Quanto eles ficam felizes com este tipo de concretizações,
quantos sonhos antecipam cenários de felicidade durante os dias e as noites que antecedem o dia "D",
quantos golos marcam e impedem numa imaginação que só em eles floresce...
Aquele passe de mestre que fez saltar o treinador do banco e arrancar aplausos das bancadas,
aquele golo puxado de uma raiva só feita de amor pelo futebol,
aquele vôo do guarda-redes que arranca "bruás" de uma enorme emoção,
aqueles sentimentos puros vindos do coração...
Divirtam-se os puros,
os tais que não medem simetrias mal desenhadas pelos adultos,
que não brilham em bicos dos pés,
mas de plantas bem assentes no chão,
que no final rejubilam com a vitória,
ou "fogem" para o canto triste da derrota...
Enquanto isso,
e em qualquer uma das situações,
ignoram o ruído de convicções maiores
e pelas quais não estão nem pouco mais ou menos interessados em saber,
nem perceber...
Que seja mais um torneio para depois recordar,
crescer e aprender...
Custódio Cruz