Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 10 de março de 2013

A "Bela" e o "Monstro",,,

A frieza de um "Monstro de betão", sobrepondo-se ao encanto de um dia de inverno...
Aqui está bem evidente se mais provas fossem precisas,
de que a Figueira é um recanto brilhante até quando os "focos de luz" se escondem no maciço negro de nuvens emanadas do frio...
Aqui é bem claro o quanto a ambição humana maltrata um quadro de luzes naturais,
e onde a mescla das cores nos enchem os olhos  de encanto,
ainda que infelizmente certificado pela edificação do betão,do alumínio,do ferro e do vidro,
conjugados com o mau gosto de "um bicho chamado homem",
que por ser tão trapaceiro, até consegue deixar "envelhecer de novo",
algo que afinal também só era para que uns quantos pudessem meter "algum ao bolso".
O certo,
e tenho aqui que reconhecer,
que se não fosse esta contradição entre a barbaridade e o belo, 
não tínhamos o Sérgio Vieira a brilhar mais uma vez com a sua inseparável máquina, 
e a sua enorme sensibilidade artística.
Bom,valha-nos isso...


CNC