Ver as notícias na comunicação social deprime qualquer um,e embora eu perceba que o "sensacionalismo" é a forma mais fácil de se vender a notícia,deveria ter-se em atenção que as "sirenes" do desespero social estão cada vez mais audíveis,e como reflexo de tudo isso,as pessoas andam alarmadas e por isso também escolhem os piores caminhos para poderem encarar as dificuldades de momento,o que equivale dizer,que no fundo as notícias deveriam ser abordadas com uma predisposição mais cuidada, para assim também se poder acreditar que estas por piores que sejam, possam ter alguma oportunidade de serem suplantadas no êxito...
Todos temos responsabilidades no envolvimento equilibrado de uma sociedade,o que também será dizer...que também todos devemos moralizar um ambiente de maior confiança na procura de soluções em tempos tão complicados como os actuais(repito).
O que se faz actualmente com as palavras na sua conjugação emocional,é travar e fazer retrair o instinto humano na capacidade que tem por si mesmo de ser diferente,e arriscar genuínamente no contágio de uma perspectiva que crie horizontes mesmo perante o adensar de nuvens negras e ameaçadoras...
E não é de certeza com aqueles telejornais longos e tenebrosos nas suas gritarias de abertura e explanação,que se ajuda a consciencializar para a efectiva realidade das dificuldades que nos esperam,e assim até,se pudesse eventualmente não alarmar mais ainda do que aquilo que a noticia já representa por si mesmo...
Não quero escrever por escrever,e se este meu texto sofre de imprecisões no conhecimento e identificação de conceitos de ética jornalística,estou pronto a aceitar essa lacuna,assim como espero que os verdadeiros jornalistas tenham a humildade para reconhecer que os "leigos" também sentem..e por isso também manifestam revolta como resultado desse mesmo sentimento...
Em minha casa a televisão toca baixinho...quando não a apago por saturação...
E é pena!...