Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 31 de janeiro de 2016

Leão consegue tirar Autocarro da Académica do relvado de Alvalade...



Leão consegue tirar Autocarro da Académica do relvado de Alvalade,e segura o primeiro lugar no campeonato.

Mais uma vez com a arbitragem no centro das atenções,quando estes deveriam passar de forma o mais despercebida possível,cada vez mais o Futebol Português se encurrala em tudo o que são excessos despropositados,erros grosseiros,e uma desorientação que só destrói a verdadeira essência do futebol espetáculo. 

Dirigentes,treinadores e árbitros,todos alinham na estratégia da pressão,e depois trocam os pés pelas mãos,o bom senso pelo faciosismo,a verdade pela mentira,e só se encontram em confrontos onde poucos ou nenhuns podem bater com a mão no peito,por cadastros que os ilibem de benefícios passados e presentes,por apitos tão dourados,que também por tanto lhes conhecerem os rastos,se apavoram e desorientam de jornada a jornada.

Isso mesmo,o maior escândalo Europeu que visou um setor de arbitragem, foi o processo Apito Dourado,e este,depois de escutas mais que credíveis,factos mais que comprovados,realidades mais que evidentes,não teve punições exemplares,não afastou as sombras do mal,e mais do que isso,rejuvenesceu e credibilizou "caretas" a quem prendem seguranças ilegais,motoristas traficantes,ou se ligam "a tambores africanos",que marcam a cadência de uma colonização onde a força económica também destruirá o Futebol,à semelhança de um país onde o feitiço de outrora,se vai virando agora contra o feiticeiro.
Quanto ao jogo propriamente dito,um canto estudado e mais que previsível na elaboração,deu impulso no marcador a uma Académica,que em resposta à vantagem,se expôs em linhas tão recuadas e medrosas,que conseguiu colocar onze guarda-redes na defesa da sua baliza,permitindo ao Sporting que com todos os espaços para além dos que conquistou,virá-se o resultado ainda antes do intervalo.
Na segunda parte,e com os Leões surpreendentemente inseguros nos primeiros vinte minutos,voltaram a abrir-se alas para que os estudantes se abeirassem da sua baliza,onde Rui Patrício,que de quando em vez se deixa levar na "apanha dos papeis",criou o desenho do golo da polémica,e onde o dito por não dito do auxiliar,aldrabou o prélio em um empate a duas bolas,que não inspirou os conimbricenses em mais do que a asneira que já tinham feito na primeira parte,voltando a tentar resistir ao ataque de um Leão talentoso,e liderados por um endiabrado Slimani,que sempre contando com alma e a garra de Adrien,motivaram em muito o 3-2 final,e concretizado por Montero.
Quanto à arbitragem,prefiro nem dizer mais nada,porque também mais nada falta dizer.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Porque nem só de dizer mal vive o mundo...


As críticas têm sido mais que muitas,e o desleixo já vem de longe,a EN 109,encontra-se num estado lastimoso,e porque a imagem da Figueira vem sendo beliscada num desassossego centrado naquilo que é perfeitamente inaceitável,enquanto falta de respeito pela elementaridade de uma qualquer gestão dos interesses da nossa terra,e ainda também que,embora muitas vezes até a responsabilidade direta não passe pela Autarquia,sempre uma boa interpretação das regras exigíveis para a concepção de uma solução,pode quiçá fazer milagres,e trazer à luz os brilhos que marcam e definem o fazer e o deixar andar.
Boa notícia,sem dúvida esta que por aí saquei,e se como o digo,nem só de dizer mal vive o mundo,não será por mim como Figueirense acérrimo,que me deixarei perder na obsessão dos sentimentos,reconhecendo o quanto atos como este são sinalizantes da defesa do interesse público,sem que se lhe ludibrie a moralidade.
Pois que assim seja em outros desafios,que irão naturalmente surgir para com quem é incumbido desse(hoje)tão complicado desígnio.
Custcruz

Três milhões para melhorar segurança na EN 109 na Figueira da Foz e Pombal


domingo, 24 de janeiro de 2016

Hugo Almeida continua a fazer das suas...


