Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A repetição é a maior prova das firmes convicções...




O mais incrível da vida é a simplicidade nos proporcionar as mais contundentes e puras das verdades...

Custódio Cruz

terça-feira, 29 de abril de 2014

Um sonho concretizado também com lágrimas...

Mas se as lágrimas se soltam,
quem as consegue parar?
Afinal tudo começou num salto entre nuvens de sonho,
de uma nau para outra brilhou um mesmo sol de ilusões mil,
pois mesmo que entre marinheiros mais e menos experientes o arrepio nunca se ausentou na ânsia de lá chegar...
Desde aquele primeiro dia em que todos eram tão pouco,
até este último em que esse pouco se tornou tanto...
Só chorou quem sentiu,
mais aqueles que não chorando,
só controlam esse segredo com a força da mente...
Mesmo que até esse fosse o seu desejo,
sobra-lhes a pressão do coração sobre a vontade de respirar,
para que a alma se liberte,
e o reflexo seja até o de apenas se cantarolar...
Cada um é como cada qual,
e num todo é tudo tão igual,
a vitória sorri e as lágrimas protagonizam a verdade da conquista,
o mundo rola e o sol põe-se,
o sol nasce,
e a história nunca se esquece...
Tantas vezes chorei,
tantas vezes sorri,
e feliz sou eu,
porque de nenhuma lágrima me esqueci...
Custódio Cruz


domingo, 27 de abril de 2014

E o Grupo Desportivo Cova Gala,de novo na Divisão de Honra...


 
Parabéns a todos, por continuarem a fazer a vossa história e a do tal pequeno grande clube, cimentando lembranças que um dia alimentarão mais ainda os vossos reencontros, num trilhar de vida onde os sonhos vos mostrarão que não têm assim uma dimensão tão diferenciada quanto isso. Vivem-se no momento, e é nesses momentos em que os conquistamos que os devemos agarrar com toda a força do mundo, disfrutando de todas as emoções que desenhem em rigor cada página de uma época que seguramente será inesquecível. Olho para as vossas fotos, e fico feliz por aqueles que tão bem conheço e sei dos seus valores humanos e futebolísticos, mas não se convençam "os outros", com os quais nunca tive oportunidade de me cruzar em família, que por isso não vos reconheça também do tanto que justificou este feito assinalável, e mais do que isso brilhante, pois pretensiosamente o digo, que a distração foi a estrela que nunca segui, e por isso também sei melhor do que pensam o quanto vocês foram tão bons protagonistas na forma e no acerto com que se souberam ligar numa só equipa.
Como sabem os que sabem, sou enigmático por natureza, ninguém se calhar imagina o que me vai na alma em relação aos feitos dos outros, mas se querem que vos diga também pouco me preocupa, porque esse é um problema ou anseio meu, e só meu, agora acreditem seguramente que neste texto a hipocrisia não tem lugar, e se o resolvi concretizar foi porque bem de dentro do meu coração se soltam emoções onde antevejo a vossa festa, os vossos abraços, as vossas gargalhadas, os vossos sentimentos alargados às vossas famílias, e principalmente à gratidão com que vão guardar o empenho e competência de quem vos dirigiu e vos apoiou.
A esses, elevem-nos o mais possível, porque afinal de contas foram eles os mentores de inspiração no feito que hoje com tanto brilho conquistaram, não se dispersem ou façam misturas com passado e presente, olhem à vossa volta, e tentem perceber com quem e com o que contaram, porque será sempre na justiça que estará o segredo dos grandes feitos...e sabem que mais? 
Sejam muito felizes...
 
CNC

sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril, Sempre!

Foto Rui Tavares
 
 
Silêncio,
para ver se te sinto em algum canto,
se te vejo mesmo ou apenas te recordo...
 
Sempre te queria ter presente com a força da gente,
mas não gente que com a lapela se travestem numa liberdade oprimida pelo tempo que passa,
que sorriem com cravos, rosas, ou qualquer outra flor da desgraça...
 
