Faz tempo que não vou a eventos de nenhuma espécie,
não vou a aniversários,
não vou a casamentos,
a convívios de amigos,
e até nem me "despeço" de ninguém...
Ainda assim,
continuo a ser humano,
e vulnerável como qualquer um também me sujeito a uma ou outra excepção...
Nos últimos quatro anos acedi a únicas vontades,
dizer que não gostei de o ter feito,
seria faltar à verdade e equiparar-me às razões deste meu comportamento anti-social,
na certeza porém que nos espaços decisórios prevalece uma repulsa por encarar com certo tipo de gente que habilidosamente se misturam no seio das mentes sãs...
Vivemos num mundo de desesperados,
onde "o rasgar dos lábios" se impulsiona por dá cá aquela palha,
mas comigo não contem,
só vou onde quero e bem me apetece,
e já nem me divirto com os "cromos da vida",
deixei mesmo de os coleccionar,
não vá eu ser o cerne de um evento final,
e até aí ter que levar com figurinhas engomadas na mentira e a cheirar a naftalina...
Aos meus AMIGOS,
não quero com isto dizer que vos esqueci,
pois bem pelo contrário,
guardo-vos em lugar certo e toco o vosso coração as vezes que eu quiser,
porque vos conheço bem,
e sei que nem "o silêncio" apagará um cruzamento inesgotável no brilho pelo qual um dia se ergueram sorrisos para a vida,
e que assim jamais deixarão de espalhar a nossa amizade à dimensão de um horizonte sem fim...
Àqueles que agora já esboçam o tal sorriso,
sabem do que estou a falar,
os que se deixam enrolar em inseguranças,
melhor será não esquecerem no que significaram para mim,
e se possível entenderem que por estar igual a mim próprio,
serei sempre o "professor" predestinado na criação de uma filosofia igual para todos...
E pronto,
não façam mais perguntas,
um Bom Domingo e até um dia destes...
CNC