O Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz começa a respirar os "ares de verão"...
Durante a semana começaram a aparecer os espanhóis,os franceses,os nórdicos...que "encantados" repetem voltas ao mercado...
Para quem ali trabalha não é estranho nem nunca foi...esta "maré" que começa a encher agora...e só vai esvaziar para fins de Setembro...
Regressaram em força os "relâmpagos" das máquinas fotográficas,passaram a sentir-se os "trovões" de sorrisos abertos e felizes... de quem ali encontra o ambiente de selecção natural...emanado da expontaneedade de um povo...de uma cultura...e que por isso mesmo...faz a história deste espaço há 118 anos...
Sem precisar de grandes "cuidados de marketing...e apostando na forma solta e natural...em que o "povão" se gosta de fazer sentir...tem de tudo um pouco...e num cenário sem etiquetas, nem formalismos bacocos..até se pode no meio da confusão passar despercebido se assim o entenderem...
"...É que quem quer dar nas vistas não tem tempo para olhar e sentir... o silêncio de quem por ali só quer mesmo passar..."
Lugar de vida pura e simples nas suas virtudes e contradições oportunas e inoportunas... para quem nos visita... e confirma ou se desilude...na surpresa a que se expõe...e depois se pode sentir bem ou mal...
O certo é...que é assim há 118 épocas...e a história repete-se com a "maré baixa e a maré alta"a marcar presença todos os anos.... como por exemplo em nossas casas...onde só enchemos as nossas "Salas de Visita"... quando lá vai quem gosta...e lá se sente bem...pois se assim não for..."doidinhos ficam..."por cumprir o formalismo hipócrita...e dar à sola o mais rápido possível...
O quê?...o quê?...se lá vão jovens?...
Sai lá!..segundo se diz... já faziam essa pergunta há 118 anos...
Nem tempo temos para pensar nessa questão!...
Sabem porquê?...
Porque o que a malta não sente por lá...é nenhuma "falta..." por aí além...
Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz um legado do povo...que vou defender até morrer...
Porquê eu?...
Porque também faço parte dele...
Do POVO....
