Um filme documentário do vilaverdense Jorge Pelicano em exibição no CAE
Este sábado aqui na Figueira da Foz...
Aquela perspectiva de uma imagem genuína...
Aquele apito profundo de um som único rompendo pelo meio daquele imenso silêncio...
Aquela chegada triunfante de uma máquina que resiste ao tempo...
Aquela paragem de comboios onde pouco mais do que a natureza,completam os sons de existências tão belas quanto tristes e desprezadas...
A possibilidade de expor o olhar,
e libertar a alma entre montes e vales...
O sentimento de revolta daquele povo envelhecido,simples e solitário...
A interioridade com o rosto de um passado áureo...
e uma realidade degradada e sem aproveitamento dos seus cantos e encantos...
É isso!...
Se por lá desse para edificar cimento,
muito de certo já se tinha feito...
E com a certeza,de muito...e mal...
Porque neste país brinca-se com aquilo que não se devia brincar,e o que se devia sim,era olhar e saber olhar para a outra parte que não encontramos todos os dias,como a de um recanto saudável que nos pudesse equilibrar a alma na sensibilidade de saber desfrutar da vida em tudo o que nos dá em magia espiritual...
Este filme documentário do Jorge Pelicano diz isto,e muito mais...
- Um trabalho premiado e reconhecido pelos melhores,uma oportunidade de "algo" que não se pode perder,e para que se perceba de uma vez por todas que não se vive sozinho no mundo,que ao nosso lado existem lugares e caminhos de gente esquecida pelo cinismo de quem por tão "esperto" ser nem viver sabe...