O ser humano tem hoje que ter um maior,constante e exigente desafio de observação para com o seu semelhante...
A sociedade hipócrita em que vivemos criou automatismos de mentira cuidada que nos iludem muitas vezes a caminhar por um senso identificativo de uma qualquer acção que nos acontece negativamente,e à qual baseamos uma iminência lógica de aparências somativas que nos parecem determinar o alvo de um mal que nos apoquentou,e determinam assim um eventual encontro conflituoso com quem nos parece que é,mas até não é,e apenas serve a preceito objectivos de outros numa escala de ambição sem escrúpulos nem bom senso...
Esse tipo de gente é aquela que ri e sorri para nós incubrindo com a mestria de verdadeiros mentirosos, aquela tal face oculta a que somos levados a acreditar que por ali não está, mas de facto é bem real,por ser fruto doentio de quem só vive enganando os outros e criando conflitos que depois os gere com aproximações estratégicas ou afastamentos calculados,tudo dependendo assim das circunstâncias adequadas a essa mesma gestão motivada por objectivos bem definidos..
A verdade e a mentira convivem nos dias que passam na quase perfeição de uma insuspeita atitude malévola, que cresce de forma preocupante neste nosso mundo, e onde as reacções e emoções são controladas de tal forma que nos obriga a ter cuidados redobrados e convenientemente alicerçados naquela premissa fundamental de que desconfiar nunca será demais,mesmo que o bom senso sempre possa também imperar nas nossas condutas diárias...
Quem vê caras,não vê corações,
(sempre disse o povo).
Quem pensa que vê corações,
não os tente identificar em cara alguma,
(digo eu agora porque sinto e já sei).
É preciso sempre "algo" mais,não alinhar obstinadamente pelo óbvio,questionar-se e questionar atitudes,
abandonar momentâneamente a lógica somativa de circunstâncias,e assim experimentar raciocínios não aparentemente prevísiveis...
Depois..
Bem...depois...testar se possível mostrando o oposto das reacções previstas,indagar seguida resquícios de recalcamentos inerentes ao individuo ou grupo em causa,procurando reações comportamentais que determinem a possibilidade da surpresa relativamente a essas mesmas personalidades...
Ter alguma paciência sabendo lidar com o tempo,focando a máxima atenção nas tais reacções precipitadas e preciosas no avanço do conhecimento...
Acreditem que este não é um processo de seleção conclusiva e infalível,mas que dá menos margem de erro,isso eu garanto-vos com provas concretas...
Só vos peço reflexão...
para vosso bem...
Abraço para quem o quiser...
Custódio Cruz