Hugo Almeida precisou de apenas 9 minutos para se estrear a marcar pelo Hannover.


Aquele pé esquerdo,e aquela predisposição para se motivar perante um novo desafio.

Cada ser é um ser,e para qualquer treinador que se digne,se não conseguir interpretar a vocação instintiva de cada um dos seus jogadores,nunca o ajuda a libertar-se na diferença que estabelece os brilhos do seu talento,e nesta ocasião,aparecer e encher o pé na cara do guarda redes,até parece fácil,mas só quem coordena "o querer" com as potencialidades técnicas,consegue chegar tão longe como o fez e faz Hugo Almeida no Futebol Mundial.
O Hugo não se chama Messi,nem Cristiano Ronaldo,mas ainda bem,pois imagine-se ouvir um relato,ou ler-se uma crónica de um jogo com 11 Messis,ou 11 Cristianos Ronaldos,não parece,mas seria terrível para dar espaço à força das emoções,e depois,todos se completam dentro das quatro linhas,agora chegar lá é que não é para qualquer um.e o numero 9,conseguiu-o agarrado a uma estrela que ele próprio conquistou.
31 anos depois,só podes ter mudado muito,mas aquela motivação entre a aptidão e o sonho,foi o segredo que te ergueu,traduzido no frenesim de ultrapassar as tuas próprias expectativas,e isso vai para sempre acompanhar-te na vida.
Abraço CNC.

sábado, 23 de janeiro de 2016

O tributo de um Grande Clube,manuscrito por um Grande Senhor...



A história da Naval está escrita,e por entre o volume de emoções que a impulsionou,ressaltam gestos tão simples e que pregados no tempo ficaram, pelo significado com que para além do que a bola rolou,mais inspirou o desenho dos trilhos em que vontades conjuntas perseguiam fazer brilhar no enorme prestígio que vinha de longe,


Na primeira época em que saltitei nas nuvens dos sonhos,reconhecido fui por muitos,sem que por alguns "ódios" não deixasse de ser acompanhado,afinal de contas,um miúdo de 20 anos saltava das Abadias com uma tal Escola MTK 2000,pegava numa equipa de iniciados,e só perante Benfica e F.C.Porto,parava a marcha em direção ao Título Nacional.
Dentro da nossa casa,e como no seio de qualquer família,haviam "as ovelhas" que tudo faziam para apagar rastos de brilhos que lhes encadeá-se os egos absolutistas,mas outros,por amor viviam numa identificação "de sangue" que elevá-se a "Velha Senhora" o mais longe possível,e foi assim,e entre estas vicissitudes de vida,que recebi a primeira distinção impulsionada por um sentido de justiça inspirado pela firmeza de quem não pactuou com "os ratos" da Naval,liderados por um Grande Senhor,de seu nome Manuel Bravo,na altura Presidente da Assembleia Geral do Clube.
Lembro-me como se fosse hoje,o Senhor Manuel Bravo,abeirou-se de mim,e dando a saber que era bem conhecedor das "correntes que enfraqueciam os méritos",levantou a voz como que arrepiando sombras que por ali também deambulavam na altura,e deixou como digo de forma bem sonora,que o Custódio Cruz,iria ser distinguido pelos suas virtudes,e com um Diploma manuscrito por si próprio.
Ainda agora me arrepio daquele momento,confesso que me encolhi com tamanho gesto solidário,mas ao mesmo tempo,descobri o quanto no silêncio de um grande Abraço,nós conhecemos as boas pessoas,e os verdadeiros amigos.
Senhor Manuel Bravo,aquela alma Navalista,que acompanhava os treinos,não falhava aos jogos,e que no final do Naval-Benfica,ainda que eu estivesse desfeito em lágrimas com o fim do sonho,me apresentou o seu irmão, e também distinto Jornalista,para que me fizesse uma entrevista no Jornal Nacional "A Gazeta dos Desportos",e assim "me ajudasse" a perceber que a vida continuava,e que este era apenas um princípio do muito que o Futebol me haveria de dar para sorrir ao bom sorrir.
Sucederam-se as perspetivas de um homem sábio,eu fui muito feliz no Futebol,e hoje percebo e sinto, que foram cruzamentos com seres da sua dimensão,que mais me motivaram a não abrandar na honestidade,nem a desistir nunca daquilo que sonhava.
Mais tarde,procurei a dita entrevista no Museu Dr.Santos Rocha da Figueira da Foz,consegui uma cópia através da uma amiga que lá trabalha,entretanto perdi essa memória escrita,voltei para tentar reaver essa relíquia pessoal,mas tinha "desaparecido por entre paredes",enfim,mas ainda assim não se apagaram as memórias por quem as merece.
Afinal,também ainda restando o meu Baú de recordações,foi com alguma emoção que encontrei este Diploma concedido por aquele Clube,e que agora com orgulho o exibo junto com histórias que não fui só eu a viver,e ainda bem,pois essa foi desde sempre a minha ideia.

