Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Na roda da sorte,Benfica sai a ganhar...

Cruzes canhoto,valeu mais a vitória que a exibição do Benfica,e se a sorte o protegeu,também muito foi,porque Mitroglou assinou por baixo,e Edserson,assinou por cima,mas não menos decisivo,foi ainda Aubameyang,o codicioso avançado dos alemães,ter ainda tirado o confronto para se descontrair numa boa,e depois de entrar em campo,acertar em tudo menos na baliza,como aliás não lhe é tão normal acontecer.
Só acredita quem quiser,de que estou satisfeito por mais esta vitoria de "Portugal sobre a Alemanha",mas também acredito que muitos Benfiquistas aqui no face e fora dele,não vão gostar da minha opinião,aliás como muitos não gostam por ser tão aldrabão e desonesto,e mais ainda,e isso reconheço,não perceber mesmo nada de Futebol,talvez quiçá,por estar desatualizado. Ora bem,mesmo assim,digo eu,foi confrangedora aquela primeira parte Benfiquista,numa atitude mental deficitária,perante um adversário bem estruturado taticamente,e imensamente personalizado sob o ponto de vista técnico,jogando em toda a largura do campo,e desbaratando na criação de espaços ofensivos,pela falta de sincronia nos ajustamentos defensivos das águias,que tolhidos pela mente,e viciados em marcações zonais,não acompanhavam "de perto" os movimentos da equipa Alemã. O Dortmund,chegava ao intervalo sem merecer a desvantagem,e aos Benfiquistas até lhe doíam os dedos face há tanta intensidade com que os cruzaram na procura da sorte,e mesmo até da aselhice protagonizada de amarelo. Uma ida aos balneários,deixou a fé na mensagem,e verdade seja dita,que aqueles dez minutos iniciais,mais do que terem prometido muito,trouxeram um bonito golo de Mitroglou,fruto de conquistas feitas de alguma audácia e talento,que rapidamente se esfumaram no retorno à vulgaridade inicial,que não pode fazer parte de uma equipa com a dimensão de um Benfica,só porque o Dortmund é bom,pois o Barcelona também o é, e levou quatro do Paris Saint-Germain. O "velhinho" Luisão,ainda tentou colocar ordem naquela defesa,mas o problema era no meio que estava,e como os vícios da defesa em linha não resolvem tudo,e isto porque o jogador de futebol nunca deve deixar de lado "a atitude estreita" sobre a quem se exige a marcação,e mais,manter a comunicação com os colegas mais próximos,cortando espaços,e não mais largando em cada jogada o desafio que lhe surge.,e aí,o meio campo das águias não "barrava" as entradas nas costas da sua defesa,criando descompensações que surtiam em cruzamentos perigosos,e criação de oportunidades nos remates de meis distancia. O treinador Alemão, sabe mesmo de bola,e não era por acaso que voavam aqueles passes milimétricos de uma ponta à outra do terreno,numa precisão de colocação impressionante,fazendo oscilar uma defesa que até não esteve tão mal quanto isso,mas que mais uma vez foi em Ederson,que encontrou "o Deus fodo poderoso",onde a concentração e frieza atípica de um Brasileiro,que só olha para a bola,e manda rifar as simulações,marcou toda a diferença num espetáculo de atuação que há muito atrás aqui já tinha eu antevisto na elevação de um verdadeiro craque da bola. Para a história fica isto,e isto mesmo,que se as vitórias fossem feitas de merecimentos,esta não ficava registada nos cardápios lusitanos,mas como quem marca é que deve ganhar,o Benfica venceu,acabou e andou. Aconselho no entanto,o Rui Vitória,a tentar conseguir que a sua equipa se mostre nestes confrontos onde se ganham os milhões,tão calmos e confiantes quanto por vezes parecia ele estar no banco,porque o medo tolhe os sonhos,e os equívocos tecno-táticos agravam os cenários. Onde estavam os encarnadas na boa circulação de bola que sabem executar? Foram expostos a pressão alta,e então,vão mudar de profissão por não a não terem sabido solucionar? E se tivessem feito uso do passe direto,ou articulado em profundidade para desafiar o adversário no seu primeiro terço do campo? É que para se pressionar,também se arrisca,e se dá espaço nas costas,logo com os índices mentais controlados,a vontade corporiza-se e a motivação faz brilhar o sonho... Que cena né? Pois é,o problema foi mais "na cabeça"e só não complicou no Ederson,porque é distinta a sua postura psíquica,e acredito também,que outra mais valia foi o treinador de Guarda-redes do Brasil estar a ver este jogo,sintomática foi também a sua descontração,quando aquele "papelinho" que o massagista lhe deu para tapar uma fridita,se manteve por lá o tempo preciso para que as câmaras televisivas se fixassem na sua tranquilidade,perante o desafio de estar a ser observado. Na Alemanha,o jogo é outro,e se a atitude for como a de hoje,esqueçam...