A vantagem era mínima,mas preciosa,Portugal apresentou-se neste jogo com a Suécia com uma personalidade assinalável,fez uma primeira parte de grande nível e sempre sabendo puxar pelo "orgulho Luso",e mais do que isso,fazendo dos suecos "gato sapato" com aquela circulação de bola que nunca se desligou da objectividade pela baliza contrária.Chegou ao intervalo a dever a si próprio o golo ou os golos que podiam ter caracterizado como um "passeio" esta aventura por terras nórdicas.
Na segunda parte,e sempre com a "alma mestra" (Ronaldo) a espalhar ameaças em cada movimento ofensivo,foi sem surpresa mas com enorme emoção que o Cr7 carimbou o passaporte para a "Copa dos Eleitos",ainda que o masoquismo de um bloqueio psicológico tivesse tomado conta de alguns jogadores,que se perturbaram excessivamente com o golo "do tal" que queriam comparar com o Ronaldão.Depois,bem depois,chefe é chefe,e o nosso Madeirense lá acabou com as dúvidas de que alguma vez a Suécia pudesse afastar o talento e a criatividade do Mundial no Brasil.
Mas meus amigos,se eu me chamasse Paulo Bento,festejaria obviamente de forma efusiva este apuramento e esta grande vitória até ás tantas,mas depois dessas tantas,e num recanto calmo pegaria na introspecção e tentava entender porque num canto ninguém salta em oposição aos adversários,ou porque depois de um golo se recuou no terreno em demasia,e isto por receios que nunca podem fazer parte de quem sonha ser mais,e quiçá até campeão de alguma coisa...
Estou feliz,estou orgulhoso de Portugal,mas também continuo com os pés bem assentes no chão,e ciente que tudo isto pode ainda ir muito mais longe,assim se perceba que em cada erro,e mesmo que no meio de muitas virtudes conquistadas,possa estar "a chave" para que um dia destes não se venha a carpir mágoas desnecessárias.
Viva Portugal caragooooooooooo