Custódio Cruz

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Mercado da Figueira-Apenas e só uma imagem do mundo de hoje...




Dizer nada já é muito para aquilo que me apetece fazer,
olhar para a vida é suficiente para se exprimir o que não é preciso dizer...


Custódio Cruz

domingo, 17 de janeiro de 2016

Um bom Domingo também para si...


Quase uma vida com mais tempo "a sonhar",do que a tomar conta das contas que me pudessem assegurar um futuro mais consistente em termos de estabilidade financeira,hoje,até vou trocando de calças de quando em vez,mas não posso perseguir as modas,mudo de camisa desviando os olhares mais atentos,mas não me permito surpreender na ilusão de marcar uma diferença no dia a dia. Troco de sapatos entre a mudança das épocas,e já assim não evito pontapear o que me apetece,pois os brilhos sempre os almejei longe "daquilo que calçava",e muito mais perto de tudo o que me pudesse fazer feliz. Enfim,ao invés,tenho comigo uma absoluta certeza,ninguém vive sem se arriscar em tombar no precipício do erro,e se o dinheiro assume um papel que pode comandar essas diferenças,se por exagero se sonha de mais,e ainda que se possa perder até o trilho da sobrevivente dignidade,desbravam-se outros caminhos que até podem fazer bem ao mundo,equilibrando-o no que precisa,e naquilo que nos desenhará as memórias distintas por comandadas pelo atrevimento de ser diferente. O Futebol catapultou-me para desafios puros,onde a mescla do jogo com a essência da vida,era filosofia de fulcro para se vencer numa plenitude onde o arrepio do sentimento estivesse sempre presente,onde o desafio dos princípios se pudesse alongar o mais longe possível enquanto uma orientação de vida,ou "toque" refletivo,que aconchegasse a natureza do ser. O tempo passa,e naquilo que por vezes me afunda na auto-estima,sempre também em intervalos tão providenciais quanto sentidos,me ergue em direção ao sol,"aquele sol" que tanto sonhei que nunca se ofuscasse nos meus ex.atletas,por um tempo que nos fez cruzar,e se prolongasse muito para lá de um fim para o qual todos caminhamos. Estou feliz,porque nesta semana que agora terminou,encontrei diálogos entre eles,onde questões sobre posturas personalizadas,envolviam respostas com letras e pensamentos que eu próprio liguei,longe e "bem cá do alto",confesso ,sorri no silencio de quem já nada pode fazer,mas nunca se pode deixar de regozijar por aquilo que um dia sonhou. No prolongamento desses raios de luz,somei mais um amigo no Facebook,também daquela família que o Futebol me proporcionou,e como que na impulsão mágica de "um grande golo",aqui festejo explodindo com a alegria dos sentimentos que tantas vezes eles próprios me ofereceram dentro das quatro linhas.

CNC

sábado, 16 de janeiro de 2016

Contas de somar...