Silêncio,
para na esperança tentar ouvir o trovejar da revolta,
num País triste e enganado por um destino que afinal não morreu...
 
Arrepiado de saudade e frustrado pela ilusão,
procuro mas não encontro o bater do teu coração...
 
Custódio Cruz

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Porque gosto de uma rua com dois passeios...

 
 
Confesso que gosto de falar para um "vazio" onde só quem "se toca" se preenche com aquilo que lhe quero dizer.
Todos temos o direito de agir conforme a nossa consciência nos sugere, se bem que ninguém, mas mesmo ninguém, e ainda que o congemine de uma forma pretensiosa, está livre de ser "apanhado" na teia que o próprio tece em convencimento de estruturas teóricas que parecem exatas mas não o são.
Tentar viver a vida com base na filosofia que fideliza uma imagem intocável, é o erro que limitará não só a liberdade de exteriorizar os seus mais verdadeiros sentimentos, como aliás e por isso mesmo, o de renunciar às suas mais interiorizas convicções, logo assim, um ser desta natureza viverá envolto num "fogo de artifício" que só poderá iluminar um cubículo delimitado socialmente, e ainda que possa usar e abusar numa vivência consignada aos que vivem de bem com Deus e com o Diabo, correm sempre o risco de um qualquer "bardamerdas" os apanhar no ridículo de uma ação prossupostamente bem calculada.
Bem sei que este é mais um "texto barato", mas só o edito por isso mesmo, porque não custa nada, e quem sabe até "agite" alguma consciência que esteja a precisar deste exercício como um "vergar de orelhas" que por aí andem demasiado eriçadas em vedetismos bacocos.
Ora muito bom dia, e então até amanhã...

CNC

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pensamento do dia...

 


A pior decisão de um novo líder é tentar enfrentar um "mito",
porque entre o achar que o pode vencer,
perde-se no respeito por aqueles que o começavam a ter em conta...
Por isso mesmo,
porque os mitos não existem...
 
Custódio Cruz

segunda-feira, 21 de abril de 2014

No ‘The Voice Itália’, freira vira nova vedeta da canção ; ASSISTA...

 
Difícil de se argumentar a coragem de se ser diferente,
fácil a emoção de com o puro efeito se sentir bem...
 
Custódio Cruz
 
 

domingo, 20 de abril de 2014

Refletindo a fé...


