Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 17 de novembro de 2013

O lirismo dos tempos que passam...


Se o mundo fosse como eu queria,
de certo seria como outros também o desejavam,
"cada folha" nunca cairia sem ser parte de nós,
"cada cor" não morreria sem nos dar o tom do seu sentimento...

Juntos se desenhariam os momentos,
em conjunto se dariam ênfase às palavras,
no contar dos passos se distribuiriam as emoções mais genuínas,
no realismo da vida se conciliariam as diferenças capazes...

Entre essa vontade e o desejo se palmilharia um só destino,
onde por todos diferentes e todos iguais não obstruísse os sonhos de cada um...

Por entre cada estação se arrepiassem corações,
e em cada sorriso se conquistasse a essência de uma só alma...

Custódio Cruz