É no ser humano que está a luz que faz brilhar o muito que nos rodeia,
e ainda que o que nos rodeia alguma vez nos falte,
será sempre o ser humano a encontrar maneiras de fazer mais com menos...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Mas haverá alguma luz que por mais que se apague te retire o brilho inconfundível da tua história?


Não,nunca.
Volto a reafirmá-lo,
és grande de mais para morrer,
nada nem ninguém conseguirá aniquilar uma alma que é senhora do mundo,
do nosso mundo,
do mundo daqueles que aos quais tocas-te o coração com um dom que só imana do povo,
daquele povo que não se quis misturar com elites,
da raia miúda que venceu mais regatas porque os braços foram mais fortes,
se envolveu até ao pico da fama,
somando vitórias com uma bola redonda que jamais teve abandonos motivados pela derrota crónica,
que sempre sobrevoou S.Siro em impulsos talentosos para duplos e triplos que afundaram em cestos de sonhos,
e que até aos que te se opunham serviram para um dia serem felizes.
Encarreiras-te em tiros ao alvo,
 que fizeram vibrar e engrandecer uma Cidade,
um Concelho, 
e um País. 
Formas-te uma família,
hoje desintegrada por tempos difíceis para uns,
desmotivada por sombras criadas por outros,
desiludida por escolhas que não foram para todos...
Ainda assim,
não está ao abandono,
e acredito,
com a abnegação dos que não a largam,
será um ponto de partida para um outro sonho,
que por mais longínquo que se afigure,
haverá de voltar a brilhar num horizonte dourado...

Custcruz

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Saúl Ricardo,e Luísa Marques,no Carnaval pelo Carnaval,e pouco mais do que isso...



Mais do que duas escolhas felizes,a certeza de que o Carnaval na nossa terra vai ter no topo dois protagonistas divertidos,apaixonados pelo espetáculo,e genuínos na proveniência de um evento que nasceu do povo para o povo,e ao qual es elites sociais,se rendem na busca de uma felicidade feita de coisas simples,e que não encontram na sua maior parte do tempo.
Embalando na euforia do Carnaval,todos ficamos mais próximos uns dos outros,as lágrimas do dia a dia secam-se momentaneamente,e até a infelicidade sorri sem vontade,como que num esforço para esquecer a escuridão de um rumo,e invocar a esperança por um novo acordar.
Longe também vão os tempos,em que por se nadar em dinheiro,se compravam com exagerado dispêndio figurões talhados pela oportunidade hipócrita de elevar sentimentos,que fizessem transcender um efeito amnésico perante o colocar e o tirar da máscara,que durante os restantes dias do ano se usava e usa na exclusão dos mais desfavorecidos.
Hoje,a criatividade é mais que chancela obrigatória,e ainda que o mundo em teima role nos preceitos do vício,a margem encurtou as rédias do artificialismo,e por isso,é na espontaneidade das verdadeiras emoções,que a tradução deste evento pode honrar a essência com que a diversão espalha sem rodeios nem constrangimentos,a liberdade de se ser feliz,nem que seja só por três dias.

Saúl Ricardo,e Luísa Marques,no Carnaval pelo Carnaval,e nada mais do que isso...

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Pensamentos adversos...


Maldição...

Olhos nos olhos se estimula uma luz profunda,
perdida e achada em um raio lancinante,
cego na vontade,
e implacável no destino,
sem recuos nem oscilações,
convicta e determinada...

A raiva não nasce em ninguém,
mas semeia-se na alma do ser,
não a sonha quem não a tem,
mas não se livra quem a provoca,
não se arrepia quem a conhece,
mas solta-se bravia em quem padece...

Abrupta linha de vida,
que distende a um limite perdido,
sobrevivendo entre espada e parede,
que nem recua nem desmorona,
irradiando em concílios previstos,
por um fim sem dó nem piedade...

Custcruz

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Crónicas dos "Domingos" sem dormir...


