Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 25 de junho de 2015

A ver vamos...



Desde muito novo fui advertido por alguns,de que era muito pessimista naquilo que escrevia e pensava,já outros,e em realidades de vida onde o sonho era arma que catapultava o futuro,me achavam sábio na forma e no conteúdo com que projetava esses avanços.
O tempo foi passando,e sem nunca dar azo a esquecimentos educacionais que me foram legados pelos meus progenitores,sempre me auxiliei para o bom e para o pior,num espelho que tenho lá por casa,e que por fiel tanto se revelar,nunca por nunca o deixarei de consultar no convencimento ajustado para a dimensão das minhas realidades.
Vou sorrindo ou não,por aqui e por ali,mas sempre refletindo a cada momento de vida que assim me favoreça ou não o ego,e no fruto dessa ousadia,procuro construir com as linhas de identidade resultantes,o trajeto que melhor se coadune ao sentimento da vontade que também melhor faça brilhar a estrela dos sonhos que me motivam a mente.
Num dia tão especial quanto o de hoje,tenho o desejo calmo de olhar para o passado,de certificar o porquê de continuar a ter a meus pés um piso escorregadio e traiçoeiro,de sentir júbilo por ainda ser dono dos meus passos,mas mais do que isso,de perceber o quanto certas passagens desta viagem efémera,que por me terem marcado na diferença,me influenciaram no estilo e conceito de vida com que caminho na procura de um êxtase distinto.
As perspetivas,e lá estou eu agarrado ao meu eventual pessimismo,não são nada animadoras,pois o alimento figurativo com que alicerço as minhas convicções,continuam a fazer-me acreditar nos valores que me preenchem,fundamentados na expressão de uma atitude séria e honesta,que só pode ser desenhada na verdade,e certificada na consciência.

Quanto ao resto,a ver vamos como diria o cego...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Mercado da Figueira ainda VIVE !!!

Sexta-feira e sábado (dias 19 e 20) irá decorrer no Mercado Municipal Eng.º Silva, na Figueira da Foz, o Festival de Produtos Frescos.
O programa será diversificado e engloba artes visuais, gastronomia, exposições, música, incluindo a recriação, na sexta-feira à noite, a partir das 22h00, do baile do Magala.
As artes visuais decorrem no exterior do Mercado, com a pintura “Mercado de Pedra” e a escultura “Octopus Mercatus” e, no interior, com a pintura “Arte Fresca”.
A iniciativa inclui exposições de fotografia, “Olhar o Futuro à Janela”, e livros, apresentada pela Editora Bruaá.
Pelas 10h00 de sexta-feira haverá um “show cooking”, com a Associação Figueira Sabor a Mar a proceder à apresentação do Festival da Sardinha e da Cavala, e no sábado, também às 10h00, um “show cooking” com o chef Peixoto, sob o tema “Bem Boas”.
A música será uma constante em todo o evento, com animação a cargo de uma fanfarra durante todo o dia.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Uma alma demasiado grande para se fixar por muito tempo na derrota...

Altos e baixos todos os têm,mas também é nas horas difíceis que se conhecem os mais fortes,os mais capazes,os que por amor ao que fazem teimam em sonhar com o melhor final de história.
O tempo não perdoa,e à velocidade com que a vida corre,à que responder sem quebras às adversidades,à que recomeçar as vezes que forem necessárias na procura daquele sorriso que perfaz 122 anos de orgulho para quem ama verdadeiramente a Naval.
Hoje,está o clube dependente da dedicação dos que se disponibilizam numa missão muito difícil,pois perante a realidade periclitante das histórias recentes,só com muita coragem e empenho se poderia voltar a viver o vício de vencer,e solidificar a ambição em relação ao futuro.
Mas eis que,as respostas se sucedem de forma enérgica e categórica perante os protagonistas da desgraça,que já desenham a extinção de um "emblema" de créditos firmados,e mais do que isso,de carisma enraizado na vivência de uma população,de uma comunidade,de uma cidade,de um concelho e de um País.
Neste espaço de júbilo,a minha grande palavra vai para aqueles que não é de hoje que envergam a camisola verde e branca,mas que por força das circunstâncias,entenderam que seria o seu tempo de para além de cuidar das suas vidas,dispensarem um esforço que envolva e ampare o tal sonho de reencaminhar o trilho brilhante da "Velha Senhora".
Aos demais que se lhes juntaram,que sejam a "nova lufada de ar fresco",em relação os substitutos dos que só e como sempre só criticam e nada fazem,e ainda aos outros a quem a vida atual lhes lançou um préssing de emoções difíceis,que pelo menos apareçam mais vezes a preencher vazios que nada têm a ver com a Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz.
Parabéns Naval,por estares viva e bem viva...

