Agora são dois dias no ano em que o meu mundo quase pára para mim...
No entanto,
não sei como,
mas o incrível aconteceu sem que encontre explicação para o entender...
Senti a entrada em Dezembro 2011 logo no seu primeiro dia,
e também logo tombei agarrado a uma saudade que passou a fazer parte de mim em todos os dias,
a todas as horas,
a todos os minutos,
e a todos os segundos...
Durante esta semana tratei de tudo aquilo que nem antes tinha coragem de fazer,
marquei a missa e avisei a família,
dia 15 de Dezembro fazia dois anos que o meu PAI partiu à procura da minha mãe...
Deixou-nos aqui tristes e de muitas lágrimas caídas no rosto,
deixou-nos algo felizes porque sofreu pouco ou" quase nada" para fazer o que mais queria,
e eu até quero acreditar que seja possível...
Hoje acordei triste,
muito triste,
mas não sabia o porquê...
Vivi a manhã,
e completei a tarde dando azo a uma vontade incrível de ir ao cemitério colocar uma vela à minha Mãe,
à minha Tia
e ao meu Pai...
Como sempre comecei pela minha mãe,
passei pela minha Tia,
e acabei no meu Pai,
a quem me motivei de forma instintiva a ficar mais um pouco ligado á sua foto,
recordando-o com uma saudade quase nos limites...
Fui embora,
e senti vontade de olhar para trás mais uma vez...
Regressei a casa,
e perdi-me em um mundo feito de um passado com um brilho hipnotisante sempre que lhe toco...
Jantei e fui tomar café,
peguei no telemóvel e acertei "lembranças de sangue"...
Olhei,
e arrepiei-me...
Não podia ser!!
Esqueci-me de assistir na igreja á missa pela alma do meu pai,
voltei a ver o calendário na esperança de estar enganado e concluir que hoje não era o dia 15...
Mas era!!
Era mesmo...
Senti o fechar do rosto,
e perplexo desabafei a minha tristeza com a minha filha...
Meu Deus!!
Como era possível!!
Corri para casa, deitei-me,
e apaguei as luzes,
embrulhei-me na escuridão e fiquei a carpir as mágoas ...
Como terá sido possível ?
Mas afinal eu não gostava do meu Pai?
Pois não,
de facto adorava-o...
Só sei que hoje dei milho ás pombas como ele gostava de fazer,
e sei que hoje dei uma esmola a alguém que precisava de comer uma sopa,
e a quem o meu pai nunca negava...
Só sei,
que não sei o que dizer para justificar o injustificável,
mas também sei que sinto muito a sua ausência
e o silêncio da minha mãe...
Sé sei que não sei se pequei,
e sei que nada sei...
Espero que Deus me perdoe,
porque o meu pai tenho a certeza que se preciso for,
já o fez...
No entanto,
não sei como,
mas o incrível aconteceu sem que encontre explicação para o entender...
Senti a entrada em Dezembro 2011 logo no seu primeiro dia,
e também logo tombei agarrado a uma saudade que passou a fazer parte de mim em todos os dias,
a todas as horas,
a todos os minutos,
e a todos os segundos...
Durante esta semana tratei de tudo aquilo que nem antes tinha coragem de fazer,
marquei a missa e avisei a família,
dia 15 de Dezembro fazia dois anos que o meu PAI partiu à procura da minha mãe...
Deixou-nos aqui tristes e de muitas lágrimas caídas no rosto,
deixou-nos algo felizes porque sofreu pouco ou" quase nada" para fazer o que mais queria,
e eu até quero acreditar que seja possível...
Hoje acordei triste,
muito triste,
mas não sabia o porquê...
Vivi a manhã,
e completei a tarde dando azo a uma vontade incrível de ir ao cemitério colocar uma vela à minha Mãe,
à minha Tia
e ao meu Pai...
Como sempre comecei pela minha mãe,
passei pela minha Tia,
e acabei no meu Pai,
a quem me motivei de forma instintiva a ficar mais um pouco ligado á sua foto,
recordando-o com uma saudade quase nos limites...
Fui embora,
e senti vontade de olhar para trás mais uma vez...
Regressei a casa,
e perdi-me em um mundo feito de um passado com um brilho hipnotisante sempre que lhe toco...
Jantei e fui tomar café,
peguei no telemóvel e acertei "lembranças de sangue"...
Olhei,
e arrepiei-me...
Não podia ser!!
Esqueci-me de assistir na igreja á missa pela alma do meu pai,
voltei a ver o calendário na esperança de estar enganado e concluir que hoje não era o dia 15...
Mas era!!
Era mesmo...
Senti o fechar do rosto,
e perplexo desabafei a minha tristeza com a minha filha...
Meu Deus!!
Como era possível!!
Corri para casa, deitei-me,
e apaguei as luzes,
embrulhei-me na escuridão e fiquei a carpir as mágoas ...
Como terá sido possível ?
Mas afinal eu não gostava do meu Pai?
Pois não,
de facto adorava-o...
Só sei que hoje dei milho ás pombas como ele gostava de fazer,
e sei que hoje dei uma esmola a alguém que precisava de comer uma sopa,
e a quem o meu pai nunca negava...
Só sei,
que não sei o que dizer para justificar o injustificável,
mas também sei que sinto muito a sua ausência
e o silêncio da minha mãe...
Sé sei que não sei se pequei,
e sei que nada sei...
Espero que Deus me perdoe,
porque o meu pai tenho a certeza que se preciso for,
já o fez...
Custódio Cruz