Por respeito e no anseio do envolvimento consensual na reflexão do ser humano, onde a multiplicidade de credos me parece tão uniforme na essência objetiva da conversão dos caminhos para a fé, a ideia que nos pretendem dar de cada uma das religiões é o fazer prevalecer as suas próprias convicções e práticas.
Se convicção significasse verdade, nada teria a opor às suas práticas, mas como tal assim nem sempre o é, ao que me parece sinceramente é que em todas elas se misturam seres e orientações quer obcecadas ou descaracterizadas sob o ponto de vista da tal essência humana, que mais afastam e complicam o trilho tão simples do apenas acreditar.
No entanto, quero deixar bem claro que não generalizo esta atitude à totalidade dos corpos religiosos ou não religiosos, mas mais do que nunca, e até por força dos complicados momentos que o mundo vive, as pessoas procuram insistentemente "algo" que lhes possa dar esperança, que lhes possa proporcionar rumos de uma fé que os salve, e não os confunda ainda mais, num tal estado de alma, que só se alcança numa paz de espírito que nos preencha no amor, na amizade, e no respeito pelo próximo, naquilo com que será preciso saber ver e ouvir, e mais do que nunca, ter o simples ato da humildade no aceitar  das lições da pura transparência humana nos "palcos da vida".
Ao invés, alicia-se o "crente" com dádivas e promessas de cariz hipoteticamente transcendente, mas só para quem fizer á risca a leitura dos cardápios escritos e estudados cientificamente, e negando sempre o preciosismo natural da individualidade, naquilo que afinal de contas um qualquer Deus que exista, nunca o seria se não sentisse o arrepio sublime da surpresa nascida até de um pouco, que melhor possa traduzir o mais que tudo do que já existia até ali...
Deus será Deus, mas como um pai, também será com a luz do seu sorriso que se envolverá em cada passo dos seus seguidores, mais feliz ficará se sentir a empatia evolutiva das suas letras, palavras e sentimentos, e isto ao contrário do convencionado, nunca se erguerá em qualquer topo ou supremacia de qualquer espécie.
É assim que me sinto próximo de um Deus que um dia gostaria de encontrar, é assim que nesta quadra santificada pelos cristãos,gostava que houvesse coragem e devoção de também com todos os outros e em uníssono, se pudesse refletir naquilo que podíamos ser em todos os dias, onde não faltarão de certo exemplos de crucificações injustas,e emanadas de um Diabo a quem ninguém seguisse nos passos martirizantes...
Nunca ninguém pode garantir que ao  bem é fiel, mas tudo se poderá tentar fazer para que ao mal nunca se seda, pois no meio destas certezas e incertezas, acredito que será o modo a aprumar a tolerância e o equilíbrio capaz de servir para todos independentemente das suas realidades materiais, culturais ou sentimentais...
Cada um está dentro de si, sair ao encontro dos outros poderá ser uma aventura que nos fortalece e solidifica mais ainda, regressar à genuinidade do seu próprio âmago, será fácil e aceitável quando o respeito nos aproxima uns dos outros.
Por fim,pergunto a mim mesmo, mas quem serei eu para lançar esta missiva a quem a quiser ler, que credibilidade terei para o fazer, e que sustentáculos terei escolhido para a alicerçar?
Olhem, apenas vos posso entregar o segredo, na forma como ergo o queixo pela força instintiva com que os pulmões me preparam um novo fôlego, somente vos posso tentar fazer acreditar, como com o quanto a minha consciência está pronta para atravessar a noite em paz, e entretanto o dia em liberdade plena, de resto, não estou a fazer nada de mais, pois com as somas do que já sabia, apenas subtraí o inútil e o falso, e ainda que esteja exposto ao rebater das minhas convicções, sinto com isso e afinal de contas a aproximação ao repto a que me propus em conjunto com quem o quiser experimentar para o bem do mundo...
Não escolhi propositadamente a Páscoa como marco de fé para refletir em Deus, mas foi o seu envolvimento factual e emocional, que me espevitou as tão próximas analogias do tempo presente com aquilo que se terá passado à tanto tempo atrás...
É...e isso deu-me que pensar...
Um bom Domingo de Páscoa para quem a tenha no coração, e outros bons dias celebrativos da fé, para quem se sinta diferente mas sempre o mais próximo dos seus semelhantes...

Custódio Cruz

sábado, 19 de abril de 2014

E ainda dizem que já não há homens como antigamente,conversa...


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mano Rui Cruz,o mano que eu gostava de ter numa outra vida que por aí venha...

