As letras valem o que valem, as suas conjugações expressam a aproximação ao que se sente, quando o ser se apresenta cara a cara pela essência do que é, logo evidencia as maiores diferenças que definem os cruzamentos de vida por aquilo que para além do mais também o são, e não só, porque apenas acontecem...
Carlos do Carmo, cantava sobrevoando na alma lusa, expressava-se com a força do perfil Lusitano, entrelaçava as cordas vocais com a Guitarra Portuguesa, concedia o sonho arrepiante para quem se aventurava e amava o Fado.
Até um dia eu o cantei, até hoje o invoco numa referencia que completava e sempre completará o meu mundo...
Carlos do Carmo, partiu deste mundo, mas deixou o legado dos diferentes, porque o foram, e não porque viveu portas meias com o que apenas é...