Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Até sempre "peladão" dos nossos sonhos...


Também o "peladão" nos fez encher o peito,
nos uniu numa só alma.
nos fez bater o coração ao ritmo do sonho mais ansiado...
Subir àquele "palco" era sinónimo de querer,
de poder,de crescer perante quem nos queria enfrentar...
Raramente a moldura impulsionadora falhava na presença,
os gritos cá de fora faziam tremer os sentidos,
o vibrar "dos nossos",
marcavam o compasso da nossa ambição,
o "ultimo grito" rebentava na raiva de só querer conhecer a vitória...
Só quem nos conhecia nos podia definir,
só nós próprios sabíamos do que éramos capazes,
só a aposta nas emoções de um treinador louco,
catapultava a "doce face" dessa mesma loucura...
No fim,
o "peladão" estava do avesso,
revolteado,pisado,e mal tratado,
no balneário os gritos da vitória entoavam nos cantos das memórias que ainda por lá permanecem hoje,
o banho retemperador era feito de um rescaldo de uma história para contar e recontar,
depois,
bem,
depois,
era subir as escadas na companhia das emoções menos sonorizadas,
menos gesticuladas,
mas orgulhosamente conquistadas.
Com um simples gesto se olhava para trás,
e com um leve sorriso introspectivo se revia tudo num só instante,
a mente exercitava o desejo,
pois na segunda-feira a odisseia haveria de continuar...
Até sempre "peladão" dos nossos sonhos...

Custódio Cruz