Foto de Augusta Machado
Não são as luzes que te dão o brilho,
mas os contornos que te perfazem a silhueta...
Não são os projetores que te soltam na ribalta,
mas a areia fina que te dá a subtileza...
O mundo rola e rebola,
e o azul do mar abraça-te de forma fiel em um silêncio projetado só para as coisas belas.
Figueira porque te quero tanto,
e invades os sonhos das minhas ilusões,
libertas almas oprimidas no pensamento e arrepias corações num só momento.
Tens o dom da natureza pura,
e a face quente e fria dos desejos mais pedidos...
Por aqui se chora e sorri,
mas por aqui,
talvez só por aqui...
Custódio Cruz
Um dia destes perguntei "a dois amigos"se achavam que revendo o meu blog desde sempre, poderia eu escrever um livro sobre "alguma coisa",um disse-me de forma séria mas pouco convencido que o escrevesse e que o resto deixá-se por sua conta,o "outro", em consonância com a sua cara metade esboçou sorrisos de gozo e expressões de amesquinhamento pessoal,proferindo mesmo hipóteses de até a uma edição se seguir outra...
É por isso que gosto do "meu canto",porque aqui analiso e observo a capacidade que os meus sonhos têm de voar,talvez porque seja simples de mais devê-se também ser convencido de menos,porque podendo ser puro e genuíno, não deva ser no entanto pretensioso em horizontes inacessíveis...
Resta-me o sorriso dos inocentes,na certeza porém que gosto de quase tudo o que escrevo,ainda que entre a articulação de tantas letras continue na dúvida se estarei sozinho na captação de sentimentos que me conseguem emocionar vivamente...
Caramba,eu também só falei num "livrito",e isto entre tantos que por aí enchem estantes de lixo mal arrumado...
Quantos aos tais ditos dois amigos,um é culto porque é,o outro é culto porque os transcreve,já sobre os dois fico sem saber se alguma humildade os faz encontrar por aqui alguma coisa que possam entender ,e muito mais do que isso saber sentir...
Há pois...os sentimentos não se sabem...
Custódio Cruz
(28/04/2013)
23 horas e 59 minutos