Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Porque não vivo sózinho no mundo...obrigado a quem é solidário e justo...

Obrigado ao "Blog Outra Margem"... e ao meu amigo António Agostinho.



Quarta-feira, 27 de Julho de 2011

Um abraço Custódio: o importante é chegar à praia

Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e egoísta.
Cada um tem a sua vidinha, cada um remete-se ao seu cantinho.
E as coisas vão rolando, pelos vistos, cada vez pior para a maioria dos portugueses...
Mas existem alguns portugueses que não são assim tão comodistas…
Quanto a mim, isso não tem mal nenhum. Deveria ser o normal.
Anormal é fingir que não se têm sentimentos, que não se toma posição, que não se tem alma.
Continuo sem partido e assim penso continuar.
A política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas.
Desta política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
É por isso que aprecio gajos como o Custódio Cruz, dispostos a morrer na praia.
Morrer na praia, meu caro Custódio, é sempre uma vitória do náufrago, uma demonstração de vontade.
É precisa muita coragem para nadar até ao derradeiro sopro de vida.
Para estar disponível para morrer num areal.
Ainda por cima, estupidamente desproporcionado, agreste, árido e grande, como este o da nossa Figueira.
Morrer na praia, se isso vier a acontecer, será sempre um passo em frente.
Dantes morria-se no mar.
Ainda haveremos de aprender a matar a morte.
Ainda haveremos de aprender a ganhar.
Ainda haveremos de aprender a não ter nem mau perder nem mau ganhar.
Porque um dia chegaremos lá com vida, vamos ter de aprender a viver na praia.
Um abraço Custódio
Navegado por António Agostinho