Obrigado ao "Blog Outra Margem"... e ao meu amigo António Agostinho.
Quarta-feira, 27 de Julho de 2011
Um abraço Custódio: o importante é chegar à praia
Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e egoísta.
Cada um tem a sua vidinha, cada um remete-se ao seu cantinho.
E as coisas vão rolando, pelos vistos, cada vez pior para a maioria dos portugueses...
Mas existem alguns portugueses que não são assim tão comodistas…
Quanto a mim, isso não tem mal nenhum. Deveria ser o normal.
Anormal é fingir que não se têm sentimentos, que não se toma posição, que não se tem alma.
Continuo sem partido e assim penso continuar.
A política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas.
Desta política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
É por isso que aprecio gajos como o Custódio Cruz, dispostos a morrer na praia.
Morrer na praia, meu caro Custódio, é sempre uma vitória do náufrago, uma demonstração de vontade.
É precisa muita coragem para nadar até ao derradeiro sopro de vida.
Para estar disponível para morrer num areal.
Ainda por cima, estupidamente desproporcionado, agreste, árido e grande, como este o da nossa Figueira.
Morrer na praia, se isso vier a acontecer, será sempre um passo em frente.
Dantes morria-se no mar.
Ainda haveremos de aprender a matar a morte.
Ainda haveremos de aprender a ganhar.
Ainda haveremos de aprender a não ter nem mau perder nem mau ganhar.
Porque um dia chegaremos lá com vida, vamos ter de aprender a viver na praia.
Um abraço Custódio
Navegado por António Agostinho
Quarta-feira, 27 de Julho de 2011
Um abraço Custódio: o importante é chegar à praia
Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e egoísta.
Cada um tem a sua vidinha, cada um remete-se ao seu cantinho.
E as coisas vão rolando, pelos vistos, cada vez pior para a maioria dos portugueses...
Mas existem alguns portugueses que não são assim tão comodistas…
Quanto a mim, isso não tem mal nenhum. Deveria ser o normal.
Anormal é fingir que não se têm sentimentos, que não se toma posição, que não se tem alma.
Continuo sem partido e assim penso continuar.
A política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas.
Desta política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
É por isso que aprecio gajos como o Custódio Cruz, dispostos a morrer na praia.
Morrer na praia, meu caro Custódio, é sempre uma vitória do náufrago, uma demonstração de vontade.
É precisa muita coragem para nadar até ao derradeiro sopro de vida.
Para estar disponível para morrer num areal.
Ainda por cima, estupidamente desproporcionado, agreste, árido e grande, como este o da nossa Figueira.
Morrer na praia, se isso vier a acontecer, será sempre um passo em frente.
Dantes morria-se no mar.
Ainda haveremos de aprender a matar a morte.
Ainda haveremos de aprender a ganhar.
Ainda haveremos de aprender a não ter nem mau perder nem mau ganhar.
Porque um dia chegaremos lá com vida, vamos ter de aprender a viver na praia.
Um abraço Custódio
Navegado por António Agostinho