Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Para além do mundo que cada vez mais odeio...há um outro com que mais me identifico...






Mais do que tão só a arrepiante emoção, a complementaridade de uma história de vida que nos consegue retirar por momentos de um "sufoco" em que por vezes nos deixamos enrolar...
Se nunca neguei que vivo de emoções como do pão para a boca...não será menos verdade que só me impressiona o que me liberta de um mundo e de "um tipo de gente" que não presta, e tudo porque não "perde tempo" a ver e conhecer "histórias sem idade", mas com um brilho que encandeia e dá esperança a outras opções de vida que não só as da frieza numérica e "contos de fadas" sem o brilho do coração...
Dois irmãos encontrados por entre um cenário de guerra e dentro de uma caixa de sapatos...
uma "alma carinhosa" que os abraça como que de dois filhos de sangue se tratassem...
dois seres "quase perfeitos" mesmo que amputados de virtuosismos físicos
mas possuidores quase na perfeição de "um conto" harmoniosamente interpretado por uma voz cheia de sentimento e agradecimento por quem os ajudou a ser feliz...
mesmo até mais feliz do que aqueles que têm tudo para o ser e não o conseguem..
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O que importa não saber a idade ao certo ?

O tempo contado ao minuto retira-nos os sublimes segundos do sonho,
o esquecimento precipitado 
soma-nos o sorriso genuíno da vida..."


Custódio Cruz