Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 29 de abril de 2014

Um sonho concretizado também com lágrimas...

Mas se as lágrimas se soltam,
quem as consegue parar?
Afinal tudo começou num salto entre nuvens de sonho,
de uma nau para outra brilhou um mesmo sol de ilusões mil,
pois mesmo que entre marinheiros mais e menos experientes o arrepio nunca se ausentou na ânsia de lá chegar...
Desde aquele primeiro dia em que todos eram tão pouco,
até este último em que esse pouco se tornou tanto...
Só chorou quem sentiu,
mais aqueles que não chorando,
só controlam esse segredo com a força da mente...
Mesmo que até esse fosse o seu desejo,
sobra-lhes a pressão do coração sobre a vontade de respirar,
para que a alma se liberte,
e o reflexo seja até o de apenas se cantarolar...
Cada um é como cada qual,
e num todo é tudo tão igual,
a vitória sorri e as lágrimas protagonizam a verdade da conquista,
o mundo rola e o sol põe-se,
o sol nasce,
e a história nunca se esquece...
Tantas vezes chorei,
tantas vezes sorri,
e feliz sou eu,
porque de nenhuma lágrima me esqueci...
Custódio Cruz