Dos mais pequenos,aos maiores,todos vão dizendo presente,e se não são só os Títulos que atestam a competência no ritmo sustentado de uma coletividade,não é menos verdade que estes são a maior expressão que galvaniza a filosofia dos vencedores.
A equipa de Infantis,foi um verdadeiro exemplo de como um momento menos bom não determina o fim de nada,mas pelo contrário,reforça a lição de que é no sabor amargo da derrota,que se inicia o percurso doce de qualquer vitória,
Com este feito dos mais jovens,fica claro "o piscar de olhos",do futuro em relação aos anseios Navalistas.

Ao cair do pano,é bom ouvir e sentir a harmonia com que uma época marcou a vida de uma pequena família,enquanto parte integrante de uma outra ainda maior.
Melhor ainda,perceber também a expressão pedagógica que norteou a formação de quem precisa de bons exemplos para ser acima de tudo feliz.
Escolho este agradecimento abaixo,como prova descritiva de como os sentimentos e emoções não enganam,por me parecerem muito sinceros e verdadeiros.
Espero que a regra se imponha cada vez mais no futuro,pois os pais não podem assumir só "o papel" de críticos,mas sim de parte integrante da formação dos seus próprios filhos,num contexto onde nunca serão eles a delinear as regras de conduta,mas sim e apenas a equilibrarem as escolhas dos seus rebentos.




Finda a época desportiva 2014/2015 da equipa Infantis A, com uma merecida vitória pelo trabalho desenvolvido ao longo dos dois últimos anos pelos nossos atletas, as seccionistas, Margarida Silva e Joana Rodrigues, vêm por este meio agradecer a todos com quem tivemos o gosto de trabalhar, em especial aos atletas, seus pais e familiares.

Um agradecimento adicional aos dirigentes e equipa técnica.

Foi uma experiência gratificante poder desenvolver um trabalho de forma voluntária em prol de uma equipa de jovens espetacular.

Aos “nossos” meninos desejamos o melhor do mundo, que consigam sempre atingir os seus objetivos pessoais e profissionais e pautem as suas vidas pela educação, pelo respeito, pela gratidão e pela dignidade.
As Seccionistas
Margarida Silva
Joana Rodrigues


Os Juvenis,pode-se afirmar sem restrições de qualquer espécie,que"passearam a sua classe"ao longo da época,foram sempre superiores aos seus adversários,e quando chamados "à prova dos nove",mais materializaram esse desígnio.
Ainda com a Fase Final por findar,já são Campeões Distritais,e bem elucidativo para os seus estados de espírito em competição,está bem definido naquele artigo do Diário de Coimbra,onde curiosamente quem escreve,também descreve que no final do jogo da conquista,os jogadores "deixaram os festejos para os pais".
Apesar de estarem nos Distritais,não há campeonatos fáceis,e se o foi,aos seus méritos se deve,prometendo mesmo com as suas performances de 2014 / 2015,que na próxima época não haverá "choques competitivos",e que assim estarão aptos a responder capacitadamente ao desafio onde deveriam estar sempre,até para um crescimento mais sustentado do atleta.

FábioRibs


A "objetiva passada" enegrecia o destino,já a luz da esperança iluminava uma enorme vontade de fazer brilhar uma época onde os "equívocos" se soltaram mais por diretrizes mal medidas,do que pela debilidade badalada aos quatro ventos,de que a juventude não foi sinónimo de uma ambição alicerçada na qualidade...

