Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Textos do passado,completados com o presente...




Quando me decidi em criar um blog,pensei que iria escrever sempre, e que não haveriam quebras na minha vontade que me impedissem de o fazer,afinal eu gosto de escrever,eu gosto de colocar à prova as minhas emoções,eu tenho a paixão de tentar sintetizar pensamentos com coisas simples, ou até mesmo de me alongar em textos que completem o mais possível as minhas convicções.
O que eu não pensei naquele momento,é que o ser humano não é tão previsível e controlável por si mesmo quanto desejava que fosse.

Pois é,nem esperava ser logo eu a dizer isto,e a constatar aquilo que sempre soube e interiorizei há tanto tempo,e mais,transmiti tantas vezes a "outros" que na altura bem precisaram desse alerta preventivo contra um estado emocional ameaçador do espírito...

O mundo todos os dias continua a sua volta,e em nenhum desses dias sentimos o reflexo estonteante desse movimento de trezentos e sessenta graus,mas ainda assim,sentimos outras coisas aparentemente mais simples, e que se podem complicar e refletir mesmo numa apatia decepcionante com tudo o que nos rodeia,feita de decepções, e distanciamentos com o rumo que a vida leva, e com a qual cada vez menos nos identificamos.

Sim,bem sei que se algum amigo por aqui aparecer a "cuscar", e se deparar com este texto.vai ficar algo apreensivo e preocupado,e até vai pensar que eu não ando bem,e quiçá, até estarei transtornado,e se há razão da escrita entendida não lhe retiro a lógica das coisas,se me conhecerem bem, sabem que o desafio de desabafar publicamente é a primeira reacção ao inconformismo enquanto escape a preceito para iniciar um retorno a uma luta que já mais abandonarei, por aquilo que penso,por aquilo que sou, e sobretudo por aquilo que quero continuar a ser.

Mas reconheço,ando triste com o rumo que a vida leva,e isto tudo por depreciação de valores que nunca pensei pudessem ser dispensados em certas pessoas que conheci,considerei e respeitei,e agora só as quero mesmo é ver ao longe,ou se desaparecerem da minha vista, juro que vou fazer o maior esforço para não me lembrar mais destas.
Enfim,é a vida!..
Quanto mim,não se preocupem,porque o destino será sempre o mesmo que sempre também vos irritou solenemente,perante vitórias sobre vitórias, a cada passo da minha vida vos nascerão rugas sobre rugas mal definidas,e sem que nenhum "de vós" também nunca me continue a colocar a coleira.
E então agora que já somo umas quantas esquinas dobradas,estou com um arcaboiço que nem vos passa pela cabeça.

Para quem estou a falar?

Haha,de tantos e tão poucos,que ando mais eu preocupado com as suas "saúdes" de momento,que da minha de futuro.

Custódio Cruz