Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Recado para um jovem e talentoso escritor...

Os Filhos do Mondego

Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam

PedRodrigues


Foram poucas as letras que lhe deixei...
"As emoções não têm plágio..."
Repare como pelo "acerto" o motivaram logo a reflectir...e isto só o faz quem tem sensibilidade...
Já a certificação do prazer é conferida no momento...e também sempre no gesto repetitivo da leitura...
Agora quanto ao preço?
Não se iluda com os "nossos idealismos"...pois à gente para tudo...e até para se marimbarem para o que sentem...mesmo depois de "roubado"...
Fica assim o meu caro em mãos com um dilema...ou escreve e guarda para depois mostrar...ou deixa a sua sensibilidade entrelaçar mãos com o coração....e dá azo ao seu talento mágico...
Quer um conselho deste humilde vendedor de pantufas?
Se puder "segure-se"...mas nunca dispense as suas emoções precipitadas, e que ou muito me engano...funcionam muito também na base da" provocação mental" para um momento único...e que nem você sabe o que vai dar...
(No bom e no mau sentido claro...)


Custódio Cruz