Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 5 de abril de 2018

5 de Abril...entre as nuvens e um amor eterno...,



Espirito gracioso e transparente, 
toque subtil e suave, 
entre nuvens que marcam o lado de cá, 
e a cortina sagrada que se agita na mensagem do amor... 

És tu, 
só podes ser tu,e mais ninguém... 

Só podes ser tu, 
minha querida MÃE... 

Nunca será o sol que te ilumina, 
mas o teu próprio brilho que se espalhará no aconchego de quem amas, 
no abraço a quem queres, 
na proteção a quem nunca abandonarás... 

 Ai se eu não te conhece-se, 
como nos poderíamos reencontrar assim, 
como transbordaria o meu peito de saudade, 
como libertaria estas lágrimas que me deixaste na partida, 
e que num turbilhão de arrepios se soltarão no reencontro... 

Lutarei, 
na fé inabalável que me pregas-te ao coração,... 

Cumprirei, 
nos mandamentos que não vou aceitar como ilusão... 

E tudo por muito mais tão simples ser, 
de nem me atrever a te dizer não... 

Sorris agora,
por saberes não ter só o dom da palavra,
mas também o brilho no sentimento,
que se cultiva com o amor,
e resplandece num só momento...

Matriarca do meu coração, 
que a 5 de Abril abalaste como um trovão, 
estremecendo o nosso mundo,
mas sem que o eco se dissipasse no horizonte,
e um raio de luz delineasse o nosso trilho... 

 Custódio Cruz (custcruz)