Um olhar tão inigmático quanto o meu...
A sinceridade inoportuna da qual nunca nos conseguiremos desligar...
Os olhos atentos a qualquer movimento que tem que ter uma explicação própria,
e não a convencionada por quem quer que seja ...
Um coração enorme e lindo,
escondido para lá de uma face que interpretava mais,
mas muito mais,
do que se manifestava no momento da "magia observativa"...
Os gestos que não enganavam,
de uma foto para uma circunstância precisa,
mesmo até que apagada da luz que iluminava "os dias brilhantes"...
Naquele dia foi pior,
muito pior...
Mais uma vez cumpriste com a tua palavra,
com as tuas precepções,
com as tuas razões,
com as tuas promessas,
mesmo até aquelas que eu nem queria ouvir falar...
Estavas hirta,fria e distante...
À minha presença por uma primeira vez estives-te insensível,
foste incapaz de um pequeno sinal que fosse,
de um olhar que me confortasse a alma
e me pudesse devolver a esperança desde a última vez...
Afaguei algumas lágrimas que me deixas-te de recordação,
beijei-te a face dura e estranha,
num vazio que eu não queria entender
e que ainda hoje não consigo aceitar...
Já lá não estavas,
já lá não moravas,
já por lá não vivias para aconchegar as minhas queixas,
os meus dissabores ou emoções escondidas,
ás quais sorrias ou choravas
A sinceridade inoportuna da qual nunca nos conseguiremos desligar...
Os olhos atentos a qualquer movimento que tem que ter uma explicação própria,
e não a convencionada por quem quer que seja ...
Um coração enorme e lindo,
escondido para lá de uma face que interpretava mais,
mas muito mais,
do que se manifestava no momento da "magia observativa"...
Os gestos que não enganavam,
de uma foto para uma circunstância precisa,
mesmo até que apagada da luz que iluminava "os dias brilhantes"...
Naquele dia foi pior,
muito pior...
Mais uma vez cumpriste com a tua palavra,
com as tuas precepções,
com as tuas razões,
com as tuas promessas,
mesmo até aquelas que eu nem queria ouvir falar...
Estavas hirta,fria e distante...
À minha presença por uma primeira vez estives-te insensível,
foste incapaz de um pequeno sinal que fosse,
de um olhar que me confortasse a alma
e me pudesse devolver a esperança desde a última vez...
Afaguei algumas lágrimas que me deixas-te de recordação,
beijei-te a face dura e estranha,
num vazio que eu não queria entender
e que ainda hoje não consigo aceitar...
Já lá não estavas,
já lá não moravas,
já por lá não vivias para aconchegar as minhas queixas,
os meus dissabores ou emoções escondidas,
ás quais sorrias ou choravas
pelo amor com que nunca me faltas-te...
Feliz aniversário minha mãe,
junto do pai que tanto te procurou depois,
e que espero agora esteja junto de ti
Feliz aniversário minha mãe,
junto do pai que tanto te procurou depois,
e que espero agora esteja junto de ti
como tu sempre quises-te...
Minha Mãe...
Minha Mãe...
minha Mãe...
"nossa" Mãe...
Custódio Cruz