
Pronto estou a geito!...
Só já me podem pisar as mãos!...
Mas não se iludam!...
Tenho um segredo para vos contar!...
Também sei voar!...
CNC
Criei este blog para soltar as minhas emoções,as minhas palavras,os meus sentimentos aos quatro cantos da vida... Quero voar nas asas do tempo baloiçando numa doce brisa de vento,quero reagir nas minhas revoltas como num estrondo estonteante de uma tempestade ou terramoto... Quero vaguear livre e solto sem me importar com o que os outros pensam de mim,quero continuar como sempre a ser livre e feliz como sempre fui... Custcruz
Sinceramente não tenho muita paciência para não dizer o que me apetece...e quando o digo...sempre o faço com sentido de responsabilidade e imparcialidade com que sempre gostei de viver e gerir a minha conduta ao longo da vida...
Depois de ter acesso hoje a um esclarecimento público sobre a levantada polémica da provável substituição do logótipo daquele sol estilizado... que foi lançado e concretizado com um "êxito estrondoso" enquanto marca representativa da Figueira da Foz e no mandato do Dr. Santana Lopes...
Retiro as seguintes conclusões :
Por fim...gostava de informar quem anda distraído...que o Dr.Santana Lopes já cá não está...e que era bom que se olhá-se para o presente valorizando isso sim aqueles que por cá andam...
Depois tenho a firme convicção que se alguma coisa resultou "em pleno" nesse mandato...foi a capacidade de marketing fundamentada na atitude de mudar...e percorrer novos caminhos na imagem que a figueira deve ter no contexto nacional e internacional...
De lá para cá ficou o tal símbolo do sol...e nem por isso se manteve a dinâmica de crescimento que nos possa orgulhar de um presente risonho...e assim percebo que há que criar e tomar medidas...e não ficar de braços cruzados a reviver o passado...
Mas afinal de contas qual é o sol que não muda?...
Um sol cai...logo outro se levanta...
E mais não digo...
Se não calhar... claro está...
Faz amanhã um ano que a minha mãe partiu...
Pensei que seria o fim de uma história de amor...como as demais que não se alimentam... e que se não morrem... enfraquecem para sempre!...
O certo é que tudo está igual ou pouco mudou...o amor continua vivo...e nada nem ninguém consegue apagar aquela chama de uma "vencedora..." de uma vida imparável e comandada com o privilégio do coração...
Tantas histórias de vida tinha para contar desta "guerreira sem par..."onde a inteligência natural de um ser diferente... combinava a preceito com os instintos de quem ama não por amar...mas pela subtil escolha de quem só era feliz...se à sua volta a felicidade imperasse...
Ficou assim a saudade e as lembranças de um trajecto...onde o seu coração comandou a grande parte da sua...e das "nossas" vidas!..
Tivemos sempre uma "casa pequena..."porque ás circunstâncias de um dado momento de vida...a minha mãe abria as portas do amor dando guarida e compaixão a quem precisava...mesmo muitas vezes a quem ao nosso sangue nem pertencia...
Já a "panela era grande..."
Dizia ela...que não conseguia fazer pouco comer...e que até calhava bem...porque podia ser que fosse preciso para alguma visita inesperada...
Quando esta visita não aparecia...tínhamos como certo comida aquecida para o outro dia...porque também dizia ela...que era um pecado deitar fora aquilo que no mundo tantos desejavam ter... e não conseguiam...
Era esta a DªMaria Augusta...que vendeu amendoins,bolacha americana,castanhas,foi empregada no grande hotel e também nessa condição até viveu no Palácio Sotto Maior...
Pois!...não fazia de rica...mas também "não era um pau mandado..."(nem pouco mais ou menos...)e por isso desfrutava dos enormes corredores e "não se perdia no vazio..." daquelas salas sociais...que lhe diziam pouco ou nada...mas também não incomodavam o espaço de quem sabia estar no seu lugar... e também assim conseguia ser feliz por viver num palácio...
Era como espalhar o seu perfume e charme de um enorme ser humano... mesmo que pobre monetariamente...evidenciar a "personalidade muito rica..." na solidez do seu espírito...
Sempre se respeitou...e fez respeitar...
As lições ela deixou-mas...os caminhos escolho eu...
Foi isso que ela me ensinou...e até para a sua "ausência..." ela me quis precaver... quando referia de tempos em tempos:
"...caminha filho...que eu qualquer dia morro..."
Pensava que estava sempre com aquela brincadeira só para me chatear...
Mas afinal não...
Era verdade...
Deixou-me o coração nas mãos... e uma saudade no peito que não sei se conseguirá morrer...quando eu pregar esta partida a quem amo e muito quero...
Amo-te minha querida mãe...
Custódio Cruz