Saber que no dia 1 de Junho de 2014,se projeta num palco de sonhos como o do Casino da Figueira da Foz, a realização de um renovado Festival de Cabeleireiros do qual a história guarda brilhos múltiplos e incontornáveis referências que o alimentaram durante muitos anos e em outras tantas edições, é muito mais do que motivo de regozijo para quem ama a nossa terra e nunca é indiferente a realizações de eventos que estão muito longe da envolvência de uma tão apregoada naftalina,que seja nociva à projeção de uma cidade, de um concelho e de um País onde em cada canto existem muitos recantos em que verdadeiros seres da arte de pentear, nos dão a conhecer o como a imagem pode transportar e transformar o ser humano para índices de felicidade ajustados "ás linhas" que o definem.
Assim, e logo pela manhã(10 horas), vão crescer ondas de talento em cortes que tendem em fazer perceber o que mulheres e homens ainda nem sonham para o preenchimento das tais linhas que de certo se vão coadunar e interligar com o desejo do próprio artista.
Por ali se vão espalhar os atrevimentos e tendências mágicas de Primavera /Verão, em sotaque luso, ainda que não só, mas também, pois que o Centro Artístico Cultural dos Cabeleireiros de Portugal, organização sediada no Porto, não poderia deixar de ambicionar ao mais alto possível, procurando com as certas participações de cabeleireiros de França e Espanha dimensionar o alargamento de um leque de emoções que possa resultar num retundo êxito, e que quem sabe até nos possa também fazer reviver os grandes festivais do passado.
O Casino da Figueira é o palco perfeito para aprumar tão assinalável evento, por lá se encontrarem "pequenos retiros" onda a história murmura a justiça de como este espaço emblemático sempre serviu com o seu melhor na projeção da nossa cidade.
Olhar para esta sala encantada, é como experimentar de quando em vez um arrepio que nos diz tanto, que nos deu tanto, que ilumina de forma peculiar as almas que se envolvam no seu jogo de luzes,
na libertação em um espaço imenso que por mais cheio que esteja nos dê como sempre dá o vazio que precisamos para nos sentirmos nós próprios, no nosso melhor da nossa autoestima, num direito que tão poucas vezes se atinge cá fora.
Meu Deus, será que quem me leia me vai perceber?
Espero bem que sim, pois o repartir das emoções é um aproximar comum, e isso soa-me bem...
Que o Festival de Cabeleireiros do dia 1 de Junho de 2014, seja arrebatador no êxito a que se propõe, porque para além do mais, será a intemporalidade a dar resposta naquilo que já é um livro dourado, e ao qual apenas se pode acrescentar o polimento de uma mais valia para voltarmos a ser o que um dia fomos.
Parabéns a quem o organiza, e também àqueles que o lembraram, ainda que aqui não se gravem os seus nomes, só o é feito, não por pedidos, mas porque tenho a certeza que em cada passo que naquele dia desenharem no palco, muitos se irão recordar de estrelas que não se apagaram com o tempo, e continuam vivas e bem vivas no coração de quem é figueirense de verdade.