempre que o bom senso prevalece,o mundo avança,as incertezas e as falsidades desvanecem,e a vida ganha um novo sentido...
Paulo Inácio,fez o que tinha a fazer,mas infelizmente o seu silêncio não evidenciou só os seus "pecados",pois muito mais do que isso,trouxe à ribalta um alerta vermelho para outros protagonismos que precisam de ser refletidos de forma séria,onde possam ser repensados,e responsabilizados em cada gesto,em cada atitude,em cada ato que não se quadune com a exigência imposta a situações tão delicadas como as que se viveram durante a semana passada.
Os lugares públicos,são pagos por todos nós,são empregos como outros quais queres,e quem não sabe estar,no minimo que procure formação para os seus desempenhos,caso contrário,e como acontece com quem quer que seja no exercício das suas funções,que abdique daquilo para o qual não tem vocação,ou então,que pura e simplesmente seja repensado nem que seja para um convés, onde corra riscos de naufrágio,e aí quem sabe,aprenda a dar valor às ações que deve ter fora dele.

Despedida emocionante por entre as margens da saudade...

 Foto Paulo Novais / Lusa

Foram mais de duas centenas de pessoas,por entre entre familiares,amigos e gente condoída com o falecimento dos cinco pescadores na tragédia do Arrastão "Olivia Ribau",que os quiseram homenagear lançando flores ao rio mondego,como forma simbólica de despedida ás suas almas,e ao mesmo tempo, para não fazer esquecer as vicissitudes corporizadas na dor e na revolta que nesta triste história destes heróis da vida,se desenrolou em dúvidas e incertezas,às quais por mais que se queiram ultrapassar,não encontram a paz justificada em um esgotamento lógico de soluções que pudessem também tranquilizar a alma dos que por cá ficam.
Morrer às portas de casa,carrega os ombros de uma enorme frustração a quem esperava pelos seus entes queridos,e como sinal de quem já não volta,quis o destino que ao momento passasse no rio,e junto à vergília, o Arrastão "Scorpius",que com um apito estridente e vigoroso saudou a persistência de quem nunca desiste nem se esquece dos seus.
Soltou-se um enorme arrepio de emoção em todos os presentes,que com acenos choraram e aplaudiram a persistência dos "lobos do mar",levando bem longe os sinos com que alongaram os seus corações até aqueles que partiram,mas que jamais serão esquecidos.
Bonita e sentida homenagem de gente simples,para com quem já tanta falta faz em cada canto dos seus lares,ou no aconchego dos corações dos que se uniram ao longo da vida,e que agora se separaram sem dó nem piedade.

Custcruz

terça-feira, 13 de outubro de 2015

13 de Maio...



Um dia pela fé,
em tempos em que as soluções são cada vez menos e tão difíceis para tantos neste mundo...


Aos cinco marinheiros da vida que partiram atraiçoados pelo amor ao mar,desejo do coração que a fé para além do mundo os envolva na Paz que merecem,os ilumine para sempre como verdadeiros exemplos de tantos que respondem de forma tão simples e determinada aos desafios na terra,apenas pela conquista de um naco de pão,de um raio de felicidade,sem quase nada em troca,e ainda que sem espevitarem as ondas de uma ambição desmedida,até sabem o quanto "estão desenhados" para se exporem "ao maior roubo" que o ser humano pode ter.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A selfie do ano...ou afinal porque tudo está bem quando acaba bem...


Rosa Grilo a sentir-se perplexa

Dois sobreviventes...
Cinco mortos....
As famílias já fizeram os funerais...
O canal de acesso ao Porto da Figueira já está quase funcional...
A "pasta" já circula para lá e para cá...
E dentro de algum tempo o Corinthians está ai para "júbilo do people"...

Atitude infeliz e desproporcionada à situação...
Vá lá,
reconheçam...

sábado, 10 de outubro de 2015

De costas para o stress...


Corremos por vezes de mais na vida,
optando obstinadamente por pequenas pausas para justificarmos como somos capazes de olhar à nossa volta, 
e sentirmos o quanto outros completam a natureza das nossas emoções.
Pois,
mas o vício está aí,
e a capacidade de relaxar o tempo que a mente pede,
orienta-nos para passadas onde esse pequeno sorriso diz que sim,
mas a impaciência do mundo diz que não.
que não há tempo para tanto,
e assim se perde a vontade de se ser como é,
de se fazer como nos apetece,
de se viver como se deseja...
Pois,
são 30 minutos de talentos,
em que acho que valeu bem a pena...