Rui Cruz, viveu a sua infância e adolescência de forma intensa e feliz, percorreu desafios que há época e como sempre identificam o ser nos propósitos que nascem de dentro de si e se soltam na "selva da vida", onde as cores são belas, mas as misturas são perigosas nos desafios "dos tons" que lhes desejarmos dar.
Este meu irmão, é um perfeito livro de aventuras vividas no limiar da ambição emocional, filho como eu de um pai pastor da Serra da Estrela, de uma mãe que foi empregada de servir no Palácio Sotto Maior, nasceu e caminhou numa liberdade concedida naquela a que tinha direito, mais na outra que por afeto lhe redobrou os horizontes nunca pisados pelos nossos progenitores.
Este herói de caminhos feitos de sonhos, subiu a árvore que ainda hoje se encontra no início das Abadias e junto à sede do Sporting, numa altura tão vertiginosa e traiçoeira, e tudo só para lhe colocar uma bandeira de Portugal, e isto à semelhança do que tinha visto na noite anterior na televisão, aquando da chegada dos americanos à lua,que fizeram precisamente o mesmo com uma bandeira do seu País.
Ganda maluco dizem vocês...ok...então eu conto mais um bocadinho sobre este enorme irmão que eu tenho.
Um dia ouviu dizer que as vindimas em França lhe poderiam dar uns trocos, vai daí e como era menor de idade, e porque para além dos nossos Pais nem poderem sonhar com as suas intenções, na calada de uma bela noite iniciou a viagem à boleia até à fronteira de Portugal com Espanha, como na altura as fronteiras tinham limites legais muito rigorosos, toca "a saltar" em direção ao lado dos "nuestros irmanos",atravessando este País em direção a França, tomou-lhe o gosto, e "voou" para "solo de Napoleão", concretizando assim a missão a que se propôs, devo no entanto mencionar que desde que iniciou esta verdadeira aventura, ainda contactou os nossos pais no objetivo claro de os tranquilizar de que  tudo estava bem.
Com o sofrimento nas mãos ficámos à espera da sua chegada, por um tempo determinado silenciaram-se esses contactos, enfim, sol de pouca dura, afinal de contas não aconteceu "nada de mais", mas sim apenas um contratempo com que ele "lidava muito bem", pois no regresso e já depois de ter tentado voltar a saltar a fronteira de França para Espanha, foi apanhado pela guarda civil, como era menor foi colocado num colégio de freiras para ser repatriado para a sua terra, mas como ele achou "os muros perfeitamente escaláveis ao lusco fusco", vai daí saltou-os e pirou-se para as fronteiras, onde com êxito e de "carris" apontados a terra lusa , e mesmo "teso que nem um carapau" se dirigiu com "arte e engenho" para a Rua da Fonte na Figueira da Foz, onde o Pai Custódio o esperava de mãos livres, e a nossa Mãe tentava minorar o impacto do erro do seu menino.
Há!!!...se a vida do meu irmão dava um livro?
Nãooooo....dava era um filme tão censurado como apetecível pela audácia a que se propôs, e por isso tão pedagógico e orientador entre aquilo que se viveu demais , e o que outros por calculismos exagerados vivem de menos.
Enfim Rui, não te estou a defender, porque também eu por paixão pela liberdade de escolher os meus caminhos na vida sou punido por um destino que nós poderíamos ter feito de outra forma, mas...
Pois, há sempre um mas...somos diferentes não é ?
É...e agora quem conta as histórias que se leem até ao fim?
Mas ok...tu exageras-te...sim...sim... eu também me perdi na Paixão do Futebol e agora, pois estou a ver...
Bem...mas agora ainda se fala de mim por aí...
Pois mal e bem...mas fala pá...sei lá...se calhar não errámos em tudo...
Olha sabes que mais, tenho muito orgulho em ser teu IRMÃO...
ABRAÇO MANO GRANDE !!!

Relíquias com mais história do que a história que conta...

Sem ter já a segura certeza, penso que foi este um dos quadros que eu salvei no dia do incêndio, estava no corredor de acesso à direção e junto ao bar da Naval, as chamas preparavam-se para o devorar, sinto uma nostalgia muito forte com este pedaço de história que me transporta para as memórias doces de uma sede que sussurrava encantos mil, ainda que paralelamente me recorde a amargura e dor de um dos dias mais tristes da minha vida. Abandonei o meu lugar no Mercado e corri para a Rua da República, de onde só saí no rescaldo amargo das emoções que guardo sem me esquecer de qualquer pormenor...
 
cnc

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Voando nas asas da reflexão...

 
 
Andar lá na frente é muito mais do que a distância que se percorre,
e muito menos do que aquilo que nos pode parecer,
aprisionar emoções também é silenciar conceitos de amor, tolerância e paz,
viver em liberdade,
 é perder o medo de tentar prever a felicidade...
 
Custódio Cruz
 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Escolhas...

 
 
 
De forma irreversível, quem se meter à minha frente vai ficar debaixo do tapete, o meu caminho vai ter uma só escolha, a que eu quiser e bem me apetecer...
)))))

terça-feira, 8 de abril de 2014

Momentos e apenas isso...

