Por vezes surgem atitudes inesperadas,e até envolvidas em alguma incoerência circunstancial,a uma acção ainda que com objectivos de algum espírito pedagógico e democrático,nunca e se assim se justificar,se deverá também de deixar de ser humilde e lhe reconhecer os excessos desajustados à dita circunstância.
E estou a referir-me concretamente ao tão atrevido quanto impulsivo "figurante",que se terá lembrado de colocar um papel rasgado com uma multa de cinco euros num dos carros da Câmara Municipal da Figueira da Foz,e que por acaso até estava mal estacionado depois de ter deixado executivos daquele organismo junto ao mercado,de certo,fruto da tal impulsão provocada pelas muitas multas impostas pela Figueira Parques, e que ultimamente têm castigado quem ali se dirige
Agora responder na mesma moeda,e pior do que isso ferindo e insinuando com a retirada do "Outdoor do Mercado da Figueira" o abandono da causa,sinceramente dá muito que pensar,e faz mesmo questionar qualquer cidadão na forma do ânimo leve com que se solucionou a raiva...
O que dói agora,e como digo deixa muito para reflectir,é ver aqueles postes vazios,e lembrar o tal cartaz publicitário que até estava executado com bastante distinção gráfica.
Pela certa acredito eu,que com artifícios simples se pode conjugar um verbo indefinido,e quiçá com mais "algum" tempo tirar as tais conclusões deveras preocupantes.
Um executivo maioritário é muito aliciante para quem governa,mas não é menos "perigoso" para com quem não souber lidar com esse desafio democrático.
De resto,os tempos estão difíceis,as "turbulências" grassam de esquina em esquina,e não sei bem se colocar a tolerância de lado defenderá as convicções que tranquilizem o bem estar de todos.
Custódio Cruz