Estive presente numa das últimas reuniões de Câmara de 2015,como à muito por lá não apareço,estava curioso em assistir aos tipos de abordagem que iriam ser interpretados pelos eleitos,e isto relativamente a certos pontos previstos na ordem de trabalhos,que se têm revelado e à vista dos cidadãos,tão estranhamente adiados numa resolução que defenda o primordial interesse público,e sobretudo na urgência exigível para com a segurança de quem pode ser atingido em alguma situação imprevista no tempo,mas eminente no espaço.
Direi que,é perfeitamente escandalosa a passividade de que se tem feito uso em termos de exigências legais,para com o mamarracho Edifício o Trabalho,onde as quedas de vidros,e de outro tipo de estruturas degradadas,continuam a revelar-se ameaça de monta para quem utiliza as suas artérias circundantes,e ainda por cima numa zona que muitos apelidam de zona nobre,mas que por fruto de estratégias insensíveis à paixão pela Figueira,vem morrendo de forma arrepiante,no sentimento daqueles que por cá nasceram,e são fieis a uma história que lhe direcionasse o engrandecimento constante,e ao longo do tempo.
Estranho para mim,e no debate,foi a resignação dos intervenientes,face àquilo que até pela voz do Presidente da Câmara,Dr.João Ataíde,não pode,nem tem margem de reflexão interpretativa da lei,para executar uma solução evolutiva,e isto,face às apostas no direito legal,por parte do grupo associado ao Banif,proprietário daquele espaço comercial.
Resumindo,e não sei se baralhando,nem a reconhecida habilidade interpretativa do atual presidente da Câmara da Figueira,confere capacidade para desmembrar um processo que simplesmente está bloqueado,ou melhor,parado,e à espera que o proprietário resolva as suas crises,para depois,e sabe-se lá quando e como,possa luzir uma estrela que ilumine um sonho que já foi sonho,se tornou em pesadelo,e agora se tenta reabilitar numa ambição ao qual o mofo não será problema para quem não pesca o Rio Mondego,não se perde com a Praia da Figueira,e pouco se entusiasma com as vistas da Serra da Boa Viagem.
Mas enfim,isso são contas de outro rosário,que com o tempo se destrinçará na revelação da perfeita colonização que estão a fazer desde há muito à nossa terra,e onde figuras que a simbolizavam,não resistiram à força do euro,num trajeto de decadência moral,bem à imagem de uma comunidade Europeia,que caminha para o perfeito colapso social.
Divagando agora um pouco,e em volta de mais umas quantas casualidades de vida,quem sabe se o negócio amigo entre o Banif e o Santander,alarga vistas ao Edifício o Trabalho,onde se um é proprietário falido,e os dois têm interesses nas ruínas da vergonha,e até quem sabe também,incentivados por misturas africanas,já tenham algum projeto solidificado para a ligação entre a frente ribeirinha,e o Bairro Novo,com benefícios para o comercio local,e onde a renovação do Mercado por parte dos espanhóis da S.José ,que em tempos substituiu os seus irmãos da Fadesa,possa luzir mais ainda,enquanto obra de insuspeito valor.
Bom,vamos esperar para ver,pois com uma dinâmica solucionada para aquela zona da Figueira,pode a proprietária do antigo prédio do gelo,que está bem "encostadinho" ao Mercado Eng.Silva,motivar o seu esposo a dar um salto de Angola a Portugal,e acabar com a vergonha em que este edifício também se encontra.

domingo, 10 de janeiro de 2016

És um gozão...



