Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Governantes «deviam» ser julgados...


Medina Carreira defende que não se devem apontar baterias só a Alberto João Jardim. Há mais gente que devia sentar-se «no banco dos réus»

Os governantes dos últimos 10 anos deviam ser julgados pelo estado em que deixaram o país. É o que defende o antigo ministro das Finanças, Medina Carreira, para quem não se deve apontar o dedo apenas a Alberto João Jardim na gestão das contas públicas.

«Estamos com as baterias contra o dr. João Jardim», mas «temos muita gente que à frente dele devia sentar-se no banco dos réus. As pessoas que puseram este País no estado em que está deveriam ser julgadas», disse Medina Carreira, citado pela Lusa, durante uma tertúlia na Figueira da Foz.

O ex-ministro relativizou o caso do buraco financeiro da Madeira. «Não só a Madeira. Quem pôs o País de pantanas como está, se houvesse lei aplicável, também devia ir aos tribunais», respondeu a Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia Conversas do Casino, quando questionado sobre se o caso madeirense devia ser do foro penal.

Os governantes dos últimos 10 anos têm muito por que responder: «Era seleccioná-los, porque houve uma data de mentirosos a governar».

Medina Carreira alegou que o caso da Madeira «só existe» porque Portugal «chegou ao estado de abandalhamento completo» e que a questão só foi tornada pública dado o período eleitoral na região autónoma.

«É fruto muito de haver eleições agora. Se não houvesse isto passava relativamente bem».

E, voltou a insistir, «antes da Madeira, houve várias Madeiras» em Portugal.

«Por toda a parte se nota que falta dinheiro aqui e ali. Rouba-se aqui. Rouba-se acolá. Nunca ninguém é julgado. Nunca ninguém presta contas. Eu atribuo uma importância relativa à Madeira».

Sobre eventuais novas «surpresas» em termos de dívida escondida, Medina Carreira disse que em Portugal «tudo é possível em matéria de dinheiro» num Estado «onde realmente não há rigor, não há seriedade, não há verdade».



Agência Lusa



E agora digo eu...


Quem fala assim não é gago...mas não acha que só muito tarde de mais está a dar nas vistas?
Todos chegamos a uma idade...e fazemos "contas" ao resultado das nossas evoluções gerais...e face a tal conclusão...estamos mais ou menos predispostos a dizer verdades...
E sabe que mais senhor DR.?´
Só quando jovens somos de certeza irreverentes...e quando durante a vida se faz um espaço com demasiado silêncio...perde-se a oportunidade de se mostrar também o quanto somos iguais a nós próprios...
Aparecer depois de tanto tempo com esta coragem toda...
Meu caro senhor...diz-me a minha sensibilidade humana...que há pretensão aí pelo meio... e isto...nem que seja para libertar a "consciência" de anos de escravidão...
Bom...mas mais vale tarde do que nunca...