Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 1 de maio de 2018

Vivo com a tua alma dentro de mim,aconchego as minhas memórias a um amor sem fim...



125 anos depois...estás presente na memória de quem te quis,e aconchegas o coração de quem não desiste de um amor único mas insolvente perante a tua alma,pois quem acreditou nos teus sonhos,alimentou-lhe os anseios,mas não soube,ou não teve coragem,em defender-te de um breu que separa uma família,que como ao tempo,nunca assumiu a inercia dos silêncios,e apenas e agora,aponta na mira de quem desenhou um destino previsível,alinhando hoje,tarde e a más horas,numa denuncia que então caberia nas parangonas da qualquer meio de comunicação social,inundaria de revolta e salvaguardaria desenlaces em Assembleias Gerais,por se recusar a filosofia única dos números,em favor de uma história não só desenhada com remos,mas também com uma bola de basquete,outra de futebol,ou mesmo saltitando numa mesa,e que por esses e outros impulsos,merecia o elevar da uma honra,que entretanto tinha catapultado orgulhosamente o Clube,para entre os eleitos históricos de um País.

Não se renegue nenhum Navalista de alma e coração,mas também,e agora,não se exponham "donzelas virgens",ou timoneiros com boias no salvamento de egos perdidos,pois que muito antes do descalabro,cimentaram e utilizaram postos de treino,e os perderam pelas mesmíssimas razões e artifícios,com que a um espaço queimado,outro existe, praticamente paralelo,de estruturas derrubadas,e arrastando o tal silencio ensurdecedor,dos que batem de mão aberta no peito,mas se esforçam esguios no apagar da consciência. 
125 anos depois...era o teu resgate que mais se queria,sem apagar para renovar,insistindo no sonho que te colou ao verbo amar,e que te denominou como Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz.
Se assim não for possível,não acusem outros de abandono,porque a decepção é um estado mental,e nem todos logo a conseguem manietar no retorno abrangente da alma plena,ainda que,se a garra e a audácia de quem propõe e executa a reconquista,for capaz,quem sabe,serão estas as figuras,que por voltarem a cativar no ressurgimento sob o brilho da "Velha Senhora",inesquecíveis se tornarão,e no orgulho se irão fixar em quem passou a acreditar,que afinal a Figueira da Foz,continua com uma NAVAL e NAVALISTAS,com o qual pode contar,para continuar igual a si própria.
Mais do que remar cada um para seu lado,pontapear a bola para a bancada,rachar tabelas ao meio,ou pegar no melão e correr sem destino,concentrem-se no rigor emocional e técnico,com que se pontua em cima da mesa,e não fora dela.
Por mim,confesso,que outras emoções da vida me afastam do que sempre me preencheu,e por isso,aceitem-no se quiserem,na certeza porém,de que enquanto puder,não desistirei mesmo que apenas seja no pouco da opinião,como instinto perante uma escolha de vida,que adorei,e que jamais esquecerei.
Parabéns Naval,pelos teus 125 anos de vida.

custcruz