Vi pouco da equipa principal do Clube,mas o suficiente para concluir que para se ter muita juventude dentro das quatro linhas,é obrigatório uma escolha criteriosa de quem estava por fora,ou seja no comado da nau navalista,pois que sem uma liderança firme e credível,seria quase utopia acreditar em desempenhos notáveis.
Queimou-se um jovem treinador que tinha e tem muito para crescer,mas que não era a figura certa para o comando de um projeto muito instável a todos os níveis,e do qual ele acabou mais por ser vítima,do que obreiro de um caos que ainda assim não se concretizou.
Criou-se uma solução também já fora de tempo,mas que pelos vistos que se revelou eficaz no "milagre da salvação",espera-se agora que,para quem humildemente saiba aprender com esta lição,consiga também perceber que nos momentos de uma "crise em toda a ordem",só quem conheça "o bom e o mal" em profundidade,pode encontrar respostas com o nível de criatividade suficiente para fazer sonhar quem para ali foi com essa ansiada intenção.
Uma palavra especial para o Sérgio Grilo,que foi o "carregador de piano" de uma equipa onde a sua requisição como defesa foi providencial,mas longe,muito longe de se pensar como certas mentes,que entendem que afinal o seu lugar de sempre deveria ter sido o de defesa.
Nada mais errado,e se calhar quem o diz,é a quem lhe deverá ter faltado a mentalização para uma "atitude total",onde defender como este aprendeu,não era só para os defesas,mas sim para todos,e numa dimensão ajustada à sua posição.
Depois,sob o ponto de vista psicológico,o Sérgio Grilo,teve quem o alertasse para o perigo de descompensações de índole mental,onde a falta de humildade lhe seria prejudicial para a vida,e para o jogo que tanto gostava,e esse teve-o de treinadores com provas dadas, e de um enorme avô que não o deixava meter "o pé em riste" com quem não devia,e por isso,não me surpreende a revelação,mas pelo contrário,só confirma as expetativas criadas.
Sérgio Grilo,foi e é um grande avançado,mas polivalente nas necessidades onde sente que é capaz de chegar,e depois,a experiência trás "os passos medidos",e só "os dança" quem sabe controlar a sua emocionalidade.
A equipa da Naval,tem bons e promissores valores,mas são jovens,e precisam muito mais "de palavras",do que "somas e multiplicações táticas."
Entre "aspas" lanço o desafio,a quem me queira entender.

Outros gestos e atitudes de final de época:

O plantel sénior da naval na qualidade do do capitão Sergio Grilo no final do jogo entregou à Squadra Verdi uma camisola para homenagear o antigo atleta do clube e eterno membro da squadra Rui Miguel Sampaio que nos deixou recentemente.
Em meu nome e da Squadra Verdi o nosso agradecimento, nos grandes momentos também se vê as grandes atitudes. Descansa em paz meu irmão heart emoticon


Também no Futebol se conquistam "pactos" de sangue,onde na procura de algo que justifique o amor a uma camisola,se encontram irmãos que se adotam por recordações inesquecíveis,e mesmo que a vida os separe,o instinto também sempre os unirá para além daquilo que estavam à espera.

Custcruz


Abraço Sérgio Grilo,
grande gesto,
perante aqueles que melhor o compreendem...


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Mercado da Figueira,entre "Deus e o Diabo"...


