Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Uma boa semana para os amigos,inimigos...e nem por isso...



Nunca foi fácil a vida para quem a vive verdadeiramente,
a desfruta no pouco que o sonho lhe concede, 
a conquista num muito que só ganha sentido no limiar do risco...
Sorriem vós,
mas as histórias que marcam os cometimentos mais impensáveis são reserva "de loucos" que passam o tempo a imaginar,
que vagueiam por entre "a selva" impelidos num convencimento tão só seu que chega a revoltar aqueles que o rodeiam,
ainda que mesmo assim conquistem admiração em esses mesmos subconscientes que só por si são menos predispostos aos reconhecimentos irrefutáveis...
Galgam escadas construídas no vento,
iluminam sonhos fitando o sol,
desfiam caminhos enfrentando um destino que se pensava igual para todos,
mas não o é,
nem nunca o pode ser...
Deixá-los viver,
deixá-los sorrir naquele cantinho que é só seu mas não fecha portas a ninguém,
deixá-los chorar afogados em mágoas teimosas mas sem cura...
Larguem-nos de mão,
porque um fim nunca justifica a diferença de não serem como vós.
E depois,
repito-o de novo,
o que acho sinceramente,
 é que vos podem vir a fazer imensa falta...

Custódio Cruz