Desde 2007 que aprumei os meus sentidos na captação de gestos,atitudes e sentimentos em volta de conceitos que floresceram entretanto sob a designação eminente de um eventual processo de Regeneração Ribeirinha,incluindo como é óbvio o da remodelação ou requalificação do Mercado Eng.Silva da Figueira da Foz...
Comecei por alertar os meus colegas concessionários do Mercado de que era tempo de se acordar para uma realidade que se revelava galopante e dessincronizada com os nossos interesses pessoais, e mais seguramente ainda com os anseios dos Figueirenses que podem uma "outra vez" sair frustrados de uma "obra de mau gosto",e que deite por terra o espectro histórico,tradicional e cultural do único espaço actualmente na Figueira da Foz que reúne condições atractivas para que de ano a ano e já lá vão 120,se revele como um trilho referencial de muitos portugueses e imensos estrangeiros...
É ali que se vive a possibilidade de uma vivência de emoções únicas,que também têm sido arredadas impiedosamente em "outros casos" pela "frieza dos sentimentos",e que desde há muito se instalaram como forma de conduta de todos aqueles Países que se inspiraram em cópias filosóficas da "Máfia Grega",aquela tal que hoje é o expoente máximo do declínio na Europa...
Estamos em 2012,e "parece" que chegou o "tempo do tudo ou nada",não só para nós e para os que tanto gostam do "Mercado da Figueira",mas também para "os outros" que até aqui pareciam evoluir na conciliação da marcação da diferença,mas agora revelam bruscamente "sorrisos preocupantes",e de uma tal previsível interpretação,que semeiam cada vez mais "o temor" sobre qual será o futuro desta autêntica sala de visitas do Concelho da Figueira da Foz...
Estamos preocupados,mesmo muito preocupados,e agora só mesmo a arte e o engenho inspirativo de um providencial "Toque de Calcanhar",poderá acertar agulhas e dissipar interrogações como que em "geito" de quem "marca um golo"perante o desespero do susto eminente de uma derrota mais do que previsível,e que, até ainda assim se pode transformar numa enorme explosão de contentamento dos que tiveram menos margem para rir,mas que até podem acabar a sorrir...
Sim adoro futebol,mas não estou a falar do "pontapé na redondinha",embora que fora deste sejamos na mesma humanos, e tenhamos a essência das emoções idênticas,e no que diz respeito a "malabarismos imprevistos",porque não, também não deixarmos de poder ser mestres...
Haja inspiração,e alguma sorte...e tudo pode acontecer...
Custódio Cruz