Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 30 de março de 2010

Reflexão de um vendedor de pantufas...


Devia ser sempre assim,
mas não é,e também nunca o será em rigor...


Mas cuidado,estamos em tempos de crise,e todo o tal cuidado é pouco para não se cometerem erros que possam extremar posições sociais...
A "cartilha" tem mesmo que mudar, pois não se pode nem deve "penalizar só os mais fracos",no fundo por culpa de uma "crise" que está mais que provada teve origem naqueles que fizeram da ambição desmedida o modo para escalarem a todo custo para um plano de poder económico tão elevado,quanto injusto,tão incoerente,quanto perigoso... 
Deve-se objectar um equilíbrio de uma sociedade que não ponha o "mínimo" em causa,ou seja a sobrevivência de um qualquer "tipo" de cidadão,é que o mundo existe para todos,mas para todos mesmo,e mesmo até para aqueles que do egoísmo fazem bandeira,
conjugar esforços e premiar quem merece será o melhor caminho,mas nunca esquecendo e percebendo que a vida é feita de contradições basiadas de justiças e injustiças,e que a esse desígnio o mundo nunca pode escapar de todo...
Não se deve ser mais papista do que o papa,não convêm de ânimo leve objectar defender um qualquer extremo,mas sim ser proporcional à "palmilha do sapato" já percorrida por cada um,assim dando oportunidade pelo menos ao "tal mal nunca pior",agora se entrarmos no salve-se quem puder,então meus amigos,a guerra está aí à porta como solução radical,e o radicalismo deixa marcas "em todos",e por isso é mais perspicaz e seguro ninguém correr riscos...
Mais do que nunca estamos em tempos de tomar atitudes equilibradas, justas e solidárias,doseando o mundo com uma esperança feita de sensatez na distribuição das mais valias,em detrimento do restabelecimento insanguentado...

Custódio Cruz