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O naufrágio do "Olívia Ribau",e o maior trunfo dos verdadeiros líderes...


Cada vez mais o mundo vive equivocado na identificação dos verdeiros líderes,porque também a hipocrisia cada vez mais ganha terreno na sociedade em que se vive,onde pelo meio se corporizam princípios manipuladores de consciências,que não respondem à pureza altruísta do ser humano.

Em cada vez que a verdade e a mentira se debatem na procura da razão,sempre o gaguejar dos menos artísticos traem a ação para o qual o artificialismo tenta,mas não consegue esconder os brilhos dos que agem no instinto intelectual,pela predisposição humanizante,e por uma vontade que nasce uniformizada,de dentro para fora,e nunca "espalhada ao Deus dará".
As minhas previsões,continuam a usar de uma margem de manobra que não peca no ápice com que o tempo passa,e ainda que "uma onda" se tenha revoltado num impeto mais que justo e sério,as fatalidades do "Olívia Ribau",não condoeram de todo a quem devia,e assim,alguns protagonistas da desgraça,suspiram agora pelas ofuscações que os assistem,dando tempo ao tempo por um silencio que não atreva a persistência refletiva,e dê espaço ao enterro e oração pelas vítimas,como aligeiramento para um acontecimento que não impeça os prejuízos financeiros que já soam imanados em eco do porto da Figueira.
Assim vai o mundo,onde a vida também é jogada a preceito de uns quantos,que por mais que queiram justificar os seus feitos,apenas se emolduram como que numa redoma de vidro,onde possam resguardar-se do "ar empoeirado" que eles próprios criaram ao longo dos tempos,e aos quais o genuíno sentimento do reconhecimento humano,nunca por nunca os verá como líderes do que quer que seja.
Entretanto,e apesar de tudo,felizes somos todos os que com este triste acontecimento,compartilhamos dora avante memórias iluminadas pela ação humilde daqueles que sentiram,que também vivem em prol dos outros,e que por isso mesmo personalizaram os seus passos enquanto autênticos donos de si próprios,alicerçando na coragem a consumação no salvamento de dois semelhantes,ou insurgindo-se de voz segura contra o teor esfarrapado de quem como tal faz revelar quem na verdade são os verdadeiros Líderes desta vida.
E esses são-no,os que vivem de mãos dadas com a liberdade de pensar e agir...

Custódio Cruz

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Manifestação contra atraso no socorro aos náufragos na Figueira da Foz

LUSA 
Protesto deverá juntar praticantes de desportos de ondas, como surfistas e bodyboarders, pescadores e outras pessoas na tarde desta quarta-feira. Um pescador morreu e quatro estão desaparecidos. Dois foram resgatados.
Uma manifestação silenciosa, agendada para as 18h30 desta quarta-feira em frente às instalações da Capitania do Porto da Figueira da Foz, pretende contestar a actuação dos meios de socorro no naufrágio ocorrido terça-feira, disse um dos promotores.
Luis Ferraz
Em declarações à agência Lusa, João Traveira, praticante de "bodyboard" e um dos promotores do protesto, frisou que a manifestação pretende contestar a demora na actuação dos meios de socorro e a versão da Marinha, que alega que as condições do mar e a existência de redes na água não permitiram que embarcações com hélices se aproximassem do navio naufragado.
"Dizem que não saíram porque o mar estava mau e havia redes na água. Mas quais redes? Onde estão as redes? Se houvesse uma ou duas motos de água com pessoas que soubessem andar no mar tinham salvado toda a gente", criticou João Traveira.
O promotor do protesto disse ainda que o agente da Polícia Marítima que estava de licença e veio a resgatar dois pescadores que estavam numa balsa à entrada da barra, mais de uma hora depois do naufrágio, "actuou sozinho, à revelia" da Autoridade Marítima, 


versão que o porta-voz daquela entidade, Nuno Leitão, desmentiu, alegando que a moto de água foi accionada pelo Comandante do Porto da Figueira da Foz.
Questionado sobre o porquê de a moto de água apenas ter saído da marina quase uma hora após o naufrágio, já de noite, quando à hora do acidente havia visibilidade, Nuno Leitão respondeu que "foi o tempo necessário para aferir as condições" de actuação dos meios de socorro.
O promotor da manifestação, que deverá juntar praticantes de desportos de ondas, como surfistas e bodyboarders, pescadores e outras pessoas, defendeu a criação de um grupo de salvamento no porto da Figueira da Foz, constituído por duas motos de água, tripuladas "por quem perceba do mar", apelando à autarquia da Figueira da Foz e à administração portuária para que o promovam.
"Com duas motos tinham tirado as pessoas de uma vez só. Estamos num país que em vez de promover a vida, anda a promover a morte", acusou.
naufrágio ocorrido na terça-feira provocou uma morte, havendo ainda quatro pescadores desaparecidos. Foram resgatadas duas pessoas com vida e as buscas no local estão a decorrer através de meios marítimos, terrestres e um helicóptero.



