Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"Era uma vez um Mercado da Figueira"...



Começar a manhã com uma bica bem quente no Café Papagaio,é muito agradável,abrir os Jornais Diários e deparar com mais um capítulo emocionante da "Telenovela" que mais em voga está nos meandros da sociedade figueirense,melhor ainda,e digo mais até,é mesmo "brutal"(no bom sentido clara está),continuarmos passado tanto tempo a ver empatados argumentos sem que se traga nada de novo,e pior do que isso,continuar-se a assistir a "expedientes repetitivos" da parte de certo "tipo de gente",que mais me parecem não olhar a meios para atingir fins sem sustentação estruturada,quem sabe se por capricho,ou vá lá saber-se porquê...
Para título da referida "telenovela" já eu arranjei um nome :
"Era uma vez um Mercado da Figueira"
Assim,o último "reduto do POVO",ultrapassa largamente os "mediatismos artificiais e propositados" que pretendem lançar a confusão em detrimento de uma das maiores preocupações que aflige os Figueirenses,e que como numa "Guerra" mais não assumem do que puras "manobras de diversão" para a concretização de objectivos que cada vez mais evidenciam uma falta de transparência impressionante,e mesmo de uma gritante falta de sentido humano...
Neste caso,nem me estou a referir ao facto da revelação feita na reunião de Câmara de ontem,de que no dia 13(Segunda-Feira) e no CAE pelas 19 horas iria(finalmente!!)ser feita a apresentação pública de um Projecto sobre a intervenção física no Mercado Engenheiro Silva,e para além do mais também por acréscimo,o da requalificação também da zona envolvente do Forte de Santa Catarina,pois que quanto a isso e nessa matéria já o disse,também já não era sem tempo,e vamos lá então ver o que nos trazem de novo.
Em princípio e atendendo há hora dessa apresentação,se calhar só lá vou aparecer eu,que sou um grandessíssimo teimoso e o único que tem dúvidas neste processo.
Enfim,limitações intelectuais próprias de um "vendedor de pantufas",e de um insubordinado de natureza social...
E agora passando adiante,e até porque vou voltar ao cerne das notícias lidas no Diário de Coimbra e no Jornal "As Beiras",
a adjudicação dos ditos projectos foi feita embora com a "carroça á frente dos bois",e a forma como foi aprovada só "variou" em gestos e atitudes previsíveis,e que "pareceram" calculados com esse mesmo objectivo.
O meu maior reparo de hoje,mas que já seria de esperar há muito,e até pelo distanciamento que venho evidenciando relativamente ao senhor Eng.Daniel Santos,ficaram bem justificados nesta reunião,onde este manteve um silêncio confrangedor sobre o Mercado da Figueira,só aceitável para quem vai "ouvir um fado e sabe muito bem a letra,a música e os sentimentos de cor e salteado",e também por isso mesmo deixa andar "a carruagem" até onde ela pare,ou sei lá,onde ela até talvez se estampe...
Olhe senhor Eng.Daniel,nem foram os nossos desencontros naquela "célebre" reunião que me dividiram da "credibilidade" que tinha pelo senhor anteriormente,mas sim a sua "atitude passiva" e do "seu" Movimento para com o futuro do Mercado da Figueira,isso é que me revolta,e agora deixe que desabafe ainda mais um pouco,que numa outra reunião em que o pretendi cumprimentar de forma educada e apesar desses nossos naturais desencontros,o senhor e apesar de tudo não deixou de responder também de modo educado,mas com uma "expressão e limitação" de disponibilidade que me tem feito pensar de mais,e questionar mesmo que tipo de personalidade o senhor tem,porque sinceramente não esperava.
De facto quem vê caras não vê corações,já o diz o povo e com razão...
O Miguel de Almeida entrou "numa de dar à sola" no momento da votação,o que também não entendi,e o Tiago Cadima mostrou-se um "rapazinho cuidadoso", não votando a favor de nada,porque "daquelas matérias" também segundo se diz,pouco ou nada tinha como conhecimento.
Aos "comandados" do senhor Dr.João Ataíde nada de novo se passou,a não ser "a teimosia" nas convicções pouco sólidas,e que por isso também são pouco esclarecedoras e quiçá nada convincentes.
Já se o senhor Eng.Daniel Santos estava acompanhado por "algum ou alguma colega" do Movimento 100%,não me apercebi de qualquer eco nesse sentido,o que se calhar até é normal...
O senhor(verdadeiro senhor) Vítor Coelho,é que não estava de certeza absoluta.
Quanto ao resto,fica para amanhã,que já se faz tarde,mas já agora e "em primeira mão",vos informo que fui convidado para ir treinar uma equipa de futebol para a Angola,mas não aceitei,por duas razões fundamentais :
O Mercado da Figueira,e o "medo terrível" que sempre tive de morrer longe da minha querida Figueira da Foz...