Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 5 de junho de 2010

Divagando sobre as cores do mundo!...


O mundo é feito de muitas cores,mas nem todos os seres humanos as experimentam e desfrutam no seu verdadeiro brilho comparativo.
O sonho de cada um faz criar um desenho onde se reúnam vivas,sólidas e em harmonia,mas escalando a vida tal como ela se nos apresenta,vamos optando muitas das vezes resignadamente por aquelas que apenas espelham a face de uma alma negativista,não procurando as outras,e pior do que isso,esquecendo-as sem quase darmos por isso.
Caímos numa tristeza profunda,ou espalhamos uma alegria ilusória e desproporcionada,aceitamos o desígnio ou aquele destino sem queixas e apenas constatando a força de uma só cor,como que seduzidos no trilhar de um caminho idêntico no tom da alma,na luz dos olhos e na tristeza do coração...
As cores são múltiplas e tão diferentes,combinando em pequenos mundos que quando se encontram até nos podem trazer a plena felicidade,mas sempre com o risco também de uma escuridão de um tempo perdido ou mal aproveitado,pois o problema por vezes nem está nas escolhas,o problema poderá estar isso sim em evidências que nos atingem sem esperarmos.
Pois é!...
Tudo isto não passa das famigeradas contradições do mundo,onde sem elas esta vida até não tinha sentido...
Mas caramba!...
Porquê?...Porquê?...Porquê?...
Por isso mesmo,porque se não fosse assim,não havia perguntas,e sem perguntas,não havia reflexão,e sem reflexão,não havia tantas cores,e ainda assim tanta opção para se ser feliz.
Sem nos entregarmos ao destino e também não forçando aquilo que não tem que ser,vamos deixando que a vida aconteça e apenas se programe algum envolvimento com os outros,pois de resto,o melhor é sorrir,porque com pequenos sorrisos também se dão grandes lições,e dessa forma também se está escolher outra cor,afinal aquela cor que tem mais brilho na mensagem,onde não gastamos saliva e se revelam os maiores esclarecimentos.
Cores,cores e mais cores,com umas acontece,com outras escolhemos,e com outras apenas sugerimos aquilo que nem sabemos se vai acontecer,e melhor mesmo está em saber olhar para elas e agir numa conformidade próxima da emocionalidade,mas longe de um vazio de respostas,este é que é o segredo,que como um dia me pediu um amigo meu,"divaga mas não te percas",e essa é atitude certa para que as cores nunca acabem.
Bem,espero não me tenha acontecido isso neste meu texto,é que estou convicto naquilo que escrevi e pensei,logo como acho que não me enganei a mim próprio,sinto um alívio que faz brilhar a tal luz da minha alma.
E sabem porquê?
É que cheguei a certa altura e deixei-o acontecer,e se calhar foi o melhor que fiz,ou talvez não...
Pronto,já tenho um "post" para sábado,espero que daqui se aproveite alguma coisa,e transmita também alguma cor das muitas que eu escolhi para me cruzar convosco.
Custódio Cruz