Gostas muito de brincar com "coisas sérias",na primeira parte dominas em toda a linha,atiras ao poste,treinas o guardião bracarense,e nos derradeiros 10 minutos "entregas o ouro ao bandido",ou melhor,penso eu que perdes toda a lucidez,sofres dois golos sem apelo nem agravo,e fazes Jesus reclamar com o que não mata morre...
Vais para o intervalo,e já se sentem as Águias e os Dragões a sobrevoar Alvalade como que escurecendo o teu destino,e tu com esse focinho gozão,voltas de novo ao relvado.
Arrastas o cinismo até aos derradeiros momentos,desenhando um esquema capaz,mas no momento do remate não és expedito,queres entrar com a bola pela baliza dentro,e satirizas com a teimosia,de certo esperando pela sorte que até ali te tinha faltado,mas com uma mãozinha "endiabrada"lá ganhas o impulso e pulas para aquilo que já muitos só vêem por um canudo,exímio o certifica Adrien Silva sem hipótse de defesa para Kritciuc(1-2).
Depois lá dás razão a quem ainda não esqueceu,Paulo Oliveira dá o mote e estoira cá de fora,Jefferson imita-o,e proporciona oportunismo a Montero que não perdoa,Patrício liga-se à história do jogo,e evita golo certo de Rafa,e com esta mudança de atitude,troça o sentido prático com mais um cruzamento a pedido de Slimani,que faz virar o jogo de pantanas.
Ó Leão,vai-te rir para o .......,não te esqueças que nem sempre encontras um Paulo Fonseca que se lembra de tirar os pontas de lança,e confia "em médios bandidos" para matar o jogo,como explicava o comentador da Sport Tv,que pelo tom e tipo de argumentos expressados antecipadamente já criava um mestre para a sua crónica final.
Gelson,Gelson,tem futuro,ai se tem...
CC

sábado, 9 de janeiro de 2016

História de um "reduto do Povo"...,



A construção do Mercado Municipal Eng.º Silva Guimarães, entre 1889 e 1892, veio responder às necessidades impostas pelo desenvolvimento portuário, comercial, industrial, e social (com o crescente afluxo de veraneantes), que se fizeram sentir no último quartel do século XIX (BORGES, 1991, p. 8). 

Na realidade, esta centúria ficou marcada, na Figueira da Foz, por uma conjuntura de expansão populacional, com fortes reflexos urbanísticos. Um dos mais significativos foi a construção do Bairro Novo de Santa Catarina, que organizou toda uma área da cidade, e cuja iniciativa se deve à Companhia Edificadora Figueirense, fundada em 1861 por Francisco Maria Pereira da Silva, que havia vindo para a Figueira da Foz com o objectivo de desenhar a carta hidrográfica do porto, a fim de se proceder ao assoreamento da barra (GAMBINI, IPPAR/DRC, Processo de Classificação, 2002). 

Foi exactamente no aterro criado por este assoreamento que se ergueu o novo mercado, cuja designação é uma homenagem da cidade ao engenheiro responsável por tão importantes obras. O início do processo de construção do mercado teve lugar em 1889: na sessão camarária de 5 de Junho debateu-se a questão e em Agosto já se encontrava disponibilizado o montante para as fundações do edifício (IDEM). 



O imóvel foi inaugurado em 24 de Junho de 1892, e a concessão cedida primeiro a Guilherme Mesquita e, logo depois, à Companhia Progresso Figueirense, que a conservou durante 85 anos. Em 1977 a exploração do Mercado passou para a competência da Câmara Municipal.
A sério?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lopetegui e Slimani,ou o destino marca a hora...

Custcruz(03/01/2016)
Em remate final,acredito que Lopetegui vai em breve ver lenços azuis no meio dos brancos,e desta vez mesmo a mando do Pinto da Costa,e que Slimani,num curto espaço de tempo,poderá ser mais um motivo para Bruno Carvalho anunciar uma grande negociata.
Ou não,quem sabe!!
(07/01/2016)
A notícia é divulgada pela A Bola TV, que afirma que o Crystal Palace estará a ponderar pagar ao Sporting 30 milhões de euros por Slimani, o valor inscrito na cláusula de rescisão do avançado.
Lopetegui já não é treinador do FC Porto
07 DE JANEIRO DE 2016
A imprensa espanhola diz que o técnico já não é o treinador dos dragões. O FC Porto despediu o espanhol que tinha contrato até 2017. A TSF sabe que Luís Castro, treinador do FC Porto B, estará aos comandos da equipa na próxima partida frente ao Boavista.

