Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 22 de julho de 2012

OUTRA MARGEM: No mínimo, isto é muito intrigante...


OUTRA MARGEM: No mínimo, isto é muito intrigante...: Será o que está previsto no POOC 2012, tema abordado pelo blogue SOS Cabedelo , no passado dia 6, que Gonçalho Cadilhe fala no vídeo que ...



Luís Pessoa disse...

O Gonçalo Cadilhe já fez uma nova publicação no seu Facebook onde diz que afinal já não vão para a frente com estas Obras
(15 Julho, 2012 13:28)


Sim Luís Pessoa,o Gonçalo Cadilhe já alertou para uma "nova posição"...

Mas Agostinho,isso tranquiliza o quê?
Um "maioral" também alivia a dor de cabeça...mas sabes, ela volta se não for devidamente tratada...
Enquanto nos aliviamos com o recuo,porque não "chamar pelos nomes" aos responsáveis que até "galardoados" com distinções de mérito local foram,e no entanto permitiram que a nossa Figueira perde-se poder de alguma "autonomia de sensibilidade" para defender os seus próprios valores...
Vamos lá deixar de ter medo,de ser limitados no alcance da nossa possibilidade de intervenção cívica...
Hoje voltaram a assaltar o meu carro(já sem conta tal forma de pressão),hoje como nos últimos tempos tentaram alicerçar mais uma "armadilha" também no intuito de me denegrir a imagem sob.o ponto de vista público...
Sinto-me "quase sozinho" e a ser atacado impiedosamente por aqueles que todos sabemos,mas a coragem...bom a coragem essa vai morrer junto a mim...assim como a "esperança" também...pois enquanto eu passar junto do Mercado da Figueira, e veja como hoje vi(como outros),uma enorme grua a retirar a estrutura histórica e classificada como tal,e a ser desmantelada em "peças" para fora do espaço para ser "tratada",sempre me fica "a fé" que "a minha luta",como outras,resultem em alguma coisa de produtivo e capaz de "não deitar fora" os tais valores que são nossos...
Parece que estou baralhado não é?
Não,não estou...
O "exemplo" faz florescer a reflexão...e a reflexão faz ver como nós somos "mansos" sempre que eles dão um passo a trás, para "mais tarde dar cinco" à frente nas suas intenções criminosas...
O "medo" domina o sistema,as instituições públicas funcionam com limitações alicerçadas nesta mesma filosofia malévola,e um dia o Gonçalo é "calado"...vocês calados são porque tomaram o "maioral"...e esta merda deste País continua a cair para o fundo...e naturalmente em reflexo, a nossa Figueira vai-se arrastando "na lama dos hábitos repetitivos", e que têm sido "coveiros" da tristeza humilhante que todos os dias se apodera da nossa identidade...
Quero lá saber que o Gonçalo já tenha dado "o dito por não dito"...quero lá saber que o Agostinho agora já esteja descansado...quero lá saber que o Luís Pessoa tivesse protagonizado "a sirene de um novo contentamento"...
Vamos estar atentos malta...e às três pessoas que aqui menciono pelos nomes,acreditem que vos continuo a considerar,mas o que ainda assim não me obriga a estar "totalmente de acordo" com o vosso "aparente descanso"...



Porque te quero tanto Figueira da Foz...


Custódio Cruz