Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reflexão "solta" pelas rédeas do povo...(Mercado da Figueira)



Palavras e preocupações de um povo solidário...

Chiça...
Não é justo o que estão a fazer ao comércio tradicional no Mercado da Figueira da Foz..
A mente é um verdadeiro relógio, não pára - nem no sonho, nem na tristeza, na bondade ou no ódio, nem nas vivências belíssimas, quantas outras dramáticas e injustas.
Mas o que trago hoje é comum a todos. Memórias que ressaltam em si, boas, más, é o que mais acontece ao comum dos mortais, a mim, enquanto andava na marginal de Buarcos , num domingo radioso de sol e em que o mar descansava, parecendo dormir, depois de uma tremenda fúria sobre a margem, onde escavacou tudo.
Sempre que nos cruzamos nas agradáveis passeatas na marginal saúdo com cordialidade habitual o Sr. Daniel Santos, pessoa que conheço há vários anos na cidade da Figueira da Foz. O certo é que, enquanto saboreava o passeio na marginal, tranquilamente com os meus acomodados pensamentos , porque os sentia despreocupados, eis que, ao saudar o Sr. Daniel Santos , com a estima de muitos anos, veio-me à memória a luta do Custódio Cruz e dos seus colegas , no mercado Municipal. Lá se foi uma mente que passeava no sonho e na tranquilidade para soltar uma palavra íntima...
Chiça! não é justo o que estão a fazer ao comércio tradicional no mercado da Figueira da Foz. Não sei qual a posição de Daniel Santos nesta matéria. Já lá vai o tempo em que estava na Câmara, agora nem sei o que faz ao certo. Mas a mente é assim, vagueia, leva-nos daqui para ali, não sei porque me fui lembrar do Custódio, chiça...e lá fiquei com o meu desassossego.