Até agora,tem estado nas mãos do Dr.Carlos Monteiro,amanhã pode estar nas de um outro qualquer protagonista,na certeza porém,que a "história" retratará quem na defesa do interesse público deu o brilho dos bons propósitos,das boas intenções,por uma vontade já por demais manifestada pelos figueirenses em defesa do espaço Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.
Dois anos depois da inauguração do novo espaço requalificado,os receios perspetivados de há muito, continuam vivos,e bem vivos,e tudo porque não se vislumbram as certezas estratégias que concertadas com os interessados,pudessem revitalizar aquele espaço histórico e tradicional.
O vereador do pelouro,é hoje acompanhado por uma administradora,de seu nome Engenheira Maria João,que assumindo essas funções,sabia perfeitamente naquilo para o que ia,conhecendo em rigor,e isto até por força do seu conhecimento interno da Câmara da Figueira,a missão que lhe era confiada.
No pico da pirâmide,está um homem da justiça,um político que em tempos de descredibilização da classe,se propôs a ser uma "pedrada no charco" à frente dos interesses da Figueira,e não creio eu,nem ninguém,que pela sagacidade e perspicácia adquirida em outros processos de complexidade extrema,se possa distrair da ação adequada,para que mais do que um dia possa sair de consciência tranquila deste,e não tropece "no lodo" de alguma imprevisibilidade muito desagradável.
Muito já eu podia enumerar hoje e aqui,em apreciações pessoais e não só,acerca dos desenvolvimentos que se têm destacado neste processo do Mercado da Figueira,mas não o vou fazer,sem que possa dar o restante crédito ao "timing"planeado no bom sentido das questões perspetivadas,e facilmente deduzidas por todos os "donos do conhecimento".
Entretanto,ultimamente até já abriu naquele espaço mais um café,e tudo se apronta para completar a dinâmica proposta,com uma lavandaria Self service,um quiosque,um cabeleireiro,e um espaço de arranjos de costura.
No que diz respeito ao interior do Mercado,ou seja,à alma deste espaço,tem a Autarquia "zelado" com a marcação bem destacada e colorida de bancas e módulos desocupados,e isto em resultado do abandono previsível de concessionários de uma faixa etária elevada,sendo mais do que certo,que outros mais jovens têm manifestado interesse nestas concessões,que prometidas a concurso a realizar no mês de Maio de 2015,pura e simplesmente não aconteceram,e nem sinal há da sua concretização,quando no inicio do Verão,seria a altura ideal para o investimento de quem sonha.
Por aqui me fico por hoje,desejoso de admitir o erro das minhas ansiedades e receios.

Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,de sempre e para sempre!

domingo, 7 de junho de 2015

Longe da vista, perto do coração...,


Uma mãe é muito,mas um pai não é menos,contrariando o preságio da mente escura,prefiro porque o sinto,de que longe da vista,perto do coração.
A vida deu voltas,acelerou ritmos,escolheu destinos e condicionou  passos,distribuiu de forma injusta as estrelas da felicidade,afastou seres que se querem de mais para serem insensíveis ao bater de corações com luz própria,onde o amor nunca se apaga,porque se entrelaça num rasto que se espalha até ao infinito...
Tu estás aí,e eu estou aqui,e nem é isso que mais me assusta,porque ouvir as tuas palavras entre melodias sorridentes,tranquiliza-me a alma,e facilmente me liberta no desejo concretizado...
Mas o pior são as sombras,aquelas onde o esforço não te ajuda a esconder as emoções que eu tão bem conheço,e que me dizem tudo aquilo que tu não querias que eu soubesse...
Ainda assim,o desafio da vida continua,e ambos sabemos que não é o coração que melhor rasga horizontes,sei que és forte,e até sei que para desistires só o farás quando se esgotarem os raios de uma luz que ilumina os teus méritos e sonhos...
E será por isso,que o risco é uma lição com vida própria,pois quando induzido por quem nos quer bem,apenas se encaixa naquilo que nunca nos fez mal,deixando em quem o vive de olhos nos olhos,numa incógnita de uma resposta que só pode realizar quem a conquista...
Confio em ti,e de braços abertos tenho a certeza na força de um amparo que nunca te faltará...


Custcruz/Andcruz

sábado, 6 de junho de 2015

Morrer a filosofar...


O coletivismo objeta-se que seja o principal da história de um jogo de futebol, mas mal de quem se perca obstinadamente nessa filosofia,pois muito poderá o atrevimento de uma só intensão,arvorar no imprevisto do que todos sonham...
Custcruz
Um bom fim de semana para os que me reconhecem nas palavras e pensamentos...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Uma história endiabrada,agora com "Jesus" no meio das labaredas de Alvalade...


Sim,o destino tem destas coisas,mas diga-se em abono de uma verdade credibilizada pelos tempos que passam,que com a queda de valores que se desejavam intocáveis para com os grandes feitos e percursos do ser humano,se têm afirmado cada vez mais protagonistas com "testas de pedra",onde na evidência camuflada pelo nada,apenas lhes resta assumirem aquilo que são,e se em cada ato mais colocam a nu as suas incipientes convicções,pior do que isso,não vergam na triste figura que aos olhos de quem conhece o meio,não se revê no legado que continua a destruir uma modalidade de paixões mil,açambarcada por um poderio tão convincente no modo materialista,quanto desolador na procura da verdadeira essência que sempre deveria gerir as emoções do futebol,e em consonância com um futuro que sempre alimentasse uma prestável pedagogia de vida.


