Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 6 de julho de 2016

E na companhia «do calimero»,lá chegámos á final do Euro 2016...

Ainda que cada um com a sua personalidade,lá trilharam o destino dos que se entendendo numa só equipa, e numa só família,suplantam as críticas mais desconexas sob o ponto vista prático de um jogo que nasceu «na rua»,e onde os teóricos de fora para dentro,sempre se fizeram valer pelo que são,e não pela essência da paixão que tanto os contraria no palpitar das certezas que nunca «os arrepia»,e apenas os decepciona numa vaidade alicerçada em uma frieza de argumentos confrangedoramente incapazes... 
Portugal estás na final do europeu 2016,para alguns sob o efeito da sorte,e até dos milagres mais recônditos da vida,e isto por uma tal confusão de sentimentos,que só pode ser destrinçada por quem sabe e sente um chamamento oriundo de um intimo que nada tem a ver com o sobrenatural,mas sim com abnegação,o crer e a vontade com se olhando para dentro de nós,se descobrem metas destinadas a quem as merece,e não aos que as projetam perdidos em labirintos onde o Patrício não iria ser decisivo em nada,o Fontes e o Bruno não conseguiriam suster as investidas britânicas,o Rafael não iria «guerrear» na defesa do seu inegável valor,o Renato não mostraria o perfume majestoso do seu talento,o Nani não justificaria o belíssimo contrato conquistado nesta semana do euro,e nem o Ronaldo iria dar aquele cabecedão nas críticas estúpidas com que o brindam a torto e a direito. 
Sem deslustre para os demais,apenas personalizo nestes exemplos a prova mais do que certa,de que afinal Portugal em vez de não ter nada para estar na meia final,palmilhou isso sim,com os ajustes humildes de quem sabe ambicionar,o caminho que agora o levou até ao palco dos eleitos,e onde se saberá quem vai ser o novo Campeão Europeu. 
A seleção liderada por Fernando Santos,contra o Pais de Gales,foi igual a si própria,sendo consistente na sua ligação entre os setores,e fazendo uso da atitude aqui já desmistificada,atacou quando tinha que atacar,defendeu quando tinha de o fazer,e deu azo à sua maior capacidade criativa para marcar a diferença entre quem sabe,e quem meritoriamente o tentou contrariar. 
Soube lidar com os índices psicológicos devidos,não se perdendo em medos que só traem quem se deixa conquistar por estes,silenciando «os cânticos de sua majestade».e elevando os instintos lusos ao rubro,com a repetição de uma história, que nos é tão peculiar no destino com que dobramos qualquer «cabo de tormentas». 
Não me digam agora que não temos nada para estar na final,e mesmo que o façam,cuidado,porque os nossos «putos endiabrados»,cada vez mais estão danados «para a brincadeira»... 

Então até Domingooooo