Infelizmente não consegui estar presente,mas é assim que se tem que começar a responder à prepotência e cinismo de "responsáveis" que se habituaram a justificar os seus "pecados" com a teoria insensível das palavras,caindo em contradições tão esfarrapadas,que facilmente se verifica que não enxergam a inaptidão para os "tachos"que lhe foram proporcionados.Parabéns para a atitude firme mas pacífica de quem por ali esteve movido pela dor,mas não crucificou quem quer que seja,e antes e apenas exigiu responsabilidades,mais reflexão e zelo para o futuro.Paz para as almas de quem sucumbiu àquela autêntica armadilha de um destino,que parece compensar quem à muito assobia ao longo do molhe norte,se entusiasma com a enormidade das "bestas do dinheiro",e omite a realidade do mundo,que tem e sempre terá grandes e pequenos,no mesmíssimo direito de viver e serem felizes.
Custódio Cruz


terça-feira, 6 de outubro de 2015

E a barra da Figueira voltou a MATAR....


Fotos Mauro Correia

Muito entusiasmo com o Corinthian,pouco "zelo" com a 
"raia miúda".

Querem mesmo "abordar" as verdadeiras razões desta sucessão de acontecimentos trágicos para com quem é obrigado a arriscar muito mais do que em outros tempos na barra da Figueira?
Porque será?
Entretanto "as fatalidades" continuam,e o silêncio sobre o atrevimento para com essa reflexão só precisa de umas horas entre o acontecimento,o enterro das vitimas,e a visita de um qualquer Corinthian que por aí apareça...

Ou não,quem sabe...


Mas vá lá,
atrevam-se !!

Fotos de Pedro Cruz

OUTRA MARGEM: O que se passa com a barra da Figueira da Foz...: As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes. "Uma embarcação de pesca naufragou hoje à entrada do porto da Figu...
 O desespero dos familiares dos pescadores

Fotografia © PAULO NOVAIS/LUSA

Uma lancha da polícia marítima no rio, 45 minutos depois do naufrágio de uma embarcação de pesca na entrada do porto da Figueira da Foz, era às 20:25, o único de salvamento aquático visível no local.

Mais de uma hora depois do naufrágio, às 20:40, cerca de duas centenas de pessoas estavam concentradas na cabeça do molhe sul do porto da Figueira da Foz e criticavam a falta de uma operação de salvamento e a ausência de embarcações no mar, como presenciou a agência Lusa no local.
Uma embarcação de pesca naufragou hoje à entrada do porto da Figueira da Foz cerca das 19:30, desconhecendo-se para já a existência de vítimas mortais, observou a agência Lusa no local.
Os populares e pescadores questionam a ausência do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e questionaram diretamente o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, que se encontra no local, inteirando-se do sucedido.
João Ataíde, contudo, afirmou não ter tem autoridade nas questões que envolvem o porto da Figueira da Foz.
De acordo com testemunhas oculares, pescadores que estavam naquele momento no molhe norte do porto, a embarcação estava a entrar na barra e enquanto esperava por uma ondulação favorável foi atingida por uma onda que a virou, naufragando-a, num momento em que ainda havia luz.
Às 19:32, via-se do molhe norte da Figueira da Foz, junto à praia, a embarcação virada a umas dezenas de metros do molhe sul e uma balsa de salvamento, não se descortinando se está ou não ocupada por pescadores.
Junto ao molhe norte estiveram igualmente várias ambulâncias e meios terrestres da Polícia Marítima, que entretanto abandonaram o local, aproximando-se da margem sul do rio.
De acordo com testemunhas oculares, surfistas que estavam na praia interior do molhe sul, o "Cabedelinho", disseram que estariam cinco a seis pessoas numa balsa de salvamento e dois pescadores agarrados ao casco do arrastão, que se virou a poucas dezenas de metros do molhe sul.
A capitania terá entretanto pedido um helicóptero para o local, que às 20:25 ainda não tinha chegado.
Diário Digital com Lusa


E a solidão antes da ameaça de morte....

sábado, 3 de outubro de 2015

Sebastião Simão,e a justa homenagem a uma alma verdadeiramente Navalista.




