Foto José Castilho
Só quem se desloca "ao mirante da praia da claridade" pode aquilatar da emoção que se sente...
Só quem ama a Figueira da Foz,
se arrepia com a "libertação profunda" de um símbolo histórico ali perante a face doce do mar...
Só quem ali brincou,
ali passeou,
ali se acalmou,
entende porque a esplanada está ampla e quase brilhante...
Foram-se as amarras do descontentamento,
sumiram-se as ameaças de desmoronamento,
conquistaram-se de novo "os caminhos perdidos" numa decência indecente e inaceitável...
Juro que me senti bem...
Juro que regressei ao passado...
Juro que fiquei feliz e até mais calmo do que em todos os outros dias onde o constrangimento e a limitação me sufocavam...
Do "camarote do povo",
podemos agora ver os "melhores cenários da nossa Figueira",
sem que por mal instalados se perca o entusiasmo de quem empurrado entre vedações,
não se sentia predisposto,
nem na liberdade de uma felicidade que tinha que começar à nossa volta...
Bem sei que só falta "o quase" para as "estrelas sorrirem",
mas caramba,
em tempo de crise,
haja alguma coisa que nos anime,
numa Figueira da Foz que vai ter que mudar custe o que custar...
Parabéns a quem se sente responsável pelo brilho deste feito assinalável...
Porque te quero tanto Figueira da Foz ?
Custódio Cruz