Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mais vale tarde do que nunca,e mais...quero lá saber quem são "os donos e os seus amigos"...


Texto a baixo e a negrito, por Agência Lusa, publicado em 23 Ago 2012 - 13:36

Câmara da Figueira da Foz identifica 700 imóveis degradados no processo de regeneração urbana...
A Câmara da Figueira da Foz tem em curso um processo de regeneração urbana que permitiu identificar no concelho 700 imóveis degradados, cujos proprietários vão ser notificados para efetuarem obras de reabilitação.

Ouvido pela agência Lusa, o vereador com o pelouro do Urbanismo, António Tavares, classificou como "complexo e moroso" o processo de identificação dos imóveis degradados, garantindo, no entanto, que este se encontra "em fase adiantada".

O autarca informou que o levantamento "com sinalização em fichas individuais de todos os imóveis em estado degradado" foi feito pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e pela fiscalização camarária, tendo sido efetuadas, até ao momento, 122 vistorias pelo departamento de Urbanismo "para cálculo do orçamento" das obras a realizar pelos proprietários.

Estes são notificados para a execução dos trabalhos de conservação dos imóveis "ou demolição" dos mesmos. Caso não o façam, indicou o vereador, o caso é comunicado à autoridade tributária e o município "poderá avançar para a expropriação, se assim o entender".

António Tavares lembrou ainda que os indicadores nacionais "apontam para o fim da expansão da construção urbanística e o início de uma fase de reabilitação e regeneração urbana" e, nesse sentido, o processo em curso "visa vários objetivos", o primeiro dos quais passa pela criação de uma base de dados de edifícios degradados, "ponto de partida" para um trabalho de reabilitação urbana.

Segundo o vereador, a intervenção de regeneração e reabilitação de imóveis incidirá principalmente "no centro urbano" da Figueira da Foz, "promovendo um movimento de vivificação da cidade", em colaboração com entidades privadas "parceiros fundamentais e primeiros interessados" nesta matéria.

O processo visa, igualmente, incentivar a economia local "uma vez que os proprietários são estimulados a conservar os seus imóveis e a dinamizar o mercado do arrendamento, revitalizando os espaços até aqui desocupados", alegou.

António Tavares sublinhou que o processo "tem também objetivos fiscais" que passam por apresentar à autoridade tributária a lista dos imóveis qualificados como degradados "para efeitos de majoração do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] em 30 por cento", conforme determina a lei.

Por outro lado, o vereador lembrou que as obras de reabilitação urbana "são contempladas com a aplicação de benefícios ao nível de taxas" relativas à sua realização, nos termos do novo regulamento urbanístico municipal.
Por Agência Lusa, publicado em 23 Ago 2012 - 13:36


Medidas tão positivas quanto pertinentes, digo eu :
Exemplo típico dessa falta de aplicação da lei,é a que se assiste há já alguns anos na intercepção do cruzamento das ruas Cândido dos Reis e o Passeio Infante D.Henrique,e onde vedações não só inestéticas como perigosas para o cidadão em plena via pública ,colocavam em evidência uma imagem de perfeito reboliço,vergonha e prepotência...
Com o "Quiosque Jardim" ali a funcionar,
e o intenso tráfego que ali naturalmente desemboca,
era caótica muitas vezes a situação nestas artérias que servem o "Bairro Novo" e "desaguam" junto ao Centenário Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz...
Já está melhor, porque as vedações perigosas e vergonhosas já lá não estão,
agora haja "coragem" para aplicar a lei na verdadeira acepção do palavra...

Já disse e volto a reafirmar,
mais vale tarde do que nunca!