Bruno de Carvalho,e em momento periclitante para o Sporting,assumiu as rédias deste grande do futebol Português,tentando seguir as passadas de um senso que ressurgisse a mística capaz,apostou num jovem treinador que brilhou em portas meias com Alvalade,pressupondo-se que acreditou num potencial que investido no tempo,poderia dar à luz um novo "mestre da bola",como fruto de um desenlace que projetasse este clube para os píncaros da lua.
Numa sincronia de normas comprovadas,ladeou-se de Augusto Inácio,homem e técnico experiente,e mais do que isso,bem conhecedor dos "cantos da casa",esperando também desta sua aposta,"a muleta" que o equilibrasse em alguma oscilação inadvertida para uma liderança que também ele almejava como distinta nas decisões.
Bruno Carvalho até parecia estar no bom caminho,mas sempre também há o momento ou momentos,em que quem lidera a partir de um topo,tem que mostrar porque para isso foi escolhido,e quando envolvido na conjetura prática,terá que fazer valer a coragem e a sapiência que marque a diferença num rumo que não se quer perturbado,e onde às incidências críticas,só uma resposta firme e consubstanciada no conhecimento,pode arrepiar o "exército" ,e colocá-lo a "marchar" todo no mesmo sentido.
Foi assim,que Marco Silva orientando a equipa com um percurso titubeante ao longo da época,foi fazendo descrer os apaniguados,e também foi deste modo que Bruno de Carvalho desatou de forma incoerente e pouco perspicaz,um rol de ataques diretos para com o treinador,que entretanto surgiu amparado num perfeito "colinho" ,onde a "estrela" Nani, patrocinava a sua defesa,desconsiderando no mais alto responsável do clube de Alvalade,e silenciando-se de seguida,deixando ao barulho quem lhe pagava o ordenado,com quem lhe "orientava os pés" dentro de campo.
Sim,porque a cabeça sinceramente não acredito,e tudo porque estas "vedetas da bola",por endeusadas de mais serem,elevarem o ego até limites impróprios para a relação aceitável entre um trabalhador e um patrão.
No meio de toda esta embrulhada,é mais que certo,que Augusto Inácio seria e em muito,o inspirador das dúvidas do senhor presidente,só faltando saber, se compreendido,ou como minuciador de farpas de quem por fora sempre "racha lenha" com a tranquilidade de quem não tem que apresentar contas.
Assim,esteve o Sporting entregue nesta época finda,a um Presidente e um Treinador inexperientes,a uma mula velha,e a um verdadeiro artista da bola.
Um tenta salvar-se com a limpeza da casota,o outro procura potenciar um discurso que segundo ele virou a taça de pernas para o ar,e ao Inácio coube a missão já mais que rebatida estrategicamente,de esperar para ver,e quem sabe os seus intentos até pudessem vir a corporizar-se no sonho de mudar a coisa.
Bom,o certo é que a Taça já cá mora,e no meio deste inesperado estado de graça,nada melhor que se abençoar o futuro com as preces de Jesus,e havendo "graveto" vindo de esforços de uma habilidade económica  transcendente,porque não o Jorge,que hoje já tem 60 anos,e sabe que se falar português já é tão difícil,não seria uma opção muito viável experimentar fora de portas,o esforço gramatical de se entender com outros "Lopeteguis da bola".
De mãos postas para Jesus,se insinua Bruno Carvalho numa fé que o transporte ao olimpo dos deuses,quanto ao "Marquito",indica-lhe a segunda circular para continuar o seu sonho de fato e gravata,já ao Inácio,e porque há cerca de vinte anos se tornou protestante em relação ao Jesus,é assim mais fácil de dizer-lhe adeus,e até à próxima,ficando entre as "labaredas" de quem o atura,vamos esperar que não palpite de mais com quem sabe,porque desta vez,um não tem nada a provar,e o senhor Presidente tem muito para aprender.

Custcruz