procuro as emoções vadias do destino...
Soltando amarras da uma vontade sem vontade,
liberto a alma à deriva na imensidão do desencanto...
Salto,corro e avanço na direcção que me quiser,
ouço,entendo e compreendo,
tudo o que por aí vier...
No fim,
decerto encontro o que encontro,
mas não esqueço aquilo que mais desejo,
uma música,uma letra,uma interpretação,
uma qualquer forma que minha também seja no expressar...
Fito os olhos no que sinto,
hirto e quedo mas sempre "a caminhar",
vou para longe,longe,muito longe,
ainda que não saia do mesmo lugar...
vou para longe,longe,muito longe,
ainda que não saia do mesmo lugar...
Custódio Cruz