Não,não sou bruxo...por vezes só me engano,nada mais do que isso....

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Prisão perpétua para este tipo já!!!


O maior desastre de um sistema político,é quando a Justiça que o devia zelar,se perde em teorias interpretativas que se desviam da razão,e apenas embalam as verdades convenientes.
Em outros tempos,era a Amália e o Eusébio,que corporizavam as tão providenciais manobras de diversão social,de um povão que distraído adormece em paz,e ainda que de novo acorde em sobressalto,repete o ritual vezes sem conta,desviando-se das causas,e caindo na distração do momento.
Sobre a lei dos piropos,desculpem lá senhores juristas,mas ainda quero ver como irão lidar com a subjetividade "da coisa"...
Olhem,deixem mas é que vos confidencie "algo",preocupado estou mesmo...é com o futuro do meu País...


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Mercado da Figueira "encalhado" em areias artificiais...



A vergonha continua,em pouco mais de dois anos após a inauguração do espaço tradicional Mercado Engenheiro Silva,vai este reduto do povo somando rombos uns atrás dos outros,traduzidos em atos de gestão danosa,e por isso perfeitamente inadequados a uma estratégia adotada para a sua sustentabilidade futura,criando-se debandadas previsíveis de quem parece revela apenas interesse em cumprir preceitos quiçá obscuros,ou no minimo ilógicos,e isto face a comportamentos surrealistas para os tempos que se vão vivendo.

Será normal,que uma concessionária já idosa,que explorava à longos anos um espaço exterior,e outro interior,tenha abdicado de um,e ficado com o outro no interior do mercado,atulhando-o com artigos degradados,e mantendo-o praticamente encerrado durante estes tais dois anos e meio,mantendo pressupostamente o seu pagamento,e oferecendo assim de forma benemérita à Câmara Municipal,um valor arredondado de dois mil e quatrocentos euros?
Face ao regulamento em vigor,será aceitável,que se venha a assistir por parte dos serviços camarários,a pressões aterrorizantes para presença assídua de concessionários que têm direitos adquiridos na sua atividade profissional,e que nunca falharam com as suas obrigações,e ao invés a dita senhora,só agora,e passado todo este tempo,lhe exigiram o que aos outros tem sido uma constante,e numa postura descriminatória?
Será humano,e justo,que se confronte produtores idosos em obrigações fiscais que de todo desconhecem,e assim,sem qualquer esforço pedagógico e de ajuda,lhes reservem apenas o incentivo natural de abandonarem uma mais valia para as suas miseráveis reformas?



Que interpretação se pode dar,a ações de contacto pessoal com outros concessionários também de idade avançada,e onde se sugere o abandono dos seus espaços?

O que aconteceu a uma preponente comercial para o primeiro piso,que depois de analisar em pormenor,arquitetar ideias,e executar um projeto com custos significativos e conclusivos quanto à sua intenção,tenha deixado evaporar este sonho como que por encantamento?

O que significará "a casualidade",de no tempo da abertura do concurso para esse restaurante comparticipado com fundos comunitários no primeiro piso,tenha proliferado nos mais variados meios de comunicação,um outro interesse idêntico e paralelo,em terrenos administrados pelo Instituto Portuário,e em frente ao Mercado da Figueira?
Que dança de "abre porta e fecha porta",por parte da Figueira Parques,é aquela que todos assistimos à meses,também no primeiro piso,e que não cumpre a palavra já tão badalada do senhor Presidente da Câmara,na concretização de obras para um serviço que pode beneficiar o espaço?

Por hoje,apenas aqui deixo um "lamiré"de uma realidade que vai colocando em causa um Mercado que já foi de privados,e o deixou de ser,mas ou muito me engano,continuam sonhos maquiavélicos para o travestir entre uma coisa e outra.
Mas sobre isso,a ver vamos...

"Viver,e jogar nos limites,pode ter um preço demasiado alto..."
Pois pode,mas ainda está para se saber qual é o preço,e quem o vai pagar...

