Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Onde já vi este filme?Não me lembro por agora...


Dois agentes da PSP simularam crime para prender inocente

6 de Outubro, 2011
Um homem esteve preso durante cinco meses por ter tentado matar um vizinho com dois tiros. Mas a Polícia Judiciária concluiu agora que tudo foi encenado por dois agentes da PSP, avança o Correio da Manhã.
Um agente da PSP do Cacém, Luís Maria, tinha um conflito com outro vizinho, Mário Brites, relativamente ao condomínio. O agente e outro colega garantem que, à porta do prédio, o vizinho disparou dois tiros para tentar matar o agente. Esta acusação valeu a Mário Brites cinco meses de prisão que poderiam chegar a 16 anos, pena máxima para o crime de homicídio qualificado na forma tentada, escreve o CM.

Mas após investigação da PJ, ficou concluído que o homem não disparou qualquer arma e que toda a cena foi encenada pelos dois agentes policiais, como forma de vingança. Os outros vizinhos, que assistiram à cena pela janela, testemunharam também que não foi disparado um único tiro e a Judiciária deparou-se com várias incongruências nos depoimentos dos polícias.

Além disso, a cápsula da bala e a pistola do alegado crime só foram encontradas no local horas após a discussão. Ao longo destas horas nunca a PJ foi chamada a realizar perícias e só um mês mais tarde é que o processo chegou à Judiciária.

Com o argumento de que Mário Brites tinha sido apanhado em flagrante, a PSP não chamou a PJ e foram os próprios agentes que entregaram o suspeito ao tribunal. Só depois de a Judiciária ter tido acesso ao processo é que desmontou a versão dos polícias e concluiu ter-se tratado de simulação.

O Tribunal de Sintra já ordenou a libertação do homem que, por ter sido preso, perdeu o emprego que sustentava a sua família, tendo quatro filhos menores a cargo.

SOL