Maria Augusta Nogueira da Cruz
Dia 5 de Abril de 2014, 5 anos depois...
O tempo passa,
mas cada vez menos se sente as distancias,
parece que foi ontem,
ainda que a tua despedida já estivesse anunciada
cumpria eu o desígnio que me ensinas-te de seguir em frente mesmo que uma parte de nós tenha que se ausentar da luz dos nossos olhos...
Depois de por uma ultima vez sentir o carinho das tuas mãos por entre o desespero das minhas,
de tentar por mais uma vez perceber e conformar-me com a aquela lição que ao longo da vida tantas vezes me repetiste,
sempre continuava a preferir a luz daquele sorriso doce com que em jeito de recuo me atenuavas um sofrimento do qual nem queria ouvir falar...
Um dia no entanto a lei da vida ditou as suas regras,
tu partiste,
e por mais que não te dececione por uma filosofia que não tem volta a dar,
que deve ser ensinada a todos quantos seguem o nosso percurso,
deixa que te diga,
que te amo como sempre,
que te adoro como nunca,
e que te quero tanto como àquele sorriso que um dia espero também reencontrar...
Custódio Cruz