Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 18 de fevereiro de 2012

E agora...


É verdade...



Desde 2007 que aprumei os meus sentidos na captação de gestos,atitudes e sentimentos em volta de conceitos que floresceram entretanto sob a designação eminente de um eventual processo de Regeneração Ribeirinha,incluindo como é óbvio o da remodelação ou requalificação do Mercado Eng.Silva da Figueira da Foz...

Comecei por alertar os meus colegas concessionários do Mercado de que era tempo de se acordar para uma realidade que se revelava galopante e dessincronizada com os nossos interesses pessoais, e mais seguramente ainda com os anseios dos Figueirenses que podem uma "outra vez" sair frustrados de uma "obra de mau gosto",e que deite por terra o espectro histórico,tradicional e cultural do único espaço actualmente na Figueira da Foz que reúne condições atractivas para que de ano a ano e já lá vão 120,se revele como um trilho referencial de muitos portugueses e imensos estrangeiros...

É ali que se vive a possibilidade de uma vivência de emoções únicas,que também têm sido arredadas impiedosamente em "outros casos" pela "frieza dos sentimentos",e que desde há muito se instalaram como forma de conduta de todos aqueles Países que se inspiraram em cópias filosóficas da "Máfia Grega",aquela tal que hoje é o expoente máximo do declínio na Europa...

Estamos em 2012,e "parece" que chegou o "tempo do tudo ou nada",não só para nós e para os que tanto gostam do "Mercado da Figueira",mas também para "os outros" que até aqui pareciam evoluir na conciliação da marcação da diferença,mas agora revelam bruscamente "sorrisos preocupantes",e de uma tal previsível interpretação,que semeiam cada vez mais "o temor" sobre qual será o futuro desta autêntica sala de visitas do Concelho da Figueira da Foz...

Estamos preocupados,mesmo muito preocupados,e agora só mesmo a arte e o engenho inspirativo de um providencial "Toque de Calcanhar",poderá acertar agulhas e dissipar interrogações como que em "geito" de quem "marca um golo"perante o desespero do susto eminente de uma derrota mais do que previsível,e que, até ainda assim se pode transformar numa enorme explosão de contentamento dos que tiveram menos margem para rir,mas que até podem acabar a sorrir...

Sim adoro futebol,mas não estou a falar do "pontapé na redondinha",embora que fora deste sejamos na mesma humanos, e tenhamos a essência das emoções idênticas,e no que diz respeito a "malabarismos imprevistos",porque não, também não deixarmos de poder ser mestres...

Haja inspiração,e alguma sorte...e tudo pode acontecer...


Custódio Cruz