Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mais uma grande festa...no grande Vilaverdense...


Quanto eles ficam felizes com este tipo de concretizações,
quantos sonhos antecipam cenários de felicidade durante os dias e as noites que antecedem o dia "D",
quantos golos marcam e impedem numa imaginação que só em eles floresce...
Aquele passe de mestre que fez saltar o treinador do banco e arrancar aplausos das bancadas,
aquele golo puxado de uma raiva só feita de amor pelo futebol,
aquele vôo do guarda-redes que arranca "bruás" de uma enorme emoção,
aqueles sentimentos puros vindos do coração...
Divirtam-se os puros,
os tais que não medem simetrias mal desenhadas pelos adultos,
que não brilham em bicos dos pés,
mas de plantas bem assentes no chão,
que no final rejubilam com a vitória,
ou "fogem" para o canto triste da derrota...
Enquanto isso,
 e em qualquer uma das situações,
ignoram o ruído de convicções maiores
 e pelas quais não estão nem pouco mais ou menos interessados em saber,
nem perceber...
Que seja mais um torneio para depois recordar,
crescer e aprender...

Custódio Cruz