Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 4 de junho de 2013

Figueira da Foz e o brilho da sereia...


É hora do "povo" organizar a festa,criar os meios e soltar os gritos espontâneos,viver a vida sem esperar pelas ajudas que o dinheiro impulsiona,ser igual a si próprio,e diferente numa atitude que já foi sua, e que caiu no esquecimento por culpa da indiferença despesista.
Foi fácil saltar de canto em canto,onde o encanto era feito de muito dinheiro com eventos sem alma nem coração,era o que era,e claro que não era nada mau,era fácil e não exigia nada de mais especial que não fosse a presença dos cordeiros,dos submissos a um sistema que garantia festa gorda,mas mal sabíamos que era bem paga por todos nós.
Dava para tudo,até para na refrega de um orçamento premiar uma qualquer elite que agora deixou a tinir um País,uma Região,um Concelho e uma Cidade.
Os tempos são outros,as realidades são distintas, e serão muitos daqueles que "foram ricos"que saltarão para as ruas misturando-se com a populaça,pois não há muita solução para se ser feliz à dimensão dos padrões vividos outrora,quando uns eram uns,outros eram outros,e os demais perfaziam um desenho social definido por três partes que já não há,e nem se iludam que nos tempos mais próximos o voltará a ser.
Os do topo não ensinarão ninguém a aproximar-se,e apenas jogarão com perspectivas falsas para gerir uma crise que também os está a preocupar,ainda que só por razões de instabilidade que lhes podem fazer ruir palácios e privilégios de uma liberdade onde os passos não eram controlados,nem calculados em riscos de qualquer espécie.
Vamos esperar que tudo corra bem, e vamos para a festa na esperança de esquecer mágoas do presente,e quem sabe até podendo acordar ao outro dia mais solto para uma vida que como o reafirmo não está a ser  fácil para quem quer que seja.
S.João de "arquinho" e balão,do mar à foz,da serra à praia,noite de emoções mil como que no rasto do brilho da sereia,mergulhando num banho santo que nos liberte a alma no sossego de uma esperança perdida,marchando numa fé que só quem é mesmo povo a sabe procurar sem o preço dos iluminados,mesmo que perdidos num céu de estrondos e assobios arrepiantes,sempre se pode acordar na luz de uma estrela que nos ilumine o sonho para um novo futuro.
Ponto alto na homenagem ao povo vai ser a inauguração do Mercado da Figueira,assim espero que esse espírito aconteça e perdure no tempo,que as lutas entre sensibilidades distintas se unam num só propósito,que os figueirenses rejubilem em uníssono e que o 121º Aniversário deste espaço tão emblemático quanto histórico, tenha apenas e só mais um início para um fim que não se compare com o Parque Cine ou com o Jardim Municipal.
Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,sempre e para sempre.