Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 9 de abril de 2011

Um pesadêlo que nos persegue(comerciantes do Mercado da Figueira) há muito tempo...


Escrito por José Santos ( Diário de Coimbra ) FIGUEIRA DA FOZ Balbúrdia no Mercado Municipal com a ASAE a fiscalizar balanças... Pouco depois das 11h00 da manhã de ontem uma brigada da ASAE tentou fiscalizar a aferição das balanças nas várias bancas, o que levou o presidente da Associação dos Vendedores do Mercado Municipal Eng. Silva a intervir e a solicitar a identificação dos respectivos agentes, que se terão recusado por não reconhecerem legitimidade ao presidente da Associação.Este desentendimento de procedimentos levou à intervenção da PSP para esclarecimento da situação, que envolveu também o responsável do mercado. Após uma breve reunião, foi comunicado aos vendedores que teriam oito dias para regularizar a aferição das balanças.Pelo que soubemos, durante décadas, a autarquia tinha um aferidor municipal que se encarregava dessas funções anualmente, pagando os vendedores as respectivas taxas por esse serviço, mas nunca se preocuparam em serem eles a solicitarem a prestação de tais serviços.Custódio Cruz, presidente da associação do Mercado, já tinha ventilado o assunto com os vendedores e explicou ao nosso jornal «que a aferição já não era feita há ano e meio», mas que a culpa não era dos vendedores. «Se o aferidor municipal deixou de fazer esse serviço deviam ter informado os vendedores dos procedimentos a seguir», referiu.Mas ultrapassado o problema e como tinha sido dado um prazo de oito dias para resolverem o assunto da aferição, a confusão foi maior quando ontem por volta das 15h00, uma brigada com 6/7 homens entrou mercado adentro e começou a verificar a documentação das balanças e a ver se a certificação estava no prazo legal. Nas situações onde verificaram incumprimentos levantaram os respectivos inquéritos, o que criou uma revolta maior, porque lhes deram um prazo de oito dias. Sentem-se injustiçados e revoltados e dizem mesmo que «isto foi uma vingança ou represália pelo que se passou na parte da manhã».No local estava também o aferidor municipal, mas recusou-se a prestar qualquer explicação sobre a falta de aferição.Para a directora da ASAE/ Coimbra, Margarida Basto, «foi uma fiscalização no âmbito das suas funções, fazemos os respectivos inquéritos, e depois uma comissão apreciará o assunto, dando sempre oportunidade das pessoas apresentarem a sua defesa» explicou ao nosso Jornal, dizendo ainda que «não é a ASAE que aplica qualquer coima». Por outro lado lembrou «que os comerciantes têm que anualmente aferir as suas balanças e que há várias entidades certificadas para esse efeito».A Associação dos Vendedores do Mercado vai aguardar os inquéritos, mas segundo Custódio Cruz, vão «ponderar e reunir com juristas para se necessário apresentar uma queixa» disse.


Este acontecimento quase teve direito a televisão e tudo...não tivessemos "nós" um "vidente" lá no Mercado...