Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Porque não vivo sózinho no mundo...obrigado a quem é solidário e justo...

Peixeirada?... Caldeirada?... (POVO...MERCADO...FIGUEIRA...POLÍTICOS...e...EU...




Aldeia Olímpica
CITIUS ALTIUS FORTIUS


Remado por Alexandre Campos :

Decretou a imprensa regional de “peixeirada” a reunião de câmara do passado dia 26.

Talvez motivada pela famosa e intrépida afirmação do doutor de Santa Comba (nós somos um povo de brandos costumes, dizia ele), revela simplesmente pouca imaginação e uma tentativa para disfarçarem que não repararam no único facto jornalístico que se pôde dali tirar.
Qualquer discussão um pouco mais acesa já é uma peixeirada, ou caldeirada, ou mistifório, ou seja lá o que quiserem?
Penso que a reunião foi suspensa mais devido aos 9-competentes-9 vereadores eleitos pelos figueirenses não terem tido a capacidade de explicar o que se lhes perguntou, e menos ao calor da refrega. Ou seja, o único facto político, também o único facto jornalístico, e não mencionado, é este:
Se há financiamento para as obras de requalificação do mercado, se há verba para as instalações provisórias, quer num caso como noutro não são assim tão pequenas, como é que não existe projecto?

Alguém em seu perfeito juízo financia umas obras sem projecto?

É este tipo de atitudes que levam à falta de diálogo, ou, melhor, com estas atitudes diminuem-se as possibilidades de diálogo.
Não sou da Figueira, sou do interior norte de Angola, mas não consigo imaginar uma “caldeirada” só com um único ingrediente, nem a consigo imaginar com menos de quatro. Os jornalistas regionais conseguem.
Se da imprensa já estamos conversados, do poder local muito há a dizer. A menos que, a partir
daqui, não se possa falar.



Alexandre Campos em 7/29/2011 10:04:00