Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 26 de março de 2010

Desafio a reflectir...












Desafio o Dr.João Ataíde / Dr.Fernando Cardoso / Sr.Rui Serôdio(SIMAB) / Dr.Carlos Monteiro / ( a ler este excerto escrito e "sentido" sobre o "...roubo do jardim..." e tentar perceber... porque!... não podem cair no mesmo erro em relação ao Mercado Engenheiro Silva)...


Jardim da minha infância

O beijar a vida com a natureza
e preencher tantas ilusões!..
No brilho e sombras de uma beleza
o esvaziar de pequenos corações...

Esta criança que era eu
tão feliz por estar ali!..
Patinhos brancos deambulavam...
entre o ir para lá
e o vir para aqui...

O trautear de uma cana seca,
na rede gradeada de um lago imenso!...
Em passos curtos e olhos vivos
na companhia
do que hoje penso...

Ao meu silêncio de cada dia,
brisa suave me aquecia a alma!..
No vai e vem de tanta gente,
era como um jogo
que nunca parava!..
Feito de vida e movimento
e tudo aquilo que eu sonhava!..

Cadeirinhas coloridas e cravadas na areia,
mesas redondas em pau de madeira,
os quadradinhos e a sereia...
Histórias contadas
para a nossa ideia...

Ao longe se ouviam os ferrinhos,
o bater do bombo e do tambor!...
No coreto dos peixinhos,
dançava o rancho com fervor...

Era brincar sem parar!..
mas ter tempo de viver tudo,
não parar de baloiçar
ou girar nos cavalinhos!..
Não esquecer de escorregar
e assustar os outros meninos...

Por aqui se faziam os amigos,
aqueles que ficavam para sempre!..
E ao fim da noite se despediam,
mas sempre de forma diferente!..

Custódio Cruz