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Qualquer dia acredito que tem "a sua verdade"...


custodio nogueira da cruz custodio cruz
Trabalha em conta propria
Frequentou Escola Dr.Joaquim de Carvalho da Figueira da Foz
Vive em Figueira da Foz, Portugal
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O coro dos hipócritas...

No meio da verdade de cada um,sempre existe o algo de questionável,mas quando a essência da mensagem faz constatar tantas realidades presentes,só os coros hipócritas rebatem o todo dos murmúrios dos defuntos.
Custcruz

Sem generalizar...claro...pois para alicerçar o esforço hipócrita...sempre terá que existir alguém que a motive...
cnc

domingo, 3 de janeiro de 2016

Em mais um Derby,o Leão vence o Dragão,e quem sabe...Slimani e Lopetegui poderão "voar" nos próximos tempos...


Em mais um Derby,o Leão vence o Dragão,crescendo no jogo numa proporção que lhe poderia ter dado um resultado bem mais volumoso,estorvando os postes,para que os portistas mais mágoas não levassem de regresso ao Norte.
A vitória do Sporting,trás consigo uma primeira parte,onde com uma "entrada de leão",cedo se percebeu que o F.C.Porto de Lopetegui,mais não trazia do que os argumentos espetantes de uma equipa que se expunha apenas a jogar no erro,o que na verdade é muito pouco para a dimensão do sonho que acompanha desde há muito o clube da dita cidade invicta.
Ainda que por mim,hoje em dia pouco "vá ao futebol",ainda assim e de quando vez o vício vence o meu desencanto,e desde a última vez que foquei os olhos nos verdes de alvalade,ficou-me na retina,alguns desajustamentos ao nível do meio campo,onde como hoje,se traduziram numa ligação deficiente na cobertura defensiva,com um recuo demasiado no ataque ao homem da bola,provocando riscos e instabilidades no ultimo ultimo terço,que bem poderiam ser evitados com uma predisposição mais capaz quer ao nível emocional e posicional.
Aos argumentos que exponho,sempre gosto de lhes completar o desenho com evidências práticas,e por aí,ajuda-me Rui Patrício,que perante o codicioso Aboubakar ,e com uma saída a preceito fora da área,e uma mancha arrebatadora para cá da pequena área,evitou a descaracterização de um prélio onde os verde e brancos se revelavam ainda assim mais motivados,até porque sob a batuta da grande revelação Slimani,cada vez que investiam à baliza de Casillas,ameaçavam numa vantagem no marcador,que haveria de ser concretizada pelo Argelino,fruto de um lance espetacular,onde ao cruzamento com peso e medida de Jefferson,este correspondeu na perfeição de um cabeceamento possante e colocado.
Surge a segunda parte,o Sporting corrige algumas posturas,e passa definitivamente a comandar o desafio,expressando esta supremacia com os exemplos dos dois remates estrondosos aos postes de Slimani e Adrien Silva,lançando no entanto o susto do preságio de que "quem não mata morre",onde só mais um rasgo de talento do enorme Slimani,aos 85 minutos,matou definitivamente aquilo que seria uma enorme injustiça,e que deste feita não vingou para contrariar o merecimento de quem mais fez por isso. 
Quanto ao árbitro Hugo Miguel,e os seus assistentes Hernâni Fernandes e Bruno Trindade,digamos que "amarelaram" em demasia um confronto,ora porque o árbitro principal ás tantas se perdeu em critérios disciplinares exagerados,ou ainda porque os auxiliares "se atrapalharam" com as defesas em linha,e tanto acertavam,como falhavam nas decisões.
Em remate final,acredito que Lopetegui vai em breve ver lenços azuis no meio dos brancos,e desta vez mesmo a mando do Pinto da Costa,e que Slimani,num curto espaço de tempo,poderá ser mais um motivo para Bruno Carvalho anunciar uma grande negociata.
Ou não,quem sabe!!