Se possível fosse,que Deus permiti-se o seu regresso à vida por alguns momentos,pois assim ele sentiria a emoção deste ato mais do que justo,face à sua dedicação e empenho,numa causa que ele ajudou a corporizar enquanto parte integrante de um "estado de alma",que é a verdadeira face de um clube intocável na pujança,com que ao longo da sua história,mais do que na "proposta pelo jogo",levou ao auge os princípios mais aprimorados da construção uma família.
Foram homens como ele,que horaram esses brilhos que tanto brotavam de si próprio,como na humildade do reconhecimento,complementaram uma sequência de filosofias exemplares,que ele também soube preservar em outros que o antecederam,e assim ajudaram a marcar a sua própria trajetória de mestria.
Sebastião Simão,até porque ele não gostava do Pedro no seu nome,e eu também não sei porquê,porque ele só mo confidenciou,mas não me disse a razão,ficará para sempre como uma referência de eleição no coração dos que com ele lidaram,conheceram,e certificaram o quanto por mais cruzamentos que tenhamos na vida,serão sempre os alicerçados na sinceridade,que nos farão crescer mais,e erguer as comunidades mais subtis em uma paixão que nos acompanhará para toda a vida.
Mestre Simão,foi e sempre será um Senhor,que jamais será esquecido na história com que a  "Velha Senhora" mais brilhará para todo o sempre.
E é aqui que está diferença,a Naval primeiro,e o sorriso de quem a ama depois,esteja onde esteja quem o possa ter sonhado.

Grande Abraço,
Amigo e Mestre Simão,
como se vê o mundo não é só feito de sentimentos ingratos.


A Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz,homenageou este sábado Sebastião Pedro Simão,descerrando  nos balneários da sua equipa sénior,uma placa onde reconheceu e elevou de forma póstuma o Grande capitão Simão,complementando ainda toda a grandeza deste Grande Senhor,assinalando "em cada canto" deste clube centenário,a presença e a alma de um grande Navalista.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Leão amedrontado,ou a repetição de um filme que parece teimar em chegar ao Natal...




Repetiu-se o filme como ante o CSKA.E continuo a pensar que ainda que antes do jogo já se instalasse polémica de índole tecno-tática,e esta acerca das opções do Jorge,nada apaga a postura da primeira parte,onde o Sporting foi capaz de quase tudo,menos em lidar com o pico das emocionalidades. Em Teo Gutierrez,percebeu-se perfeitamente o exemplo em que no momento sublime da consciência finalizadora,havia desproporção no acerto com que se concretizava a construção das jogadas,e a colocação desconexa nos equilíbrios individuais com que se anseiam os golos.O mesmo será dizer,que no Sporting se precisa de refletir a razão ou as razões pelo qual a equipa oscila claramente ao longo de um jogo,e principalmente quando necessita de saber responder a essa mesma lacuna.Pior do que não saber,afunda-se na concentração,na estabilidade posicional,e também nos equilíbrios das transposições,vindo então ao de cima a falta de pernas de João Pereira,a baralhada nas marcações,e a hipotética falta de classe de jogadores que se sabem comportar-se como no primeiro tempo,não tem sentido que se apaguem no segundo.Depois sim,coloco em causa a lentidão de raciocínio do Jorge,que bloqueia no convencimento de um golo de vantagem,que deve sempre ser abordado com a ambição "de matar o jogo",e não no apego de defender a tal mais valia,que até foi concretizada com alguma sorte circunstancial.É que com o empate,até aquela equipa turca de tão inferior qualidade,conseguiu assustar,e o pesadelo ainda se insinuou de pior monta.Depois,bem...depois,era bom que "os carrilhos" da equipa se acertassem plenamente,o Brunito se calasse mais,e as expetativas não se posicionassem entre "a espada e a parede",afastando pressões exageradas sobre um jogo em que quem não se liberta,nunca é feliz,e nem de certo faz feliz ninguém...Repetiu-se a história,e com o Outubro ainda a começar,e o Novembro a percorrer,não sei se chegamos a Jerusalém,(quer dizer a Alvalade),e pelo Natal,a ilusão de Jesus ainda se revele com a validade sonhada.Espero que sim,mas muito há para trabalhar no espaço da mente,isto digo eu,que como sabem sou um muito polémico,e para além do mais muito convencido.Desculpem lá ...OK?