Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deprimente o trabalho de "alguns" profissionais da comunicação social face ao actual contexto de crise económica...



Ver as notícias na comunicação social deprime qualquer um,e embora eu perceba que o "sensacionalismo" é a forma mais fácil de se vender a notícia,deveria ter-se em atenção que as "sirenes" do desespero social estão cada vez mais audíveis,e como reflexo de tudo isso,as pessoas andam alarmadas e por isso também escolhem os piores caminhos para poderem encarar as dificuldades de momento,o que equivale dizer,que no fundo as notícias deveriam ser abordadas com uma predisposição mais cuidada, para assim também  se poder acreditar que estas por piores que sejam, possam ter alguma oportunidade de serem suplantadas no êxito...
Todos temos responsabilidades no envolvimento equilibrado de uma sociedade,o que também será  dizer...que também todos devemos moralizar um ambiente de maior confiança na procura de soluções em tempos tão complicados como os actuais(repito).
O que se faz actualmente com as palavras na sua conjugação emocional,é travar e fazer retrair o instinto humano na capacidade que tem por si mesmo de ser diferente,e arriscar genuínamente no contágio de uma perspectiva que crie horizontes mesmo perante o adensar de nuvens negras e ameaçadoras...
E não é de certeza com aqueles telejornais longos e tenebrosos nas suas gritarias de abertura e explanação,que se ajuda a consciencializar para a efectiva realidade das dificuldades que nos esperam,e assim até,se pudesse eventualmente não alarmar mais ainda do que aquilo que a noticia já representa por si mesmo...
Não quero escrever por escrever,e se este meu texto sofre de imprecisões no conhecimento e identificação de conceitos de ética jornalística,estou pronto a aceitar essa lacuna,assim como espero que os verdadeiros jornalistas tenham a humildade para reconhecer que os "leigos" também sentem..e por isso também manifestam revolta como resultado desse mesmo sentimento...
Em minha casa a televisão toca baixinho...quando não a apago por saturação...
E é pena!...