Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 13 de novembro de 2011

Fotos musicalizadas...

Foto de Séigio Vieira


A sensibilidade existe mesmo...
Não tem idade...
Não tem credos...
Não se capta porque se quer,
mas porque se sente...
Olhar por olhar não basta,
mas basta ser surpreendido por aquilo que parece que olha para nós...
Não chega "bater" fotos umas atrás de outras,
porque uma delas vai sempre dar mais resultado naquilo que se anseia reproduzir...
Regressar depois a casa com algo mais do que a memória,
é um desafio emocionante na comparação do que vimos e com o que ficamos...
Esta foto do figueirense Sérgio Vieira,
toca de forma previligiada um passado de brilho iluminado artificialmente com focos de luz,
mas ainda assim, mais "cintilante" na história de uma pérgola "musicalizada" pelo chilrear de passaritos, e onde a estrutura cimeira e de madeira dão um "trilho" paisagistico de frescura ou refúgio...
Eu ainda sou do tempo em que ao meio se lhe acentuavam as emoções...
Em que os pormenores tinham um valor pedagógico para quem neles vivia,
e por isso mais feliz fico,que jovens que não são desse tempo também não sejam indiferentes na procura daquilo que os toca de forma mais especial...
Por isso reafirmo que a sensibilidade é intemporãnea,
e reserva ao ser humano a opção pelo surgimento mágico de um momento distinto,
que seja também capaz de nos transportar para aquilo com que nos identificamos...
Parabéns ao figueirense Sérgio Vieira.

CNC