Solidão...

Do lado de cá é a sombra que prevalece,
o silêncio que nos emudece,
o sonho que desaparece...

Lá fora soam frenéticas as emoções,
soltam-se ventos e trovões,
encaram-se caminhos ao ritmo das fortes ilusões...

Por aqui assobia calma a voz da solidão,
bate lento o ritmo do coração,
num intervalo de uma verdadeira oração...

Eu sou eu,
e tu és quem?
Porque falas ao ouvido e insinuas que não és ninguém?

Indiferente e quieto no tempo,
escondes a alma num breu de horizontes perdidos,
refletindo melancólico...
nos trilhos que não foram vencidos.

Tombam as pálpebras,
num retiro de um ponto final,
apenas isso...
e nada mais do que isso.
Custódio Cruz
(22h37m)
08/04/2014

sábado, 5 de abril de 2014

Dia 5 de Abril de 2014, 5 anos depois...

Maria Augusta Nogueira da Cruz
 

Dia 5 de Abril de 2014, 5 anos depois...
 
O tempo passa,
 mas cada vez menos se sente as distancias,
parece que foi ontem,
ainda que a tua despedida já estivesse anunciada
cumpria eu o desígnio que me ensinas-te de seguir em frente mesmo que uma parte de nós tenha que se ausentar da luz dos nossos olhos...
Depois de por uma ultima vez sentir o carinho das tuas mãos por entre o desespero das minhas,
de tentar por mais uma vez perceber e conformar-me com a aquela lição que ao longo da vida tantas vezes me repetiste,
sempre continuava a preferir  a luz daquele sorriso doce com que em jeito de recuo me atenuavas um sofrimento do qual nem queria ouvir falar...
Um dia no entanto a lei da vida ditou as suas regras,
tu partiste,
 e por mais que não te dececione por  uma filosofia que não tem volta a dar,
que deve ser ensinada a todos quantos seguem o nosso percurso,
deixa que te diga,
que te amo como sempre,
que te adoro como nunca,
e que te quero tanto como àquele sorriso que um dia espero também reencontrar...
 
Custódio Cruz

 
 
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Viver a vida é muito mais do que estar só...


É nos momentos de dificuldades acrescidas que a vida nos sugere a necessidade de também um maior índice de criatividade...
É quando o pragmatismo se banaliza como estratégia,
que outros marcam as suas diferenças pela capacidade de inovar a partir de si mesmos,
nunca copiando posturas certificadas em um dado momento,
que por repetidas se expõem previsíveis,
e por isso se configuram com resultados perfeitamente idênticos aos da ultima vez...
A vida é um caminhar contínuo,
onde a cada passo se nos apresentam desafios múltiplos e até irregulares para a forma de cada pé,
e ainda que só cada um os possa contornar à sua maneira,
não se deixará de entrelaçar a vontade pura de uma resposta conjunta...
Viver a vida é estarmos o mais próximo de nós mesmos,
já criar o sonho, 
é procurar tudo aquilo que lhe complete o encanto...

Custódio Cruz

terça-feira, 1 de abril de 2014

E porque hoje é dia das mentiras...

Pior mesmo é quando não se consegue evitar a luz da verdade,
complicado de certo é com isso nem se aperceberem dos reflexos da mentira
e no convencimento esboçarem sorrisos tão firmes quanto denunciadores...
Afinal a mentira também tem um dia,
já a verdade também o tem mas não faz questão de o escolher... 
A vida até precisa de uma e de outra,
mas "viver" não é caminhar curvado na subserviência consciente,
ainda que nas escolhas cada um  possa trilhar o que melhor lhe parecer...
Mentira e verdade,
são duas faces de uma só moeda,
onde o atrevimento do que somos é a "chave mestra" para a definição de um preço...
Se todos temos um preço?
Mas é claro que sim,
tudo depende apenas de quem consegue mais para além daquilo que lhes é imposto...
E o teu preço qual é ?
 
Custódio Cruz