Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Figueirense Jorge Pelicano na descoberta de um mundo esquecido...(Sábado,dia 24 Abril no CAE)




Um filme documentário do vilaverdense Jorge Pelicano em exibição no CAE
Este sábado aqui na Figueira da Foz...


Aquela perspectiva de uma imagem genuína...
Aquele apito profundo de um som único rompendo pelo meio daquele imenso silêncio...
Aquela chegada triunfante de uma máquina que resiste ao tempo...
Aquela paragem de comboios onde pouco mais do que a natureza,completam os sons de existências tão belas quanto tristes e desprezadas...
A possibilidade de expor o olhar,
e libertar a alma entre montes e vales...
O sentimento de revolta daquele povo envelhecido,simples e solitário...
A interioridade com o rosto de um passado áureo...
e uma realidade degradada e sem aproveitamento dos seus cantos e encantos...
É isso!...
Se por lá desse para edificar cimento,
muito de certo já se tinha feito...
E com a certeza,de muito...e mal...
Porque neste país brinca-se com aquilo que não se devia brincar,e o que se devia sim,era olhar e saber olhar para a outra parte que não encontramos todos os dias,como a de um recanto saudável que nos pudesse   equilibrar a alma na sensibilidade de saber desfrutar da vida em tudo o que nos dá em magia espiritual...
Este filme documentário do Jorge Pelicano diz isto,e muito mais...

  • Um trabalho premiado e reconhecido pelos melhores,uma oportunidade de "algo" que não se pode perder,e para que se perceba de uma vez por todas que não se vive sozinho no mundo,que ao nosso lado existem lugares e caminhos de gente esquecida pelo cinismo de quem por tão "esperto" ser nem viver sabe...
Este Sábado no CAE...