Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 20 de julho de 2013

FESTIMAIORCA 2013,uma luz de enorme brilho que iluminou a Tradição.

Entre o dia 12,e hoje dia 19,o renovado Mercado da Figueira mostrou uma das suas faces mais genuínas,mais capazes de argumentarem porque vale a pena que o destino da "Sala de Visitas da Figueira da Foz",nunca se transfigure numa alma que não é a sua,numa realidade de cobiça material,que se sobreponha à cor,ao som,aos sentimentos que nos elevam para emoções tão gratificantes como aquelas as que se viveram durante a semana que agora vai terminar.
Aos primeiros sinais musicalizados,ritmados e cantados das culturas que se soltavam pelo espaço,era ver o povo feliz e contente, como que fazendo a junção de uma química emocional,e protagonizando conjuntamente sinais de um contentamento e identificação de sonhos,que se transformavam em realidade,onde se trocavam os sorrisos mais puros e doces, de quem tem orgulho e defende os valores mais profundos das culturas a que pertencem.
Todo este encanto,suscitava principalmente a curiosidade nos que se deparavam com a novidade,mas não deixava de empolgar aqueles que procuram estes cenários de tradição nas viagens que fazem,nas férias que escolhem,nas tais emoções a que se expõem,mesmo que já as tenham repetidas na essência ,pois ainda assim também sabem que o resultado é sempre diferente,e sempre também capaz  de lhes desenhar um sorriso distinto.
As objectivas fotográficas dispararam milhares de trovoadas contagiantes no brilho,as crianças começavam em correrias frenéticas para serem os primeiros a abraçar os protagonistas da musica e da dança,e acabavam também eles a contracenar à sua maneira,sempre muito divertidos,observadores, e sobretudo expectantes com aquilo que os envolvimentos artísticos lhes poderiam reservar.
Já a Figueira da Foz,faz brilhar de novo a luz de um palco onde muitos portugueses e estrangeiros lhe são fiéis,onde muitos outros o quererão conhecer de novo,e agora, nas virtudes que não se descaractrizaram de todo,e assim esperam todos continuar a poder alimentar uma tradição que lhes foi servida pelos seus pais,e deixá-la  como legado aos seus próprios filhos.

FESTIMAIORCA 2013,uma luz de enorme brilho que iluminou a Tradição.

Custódio Cruz