Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

E o Miguel conseguiu colocar-me a pensar...(nada mau...)

Este artigo de opinião de Miguel de Almeida...fez-me lembrar uma "disputa" verbal e breve que tive recentemente num evento do Jornal "As Beiras"...onde encontrei o seu "correligionário" de partido senhor Lídio Lopes...e onde há minha provocação tão pedagógica quanto reflectiva de que os Partidos em Portugal estariam mais ou menos "transformados em rebanhos"...ele me ripostava e tentava contrariar esta tese...fazendo como quase sempre referência como "tanto gosta" de "repisar" publicamente na notoriedade das minhas imensas aptidões para o futebol ou como comentarista radiofónico...questionando-me logo de seguida e em "geito" de resposta...se nas equipas que orientei ao longo de quase trinta anos também não havia necessidades disciplinares...


Pois...havia mesmo...


Mas o cerne da questão está mesmo nessa "postura de confusões" e "equívocos viciados" nas lideranças actuais...entre aquilo que se pode liderar... e o que se deve deixar reflectir no intuito de encontrar convergências ideológicas mais abrangentes e sobretudo humanistas...


Sim...sim...


As minhas equipas eram feitas também de rigor e disciplina...mas a autonomia de "pensamento e acção" não era aniquilada por vontades individuais,sectoriais ou partidárias...


Digamos que eram então "balizadas" em pressupostos reflectivos e abertos à construção dos objectivos consensuais...


Enfim, o certo é que o Miguel conseguiu colocar-me a reflectir e isso já é de agradecer...


E já agora...valerá a pena pensar no que eu disse ?


Se calhar não...